29 de junho de 2015

Um convite para todos: seja místico!



                 No último Sábado, após participarem de uma Celebração Eucarística, os Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, desta capital, puderam assistir a uma formativa palestra sobre a graça mística, proferida pelo arauto Sr. Antonio de Queiroz, encarregado da sede dos Arautos de Fortaleza. No final, durante o convívio, um coral de filhos de cooperadores entoou algumas músicas que alegraram o ambiente.
                 Segue um apanhado sobre a graça mística:
                 Consiste a mística apenas em grandes fenômenos sobrenaturais reservados a um reduzido número de almas privilegiadas? Ou ela está ao alcance de todos os fiéis?
                 Para a grande maioria das pessoas, a palavra mística soa vagamente à ação misteriosa de forças superiores, alheias às da experiência racional comum. Para outros, ela se identifica com certos arroubos de alma como seria o impulso simbólico originado por um garboso hino ou uma bela bandeira.
                Já sob uma perspectiva cristã, a mística costuma ser identificada com fenômenos sobrenaturais extraordinários, como aparições, revelações, estigmas, êxtases, levitações, etc., ou seja, com aquelas inefáveis experiências divinas reservadas a almas que, avançadíssimas no árduo caminho da santidade, são objeto da especial predileção de Deus. Em consequência, ela seria inatingível para a grande maioria dos fiéis.
                Na verdade, a mística é algo muito mais acessível do que se costuma imaginar. O problema está em saber o que ela é de fato, e daí partirmos para conquistá-la - podem acreditar - sem muito esforço.
                O que é, então, a mística?
                Os fenômenos extraordinários que nos impressionam na vida de certos santos fazem parte da mística, mas não constituem parte essencial e nem sequer necessária dela. Aliás, referimo-nos de propósito a "certos santos", pois não são necessárias aparições, revelações ou estigmas para alcançar o Céu, nem é necessário ter sido objeto de tais fenômenos extraordinários para ser proposto como modelo de vida pela Igreja. Como definir então a mística?
                 Sabemos que em nossas almas atuam as virtudes e os dons. A essência da mística é  a ação dos dons. Quando eles atuam, opera em nosso interior um fator incomparavelmente superior a nós...e quanto!
                 Nessas horas - não sempre, mas de ordinário - percebemos claramente em nosso interior esse "algo" inteiramente superior e transcendente à nossa natureza, cuja ação é patente não ter sido produzida por nós, mas que está dentro de nós: é o próprio Espírito Santo que inabita nossa alma e nela atua, fazendo sentir, como diz Santa Teresa, "sua divina companhia".
           Quem sentiu a consolação que invade a alma depois de uma boa Confissão, a alegria da Primeira Comunhão, ou, no caso de uma conversão, a bondade de Deus que abre os braços para acolher e perdoar como o pai da Parábola do Filho Pródigo, não pode recordar sem saudades esses momentos em que entendeu os conceitos de perdão ou bondade com mais clareza do que se os tivesse estudado no melhor manual de teologia. Essa compreensão com sabor é toda sobrenatural e nos é dada pela ação dos dons em nossa alma.
             É a experiência pessoal do divino. Caberá à alma apenas consentir com sua vontade, não pondo obstáculos a essa ação, mas deixando-se levar pelo Espírito Santo como, no exemplo dado por Mons. João Clá, a criança é levada no colo pela mãe.
                 Quantas vezes ao longo de nossa vida recebemos um convite d'Ele para nos adentrarmos mais no seu amor... Será, por exemplo, um toque místico ao nos depararmos com a expressão maternal de uma imagem de Nossa Senhora. Nosso coração se sente tocado por esse olhar. O que aconteceu? Mais do que a expressão fisionômica de uma obra de arte, a ação de um dom do Espírito Santo nos deu com luminosa clareza a noção da imensa bondade de Maria Santíssima, que não conseguiríamos adquirir em anos a fio de estudos mariológicos.
                  Este singelo fenômeno, que pode acontecer a qualquer pessoa, agrada, é claro. Entretanto, não lhe damos a suficiente atenção porque logo somos absorvidos pela solicitude das coisas terrenas. Desviada nossa atenção para um programa fútil de TV, uma conversa banal ou um objeto material, a impressão e os efeitos dessa graça ficarão asfixiados, quando só ela bastaria para nos encher a alma e ocupar nossas cogitações durante  algumas horas.
                Tenhamos a plena certeza de que se Deus chama todos à santidade, Ele haverá de dar os meios para alcançar essa meta. E dentre eles, uma profusão de graças místicas nos acompanhará ao longo do caminho. Tenhamos a alma inteiramente aberta para elas e Ele fará o resto!
( vide: Revista Arautos do Evangelho, Junho/2013)









