17 de julho de 2019

Os Quarenta Mártires do Brasil



          A Igreja traz hoje a memória do martírio do Beato Inácio de Azevedo e outros 39 companheiros de missão.
          O fervor missionário desse jesuíta ilustre está no início desta epopeia magnífica de 40 mártires, todos missionários e, na sua maioria, de idades entre os 18 e os 30 anos.
          Inácio de Azevedo era natural do Porto, onde nasceu em 1526, de família importante e influente. Aos 22 anos, entrou para a Companhia de Jesus, a ordem dos jesuítas, que tinha sido fundada havia apenas oito anos. Foi ele o primeiro  reitor do Colégio de Santo Antão em Lisboa, foi provincial de Portugal e foi o primeiro reitor do Colégio de São Paulo, em Braga, fundado por Frei Bartolomeu dos Mártires. Destacava-se pela penitência, oração e obras de misericórdia. Mas a sua grande paixão eram as missões!
          O seu caráter empreendedor, ativo e enérgico levou São Francisco de Borja, Superior-Geral de toda a Ordem, a nomeá-lo visitador das Missões do Brasil. Chegou à Bahia, em 24 de Agosto de 1566, juntamente com outros jesuítas. Exerceu o mandato de dois anos, com grande dinamismo e oportunas medidas de governo. Regressou a Portugal, em 24 de Agosto de 1568, canalizando todo o seu empenho em conseguir reforços missionários para o Brasil, tanto de Portugal como de Espanha. Reuniu uma expedição de 73 jovens religiosos que, antes de zarparem nas três naus da frota do Governador do Brasil, fizeram uma preparação cultural e espiritual de vários meses, na Quinta de Val de Rosal, na Charneca de Caparica. Ali, fizeram todos os Exercícios Espirituais e receberam lições de geografia, de catequese e de pedagogia missionária adaptada ao trabalho evangelizador no Brasil.    
         A nau em que viajavam levava 32 portugueses e oito espanhóis, sendo dois sacerdotes, um diácono, 23 jovens estudantes e 14 irmãos. Nas Canárias, foi atacada por protestantes calvinistas, que, atacando a sua nau, quiseram poupar os tripulantes e os soldados, mas gritaram contra os jesuítas: "Mata, mata, porque vão semear doutrinas falsas no Brasil".
          Inácio foi ao encontro deles, com a imagem de Nossa Senhora nas mãos, dizendo em alta voz:
         "Todos me sejam testemunhas como morro pela Fé católica e pela Santa Igreja Romana". Já ferido mortalmente, ainda dizia aos companheiros: "Não choreis, filhos. Não chegaremos ao Brasil, mas fundaremos, hoje, um colégio no céu". Era o dia 15 de Julho de 1570.
           Humanamente falando, foi uma catástrofe para a evangelização do Brasil. Mas sabemos que, aos olhos de Deus, os mártires são os melhores evangelizadores, no dizer de Tertuliano: "Sangue de mártires é semente de cristãos".
           Foram beatificados a 11 de Maio de 1854, pelo Papa Pio IX. Tratou-se, na verdade, do reconhecimento e aprovação de um culto que já existia anteriormente. A sua festa litúrgica foi fixada no dia 17 de Julho.
                                                    Gaudium Press - Agência católica de notícias

16 de julho de 2019

Nossa Senhora do Carmo



               Meus olhos e minha alma se voltam hoje para Vós, Senhora do Carmo: Vós que fostes a inspiradora de um grande veio de profetas, desde Elias até o carisma profético da Santa Igreja no Novo Testamento; Vós que ensinastes antes mesmo de existir, e fostes o modelo daqueles que creram no Salvador prometido pelas Escrituras; Vós que representastes o apogeu da esperança desses varões de Deus, pois fostes a nuvem da qual choveu o Redentor – Vós sois hoje a Arca da Aliança da qual há de vir a vitória para o mundo, conforme anunciastes em Fátima: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará!”. Inundai minha alma, ó Mãe, da certeza deste triunfo, e da coragem de estar de pé na derrota, na adversidade, esperando o dia de vossa glória. Assim seja.