 Veja vídeo sobre a Graça Mística (Mons. João S. Clá Dias)

28 de junho de 2015

São Pedro, Apóstolo



                 Na solenidade dedicada ao Apóstolo São Pedro, meditemos com Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, o Evangelho desse dia:

             Ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:"Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?"
              A cidade na qual se desenvolve o Evangelho de hoje havia sido construída pelo tetrarca Filipe que, para angariar a simpatia do imperador César Augusto, deu-lhe o nome de Cesareia.
              Calcando as pedras da região, foi que se estabeleceu o diálogo durante o qual se tornaram explícitas para os Apóstolos a natureza divina de Jesus e a edificação da Santa Igreja.
              Convém não esquecermos o quanto a divina pedagogia de Jesus escolhia os acidentes da natureza sensível para efeito didático, e assim poderem seus ouvintes ter melhor compreensão das realidades invisíveis do universo da Fé.
              A esse respeito, seriam inúmeros os casos a serem citados, mas basta-nos lembrar o modo pelo qual Ele convocou os dois irmãos pescadores, Pedro e André: "Segui-me e Eu farei de vós pescadores de homens" (Mt 4, 19).
             Não se trata, portanto, de nos basearmos em razões meramente poéticas para supor que o desenrolar dessa conversa verificou-se sobre as pedras; há por detrás, um elevado teor simbólico. Ali estavam rochas que deviam perpetuar-se, e a contemplação dessas criaturas minerais, fruto de sua onipotência, tornava mais bela a solene profecia da edificação de sua indestrutível Igreja.
              Alguns autores ressaltam outro importante aspecto: o fato de Jesus ter escolhido uma região pertencente à gentilidade para manifestar-Se como Filho de Deus e fundar o primado de sua Igreja.Eles interpretam como sendo um prenúncio da rejeição do reino messiânico, pelos judeus, e sua definitiva transferência para os gentios.
              Jesus não pergunta o que pensam os outros a respeito dEle, mas sim do Filho do Homem, "a fim de sondar a Fé dos Apóstolos e dar-lhes ocasião de dizer livremente o que sentiam, embora Ele não ultrapassasse os limites daquilo que poderia lhes sugerir sua santa Humanidade".
              Eles responderam: "Uns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas".
              Os Apóstolos tinham exata noção do juízo que os "homens" de então faziam a propósito do Divino Mestre. Apesar de todas as evidências, dos milagres, da doutrina nova dotada de potência, etc., o povo não O considerava como o Messias tão esperado. Jesus surgia aos olhos de todos como a ressurreição ou o reaparecimento de anteriores profetas. Não encontravam nEle a eficaz magnificência do poder político, tão essencial para a realização do mirabolante sonho messiânico que os inebriava. Daí imaginarem-No o Batista ressurrecto, ou Elias, enquanto mais especificamente um precursor, ou até mesmo um Jeremias, lídimo defensor da nação teocrática.
     Perguntou-lhes de novo: "E vós, quem dizeis que Eu sou?"
                Bem sublinha São João Crisóstomo a essência desta segunda pergunta . Sem refutar os erros de apreciação dos outros, Jesus quer ouvir dos próprios lábios de seus mais íntimos o juízo que dEle fazem. Para lhes tornar fácil a proclamação de Sua divindade, não usa aqui o título humilde de Filho do Homem.
                Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo".
                Pedro falava como intérprete da opinião de todos, por ser o mais fervoroso e o principal. Chamou a Cristo de Filho de Deus por natureza, quando O contrapôs a João, a Elias, a Jeremias e aos profetas, os quais foram - claro está - filhos de Deus por adoção" .
                Jesus disse-lhe em resposta: "És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu".
                Ao felicitar seu Apóstolo, Jesus avalia a afirmação de Pedro a respeito de sua filiação e, portanto, de sua natureza divina e consubstancialidade com o Pai.
                Em nenhuma ocasião anterior Pedro recebeu tal elogio saído dos lábios do Salvador. Nesta passagem, ele "é feliz porque teve o mérito de elevar seu olhar além do que é humano e, sem deter-se no que provinha da carne e do sangue, contemplou o Filho de Deus por um efeito da revelação divina e foi julgado digno de ser o primeiro a reconhecer a Divindade de Cristo".
                Portanto, a afirmação de Pedro se realizou com base num discernimento penetrante, luzidio e abarcativo da natureza divina do Filho de Deus.
                Essa é a nossa Fé ensinada pela Igreja, revelada pelo próprio Deus, anunciada pelo Filho, o enviado do Pai, e confirmada pelo Espírito Santo.
                Também Eu te digo: "Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno nada poderão contra ela".
 O plano de Jesus é proclamado sobre as rochas de Cesareia, pelo próprio Filho de Deus, que Se apresenta como um divino arquiteto a erigir esse edifício indestrutível, grandioso e santíssimo, a sociedade espiritual, constituída por homens: militante na Terra, padecente no Purgatório, triunfante no Céu. O conjunto de todos aqueles que se unem debaixo da mesma Fé, nesta Terra, chama-se Igreja. Desta, o fundamento é Pedro e todos os seus sucessores, os romanos pontífices, pois, caso contrário, não perduraria a existência do edifício. Eis um ponto vital de nossa Fé: "o fato da Igreja estar edificada sobre o próprio Pedro".
(Extrato de artigo de Mons. João S. Clá Dias)