Plinio Corrêa de Oliveira 

(Revista Arautos do Evangelho, Julho/2014, n. 135, p. 52)

13 de julho de 2019



Nossa Senhora do Carmo: Como receber e usar o Escapulário



                               16 de julho, festa de Nossa Senhora do Carmo

       Assim como vestiu seu Filho Jesus com uma túnica de valor inapreciável,  Maria Santíssima quer nos revestir, a nós, seus filhos adotivos, com  a mais eficaz das vestimentas.

          No dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock suplicava a Nossa Senhora ajuda para resolver um problema da Ordem Carmelitana, da qual era o Prior Geral. Enquanto ele rezava, a Virgem apareceu-lhe, trazendo o Escapulário nas mãos, e disse essas confortadoras palavras:
“Filho diletíssimo, recebe o Escapulário da tua Ordem, sinal especial de minha amizade fraterna,privilégio para ti e todos os carmelitas. Aqueles que morrerem com este Escapulário não padecerão o fogo do Inferno. É sinal de salvação, amparo e proteção nos perigos, e aliança de paz para sempre”.



          Como receber e usar o Escapulário
          1 – Qualquer padre tem poder para benzer e impor na pessoa o Escapulário.
          2 – Essa bênção e imposição valem para toda a vida, portanto, basta recebê-lo uma vez.
          3 – Quando o Escapulário se desgastar, basta substituí-lo por um novo.
          4 – Mesmo quando alguém tiver a infelicidade de deixar de usá-lo durante algum tempo, pode simplesmente retomar o seu uso, não é necessária outra bênção.
          5 – Uma vez recebido, ele deve ser usado sempre, de preferência no pescoço, em todas as ocasiões, mesmo enquanto a pessoa dorme.
          6 – Em casos de necessidade extrema, como doentes em hospitais, se o Escapulário lhe for retirado, o fiel não perde os benefícios da promessa de Nossa Senhora.
          7 – Em casos de perigo de morte, mesmo um leigo pode impor o Escapulário. Basta recitar uma oração a Nossa Senhora e colocar na pessoa um escapulário já bento por algum sacerdote.
          8 – O Papa São Pio X autorizou substituir o Escapulário por uma medalha que tenha de um lado o Sagrado Coração de Jesus e do outro uma imagem de Nossa Senhora. Mas a recepção deve ser feita com o escapulário de tecido.

Saiba mais, nas palavras de Mons. João S. Clá Dias:
Acesse AQUI

10 de julho de 2019

Núncio Apostólico em Moçambique, visita os Arautos do Evangelho

 
 
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 Para conhecimento de nossos Cooperadores e Simpatizantes, transmitimos esta notícia da Agência Gaudium Press

Moçambique - Maputo - Um grande número de fiéis esperava com 
entusiasmo a chegada de Dom Piergiorgio Bertoldi, Núncio Apostólico
em Moçambique, na Casa de Formação dos Arautos em Maputo, 
Moçambique, nesse último domingo(7).
O Núncio Apostólico foi recebido pela comunidade dos Arautos, fiéis, 
amigos e familiares com cânticos e a bondade acolhedora tão presente
no povo moçambicano.

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A Casa  Beato Pierre Toussaint, nome da residência dos Arautos em Maputo,
ficou completamente lotada, para as boas vindas do representante do Papa,
em terras moçambicanas.
Uma santa missa solene foi celebrada por Dom Piergiorgio e concelebrada
pelos sacerdotes Arautos Padre Arão Mazive,EP e Padre Santiago Canals, EP,
sendo animada pelo coro dos Arautos e músicas em dialeto changana, 
cantadas pelos próprios fiéis.

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Na homília Dom Piergiorgio evidenciou a importância de assemelharmo-nos
à face de Jesus e reconhecer essa face Sagrada, esse amor, esse carinho 
dele para conosco. E esse reconhecimento o fazemos, quando praticamos
a caridade para com os nossos irmãos e irmãs, que peregrinam juntos a nós. 
Essa caminhada é sempre uma subida, para o ponto mais alto de Israel, 
que é a Jerusalém...

                             Visita as dependências da Instituição

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Após a missa, Dom Bertoldi, conheceu as dependências da Instituição,
ficando especialmente agradado com a capela de Nossa Senhora Porta do 
Céu, que está sendo construída pelos Arautos do Evangelho, para atendimento
do povo fiel.

Dom Piergiorgio Bertoldi
Monsenhor Piegiorgio BERTOLDI, Arcebispo titular de Spello, nasceu em 
Varese (Itália), no dia 26 de Julho de 1963.
Foi ordenado sacerdote no dia 11 de Junho de 1988 e foi incardinado na 
Diocese de Milão (Itália). É Doutorado em Direito Canónico. Entrou no 
serviço diplomático da Santa Sé no dia 01 de Julho de 1995, e 
sucessivamente trabalhou nas representações Pontifícias de Uganda, 
República do Congo, Colômbia, ex-Jugoslávia, Romania, Irã e Brasil.
No dia 24 de Abril de 2015 foi nomeado Núncio Apostólico de Burquina
Faso e Níger. Em 19 de março de 2019, foi nomeado Núncio 
Apostólico de Moçambique, pelo Papa Francisco. (PJS)

7 de julho de 2019

Festa de São Pedro e São Paulo em Campos



            Em homenagem aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, os Arautos do Evangelho de Campos-RJ, realizaram nos dias 29 e 30, duas solenes Celebrações Eucarísticas, bem como uma concorrida e animada Festa Junina, que contou com a presença de numerosos cooperadores e simpatizantes de várias cidades do Norte Fluminense.
            A primeira Missa foi celebrada pelo Pe. João Carlos Gomes Barroso, EP,  nas dependências da futura igreja, em construção, como vemos nas fotos abaixo.




            Coube ao Pe. David C. Francisco, EP, a celebração da segunda Eucaristia, na atual capela dos Arautos desta cidade. Ambas as celebrações foram abrilhantadas pelo Coral e Fanfarra dos Arautos campistas.




            A Festa Junina contou com apresentações musicais, jogos infantis, comidas típicas elaboradas pelos Cooperadores, e um show de prêmios.








                       A imagem do Imaculado Coração de Maria presidiu o evento.


5 de julho de 2019

Basílica Nossa Senhora do Rosário em Caieiras (Conheça os Arautos-vídeo)



               VÍDEO - Pelas janelas de uma aeronave o que se vê no alto da serra, entre Caieiras e Mairiporã, nas proximidades de São Paulo, é a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, construída pelos Arautos do Evangelho.
              A igreja tem arquitetura neogótica e interior ricamente decorado nas cores azul, vermelho e dourado.


               Os Arautos do Evangelho são uma associação religiosa fundada pelo Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias em 2001 e hoje está espalhada por 78 países. Ela nasceu com a finalidade de ser instrumento de santidade na Igreja, ajudando seus membros a responderem ao chamamento, à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade, favorecendo e alentando a unidade entre a vida prática e a fé.

basilica.arautos.org/
VÍDEO; Acesse AQUI

3 de julho de 2019

São Tomé esteve no Brasil?



      Um homem de longas barbas, a quem chamavam Sumé, de aspecto venerável, a ensinar a doutrina cristã e a aproveitar os recursos da terra. Era assim que os índios da Baia de Todos os Santos relatavam para os colonos e missionários aqui chegados. Os primeiros registros são de 1514.
        Seria verdade ou lenda?
        Vejamos os documentos da época, cuidadosamente conservados.
        Em 1549 chegam à Bahia o Pe. Nóbrega e Anchieta. Poucos dias depois em carta aos jesuítas de Lisboa (1) conta o Pe. Nóbrega ter ouvido dos índios referências a um evangelizador que, além de pregar a doutrina cristã, lhes ensinara a colher raízes comestíveis, como a mandioca.

        Quem seria ele?
        Pegadas misteriosas na rocha
        Informa o Pe. Nóbrega em sua carta: “Dizem eles que São Tomé, a quem chamam Sumé, passou por aqui. Isto lhes foi dito por seus antepassados.(…) E que suas pegadas estão marcadas [numa rocha à beira-mar] (2), as quais eu fui ver para ter mais certeza da verdade, e vi com os próprios olhos quatro pegadas muito assinaladas com seus dedos, as quais algumas vezes [a maré] cobre quando sobe.(…) Dizem também que lhes prometeu voltar outra vez.”