Saiba mais, inclusive sobre o Apóstolo São Paulo:

25 de junho de 2015

Novo templo dos Arautos: lançada pedra fundamental



             Quando alguém empreende a construção de um edifício, por exemplo, um castelo, em sua mente está um plano cronológico: começa por colocar os alicerces para depois levantar as paredes, sobre as quais serão postas as vigas que sustentarão o telhado e, por fim, a cobertura. Completando a obra ele poderá construir uma bela torre e encimá-la com uma cruz. Seguem-se os acabamentos, pinturas, lustres, quadros e móveis, etc. Terá, deste modo, concluído o edifício e grande será a sua satisfação.
             Não obstante, diz o adágio popular que “tudo depende do primeiro impulso”, ou seja, com o zelo e amor com que se inicia um empreendimento. Se isso é assim na edificação de um castelo, de um prédio ou simples residência, como não será com a construção da Casa de Deus? Tem esta um objetivo primeiro de propiciar ao povo de Deus um contato vivo com a sua Palavra, com os Santos Mistérios e, sobretudo, com Jesus Eucarístico, nas celebrações litúrgicas, na Sagrada Comunhão ou nos momentos de adoração.
        

             Ora, esse “primeiro impulso” para a edificação de mais uma capela, desta vez dedicada a Nossa Senhora de Fátima foi dado aos vinte dias do mês de junho do ano do Senhor de dois mil e quinze, às dez horas da manhã, com a realização, com grande decoro e solenidade da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da referida capela e da casa de formação dos Arautos do Evangelho na cidade de Nova Friburgo – RJ. Lançando a primeira pedra desta obra, desejaram os Arautos seguir o conselho do Apóstolo São Paulo: “Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo” (ICor 3, 11).
             O início da edificação de mais um templo em louvor à Mãe de Deus e de uma casa de formação foi motivo de grande alegria para todos os presentes. A solene Celebração Eucarística foi presidida por Sua Excelência Reverendíssima Dom Edney Gouvêa Mattoso, Bispo Diocesano de Nova Friburgo, e concelebrada por 17 sacerdotes diocesanos e religiosos, entre eles o Vigário Geral, Pe. Marcus Vinícius Brito de Macedo, o Vigário Episcopal Sede, Pe. Fábio da Cunha Felippe e pároco de Santa Edwiges, Pe. Antônio Leão Ferreira.


               Após a Ação de Graças, teve lugar o rito próprio à bênção da pedra fundamental. Após aspergir com água benta o local onde se situará a futura capela, Dom Edney depositou dentro da pedra fundamental a ata da cerimônia assinada por todos os presbíteros presentes, o nome das pessoas que até o presente momento contribuíram com a construção e algumas publicações. Dentre estas um exemplar da Revista Arautos do Evangelho e do Comunicado Mensal da Diocese de Nova Friburgo.
               Os Cooperadores dos Arautos do Evangelho de Nova Friburgo estiveram presentes e colaboraram vivamente para o êxito da cerimônia

23 de junho de 2015

A oração: grande meio de salvação



           “Que perfeição queres tu encontrar porventura sem a oração? Esta é a bela escola, em que se aprende a bela ciência dos Santos. Tantos estudos… tantas erudições, tantas línguas, tantas ciências diversas, são boas,… podem servir… Mas sobretudo é necessária a bela ciência dos Santos, a ciência de amar a Deus, que não se estuda nos livros, não; estuda-se diante do Crucifixo, diante do Santíssimo Sacramento”. (Santo Afonso Maria de Ligório).

            Depois do atendimento de confissões e a Celebração Eucarística , com base em vários trechos da Escritura, o Pe. Hamilton Naville, EP, proferiu neste fim de semana instrutiva palestra sobre “A oração, o grande meio de salvação”, para um público selecionado dos Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, desta Capital.
            Entre as citações, destacamos as seguintes:
           “Pedi e recebereis”(Jo 16,24); “Pedireis tudo o que quiserdes e ser-vos-á concedido” (Jo15,7);”Todo o que pede,  recebe, e o que busca encontra” (Lc 11,10); “Se pedirdes a meu Pai coisa em meu nome, Ele vo-la dará” (Jo 16,24).
            Nosso Senhor não especifica o pedido. Portanto, podemos pedir tudo o que quisermos, e nem há mal algum em pedirmos até mesmo um bem material, desde que este não insulte a Deus. E se o pedido não convier, Ele não dará o que pedimos, porém, dará algo melhor. Mas tudo quanto pedirmos, Ele de algum modo nos dará.
            As almas dos justos são sempre agraciadas por Deus, mas mesmo os maus conseguem tudo de Deus se forem importunos, insistentes, confiantes, especialmente se pedirem um bem espiritual.                    



Natividade de São João Batista



               A liturgia faz-nos celebrar a Natividade de São João Baptista, o único Santo do qual se comemora o nascimento, porque marcou o início do cumprimento das promessas divinas: João é aquele «profeta», identificado com Elias, que estava destinado a preceder imediatamente o Messias para preparar o povo de Israel para a sua vinda

              Depois de Nossa Senhora, talvez seja João Batista o santo mais venerado pelos Cristãos.
              Como a Santa Mãe de Deus, dele também se celebra a data de dois nascimentos: para a vida terrena, em 24 de junho, e para a vida eterna em 29 de agosto. Aliás, São João e Maria Santíssima eram parentes bem próximos.
              Já no Antigo Testamento encontramos trechos que se referem a São João Batista, o Precursor: estrela da manhã que com o seu brilho excedia o brilho de todas as outras estrelas e anunciava a manhã do dia abençoado, iluminado pelo Sol espiritual de Cristo (Mal. 4:2). Ver Isaías.
              Por causa de suas pregações, São João foi logo tido como profeta. Aquela categoria de homens especialmente escolhidos pela Providencia que, falando por inspiração divina, prenunciam os acontecimentos, ouvem e interpretam os passos do Criador na história, orientando o caminhar do povo de Deus.
              Os Santos Evangelhos referem-se a ele como sendo um desses homens. Talvez como sendo o maior deles (Lc 7, 26-28), uma vez que com São João Batista a missão profética atingiu sua plenitude e ele é um dos elos de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento.
              Os outros profetas foram um prenúncio do Batista. Só ele pôde apresentar o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo em pessoa como sendo o Messias prometido, o salvador e redentor da humanidade.
               Dia 24 de junho, festa deste grande Santo.

Saiba mais:
 

22 de junho de 2015

Encontros com Maria



             Nas quatro semanas do mês de Maio, a Paróquia de Nossa Senhora do Paraíso, da cidade paulista de Santo André, promoveu palestras sobre as grandezas da Mãe de Jesus, nosso Deus.
             Os Cooperadores dos Arautos do Evangelho foram convidados para proferir várias destas palestras realizadas em diversas capelas da Paróquia
             Pelas fotos abaixo podemos ter uma ideia do entusiasmo dos fiéis com a entrada, coroação da imagem e palestras proferidas por um cooperador.



Novas visitas da Imagem Peregrina



               Os Cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde continuam com o apostolado de visitas da imagem do Imaculado Coração de Maria a inúmeras residências de diversas cidades próximas a São Paulo.
               Nas fotos abaixo vemos algumas destas visitas.