Padre Nobrega e o Beato Anchieta
          Escrevendo no mesmo ano ao Dr. Martin de Azpicueta, de Coimbra, diz: “E também [os índios] têm notícia de São Tomé, e há em uma rocha nesta Bahia umas pisadas que se têm por suas, e outras em São Vicente”.
          Quando gravou milagrosamente na rocha as marcas de seus pés, estava o santo Apóstolo “fugindo dos índios que o queriam flechar”. Teria querido ele, num último ato de bondade, deixar aos índios um testemunho que os ajudasse a crer na palavra dos missionários chegados séculos depois?

Pegadas de São Tomé ?- Paripe- Salvador-Bahia

          Jesuítas promovem romarias
          Em carta de 1552, o Pe. Francisco Pires relata uma das frequentes peregrinações ao local das pegadas: Disseram-nos [os índios] que morássemos ali [local chamado Paripe, a algumas léguas da cidade do Salvador] e que nós, que sabíamos, os ensinássemos e eles nos fariam uma casa nas pegadas do bem-aventurado Santo. Com eles partimos de manhã (…) Lá chegando era meia maré baixa, e vimos pegadas, que estão em pedra muito dura, (…) a pedra cedeu sob seus pés como se fosse barro”.

          A opinião de um abalizado historiador
          Sobre a passagem de São Tomé por terras americanas, escreve o conhecido historiador Rocha Pitta:
          “A vinda do glorioso Apóstolo S. Tomé anunciando a doutrina católica, não só no Brasil, mas em toda a América, tem mais razões para se crer que para se duvidar; pois mandando Cristo Senhor Nosso aos seus sagrados Apóstolos pregar o Evangelho a todas as criaturas e por todo o mundo, não consta que algum dos outros viesse a esta região, tantos séculos habitada antes da nossa Redenção;(…)
não se pode imaginar que faltasse a providência de Deus a estas criaturas.(…)
          De ser o Apóstolo S. Tomé o que no Mundo Novo pregou a doutrina evangélica, há provas grandes, como testemunho de muitos sinais em ambas as Américas”.(2)

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(1) Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil – I- (1538-1553) – Serafim Leite S.J. – São Paulo – 1954
(2) As palavras entre colchetes [ ] são precisões ao texto do Pe. Nobrega que julgava ser o local um rio, Na realidade é a Bahia de Todos os Santos, portanto Oceano Atlântico.
(3) (História da América Portuguesa, vol. XXX – W.M. Jackson Inc. Editores — 1970).
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[Os textos completos podem ser consultados na Revista Arautos do Evangelho, nº 23, novembro de 2003, pp. 40-41, artigo “Piedosa lenda ou fato real?, de Oscar Macoto Motitsuki]

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2 de julho de 2019

Na Festa de São Pedro e São Paulo



               No último fim de semana, os Cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, de São Paulo, participaram ativamente das comemorações em honra dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, realizadas no recinto da igreja de São Judas Tadeu, em Caieiras.
               O pároco arauto Pe. Alex Barbosa de Brito, promotor do evento, celebrou a Missa de abertura e incentivou a realização de uma Festa Junina, a qual também contou com a presença de outros dois sacerdotes arautos. Houve um show de prêmios e muita animação por parte de um público que lotou a igreja e o recinto da festa.
               Os Cooperadores se encarregaram da animação da Santa Missa, através do Coral Regina Angelorum, bem como das bancas de alimentos, jogos infantis, e organização em geral.





 (clique sobre as fotos para vê-las em tamanho maior)

1 de julho de 2019

Arautos de Recife comemoram o Corpus Christi



                A Solenidade de Corpus Christi, celebrada na sede dos Arautos do Evangelho Recife, contou com a participação de grande número de fiéis. A Missa foi celebrada pelo Pe. Andrey Durães, EP.
             Cooperadores e amigos dos Arautos montaram um artístico tapete para a procissão do Santíssimo, realizada após a Missa.
                A festa de Corpus Christi foi instituída em 1264 pelo Papa Urbano IV, tendo como finalidade o louvor público ao Santíssimo Sacramento, dom incomparável deixado por Nosso Senhor Jesus Cristo aos homens.