Em Franco da Rocha

Em Osasco

 (clicar sobre as fotos para vê-las em tamanho maior)
Em Caieiras




Em Mairiporã


21 de junho de 2015

Encontro de formação católica



               Na festa do Imaculado Coração de Maria, realizou-se, na sede do Sodalício Sagrada Família, de Cooperadores dos Arautos de São Paulo, mais um Encontro de Formação Católica, no qual o Pe. Aarão Mazive, EP, celebrou a Santa Missa, tendo também atendido muitas confissões.
               Nessa ocasião, a menina Mariana Nunes, agraciada por Nossa Senhora quanto a um sério problema de saúde, quis manifestar – juntamente com seus familiares – sua gratidão pelo benefício alcançado, trajando roupa de anjo e coroando a imagem do Imaculado Coração de Maria de Nossa Senhora de Fátima, enquanto os presentes entoavam belos cânticos de louvor a Maria Santíssima.
               Após a Eucaristia, os participantes foram brindados com uma interessante palestra sobre o comportamento humano no transcurso das várias faixas etárias, à luz dos princípios
religiosos.


16 de junho de 2015

A família nos planos de Deus



                 No último Sábado, o programa de fim de semana do Sodalicio Nossa Senhora da Saúde, contou com a presença do sacerdote arauto Pe. Olavo Pires Trindade, que depois de atender confissões e celebrar a Eucaristia, discorreu sobre o papel da família nos planos de Deus.
                 Com base no texto bíblico do Genesis, demonstrou que Deus criou a família com desígnios sublimes, fazendo do homem e mulher “uma só carne”.
                 Salientou que Cristo elevou o matrimônio à condição de Sacramento, e com isso os cônjuges são auxiliados pela graça divina para cumprirem seu papel de colaboradores de Deus na criação de novos homens e mulheres, os quais, cumprindo os Mandamentos divinos, irão ocupar um lugar de felicidade plena para eles reservado no Céu.
                 Tratou também dos perigos que correm as famílias de nossos dias, com a tentativa constante dos seus inimigos, tentando desvirtuá-las e até extingui-las, propondo e até tentando impor um novo modelo de relacionamento contrário as leis da própria natureza.
                 No final houve o tradicional convívio entre os participantes, onde foram comemorados os aniversariantes do dia. Um coral de crianças filhas de cooperadores entoou o “parabéns”.

(clicar sobre as fotos)

12 de junho de 2015

Imaculado Coração de Maria



              Logo após à Festa do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja Católica comemora no dia 13 a Festa do Imaculado Coração de Maria.

              "Para salvar as almas dos pobres pecadores, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração" - dizia a Santíssima Virgem na aparição de 13 de julho de 1917, ao tratar do cerne de sua mensagem. Porém, não foi esta a única ocasião em que Nossa Senhora se referiu à importância dessa devoção. Mencionou-a diversas outras vezes nas suas mensagens, e tal insistência não pode deixar de ser seriamente considerada.
              Quem se tomar de verdadeiro e sincero amor por essa boa Mãe, puríssima e inigualável, e pôr em prática a devoção ao seu Imaculado Coração, será favorecido por seu contínuo amparo. Por maiores que tenham sido os pecados cometidos, Nossa Senhora intercederá pelo fiel devoto junto a seu Divino Filho, obtendo-lhe todas as graças de emenda de vida e perseverança no bom caminho.
              A devoção ao Imaculado Coração de Maria é, portanto, um dos principais remédios para a ruína contemporânea.


Saiba mais:

11 de junho de 2015

Coração de Jesus: “Não tenham medo, venham a Mim”



               Ah! Se as almas soubessem como as espero cheio de misericórdia! Sou o Amor dos amores! E não posso descansar senão perdoando!
               Estou sempre esperando com amor que as almas venham a Mim! Venham!... Atirem-se nos meus Braços! Não tenham medo! Conheço o fundo das almas, suas paixões, sua atração pelo mundo e pelos prazeres. Sei, desde toda a eternidade, quantas almas me hão de encher o Coração de amargura e que, para grande número, meus sofrimentos e meu sangue serão inúteis! Mas, como as amei, assim as amo...                

               Não é o pecado que mais fere meu Coração... O que O despedaça é não quererem as almas refugiar-se em Mim depois de o terem cometido. Sim, desejo perdoar e quero que minhas almas escolhidas deem a conhecer ao mundo como meu Coração, transbordando de amor e de misericórdia, espera os pecadores.
               Dia 12 de junho, Festa do Sagrado Coração de Jesus.


Assista ao vídeo, acessando aqui
:

10 de junho de 2015

Corpus Christi em Cuiabá



                Os Arautos do Evangelho de Cuiabá participaram da Solenidade de Corpus Christi no último dia 4  no Ginásio São Gonçalo do Colégio Salesiano.A Santa Missa foi presidida por Dom Milton Santos, Arcebispo Metropolitano e concelebrada por Dom Bonifácio, Arcebispo Emérito e demais Párocos e vigários da Arquidiocese de Cuiabá. Teve também a alegria de concelebrar a Santa Missa o Pe. Antônio Carlos Coluço, dos Arautos do Evangelho.
                A programação constou da Concentração no Ginásio Poliesportivo São Gonçalo (Colégio Salesiano), Confissões, Cenáculo, Animação com cantos,  Solene Concelebração da Santa Missa e Procissão com o Santíssimo Sacramento até à Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
                Como vemos nas fotos, os Cooperadores dos Arautos do Evangelho de Cuiabá participaram ativamente desta significativa homenagem à Santíssima Eucaristia.

 (clicar sobre as fotos)





9 de junho de 2015

São José de Anchieta, o taumaturgo


           Comemorando a festa do grande santo do Brasil, Pe. José de Anchieta, os Cooperadores de Nossa Senhora da Saúde promoveram em sua sede social a celebração de uma Missa, e assistiram a uma palestra proferida por um sacerdote arauto a respeito da vida deste santo e dos seus inúmeros milagres.
            Entre outros comentários lembrou que São José de Anchieta foi um dos primeiros missionários a evangelizar o nosso País. Seus pés descalços percorreram boa parte do território nacional. Como catequista e pregador excepcional, ensinou ao povo simples o caminho de Deus.
             Sendo profeta, descobriu os segredos de muitos corações. Por amor a Cristo e ao próximo, expôs-se muitas vezes à morte, passou fome e frio, além de tantas outras privações.
             Com seus milagres, curou doentes, dominou as feras e acalmou tempestades. Seu amor pelos índios o levou a aprender rapidamente a língua dos nativos e a compreender os seus costumes. Nascido rico, fez-se pobre, e deixou aos brasileiros a sua maior herança: a fé em Cristo Jesus.
            Sua vida é rica em milagres, alguns dos quais bem conhecidos, como a ressurreição do índio Diogo. Este nativo morreu na vila de Santos, na casa do nobre Domingos Dias, e todos o tinham por católico. Algo surpreendente se passou no velório: o corpo do Diogo se moveu, causando grande espanto entre os presentes. Aproxima-se então Grácia Rodrigues, a senhora da casa e uma das testemunhas que prestaram juramento a respeito da veracidade do fato, e o índio lhe pede para chamar o padre Anchieta, a fim de ser batizado. Segundo ele, o Santo viera-lhe ao encontro, mandando que retornasse à vida. Todos responderam ser impossível, pois o sacerdote se encontrava em São Vicente. Replicou Diogo dizendo estar o santo a apenas duas léguas de distância, perto de um riacho. Apesar de perplexos, alguns foram rapidamente ao local, encontrando Anchieta já a caminho. Quando chegou, o missionário ordenou ao índio que dissesse em público o motivo de sua ressurreição.
               Então ele passou a narrar que os portugueses o haviam instruído na Fé cristã, sem contudo batizá-lo. Ele pensou não ser necessário o Batismo, sendo suficiente levar uma vida correta. Entre as abundantes lágrimas dos presentes, o Santo batiza-o , e em seguida volta a deitar-se no caixão, entregando sua alma a Deus.
              Outro fato extraordinário comentado na palestra:  No local onde o rio Anhembi forma uma cachoeira, os remadores não lograram conduzir a canoa por entre as pedras. Em fração de segundos a frágil embarcação despencou cachoeira abaixo.
               Calcula o Pe. Vicente Rodrigues que o rio, nesse ponto, teria de 15 a 18 metros de profundidade. Os índios, hábeis nadadores, vieram logo à tona, bem como os demais viajantes.
               Passados alguns instantes, notaram a falta do Pe. Anchieta. Mergulhou o índio Araguaçu por duas vezes ao fundo do rio tentando localizar o corpo do servo de Deus. Na segunda vez conseguiu trazê-lo à superfície, escorrendo água e sem a menor lesão, “Perguntou-lhe o Pe. Vicente Rodrigues como se houvera tanto tempo debaixo d’água. Respondeu que vinha rezando o ofício da Imaculada Conceição.
               Quanto tempo terá permanecido o Pe. Anchieta sob a água? Segundo o depoimento de um dos seus companheiros de viagem - Baltasar Fernandes - o Jesuíta taumaturgo teria ficado debaixo d’água “além de meia hora”. O Pe. Pero Rodrigues fala em “obra de meia hora”. Meia hora, pouco mais ou menos, o importante é que a Providência realizou o milagre, que realçava a força da nova evangelização em terras de além-mar.