30 de novembro de 2015

Santo André, Apóstolo e Mártir



                Eis que envio o meu anjo ante a tua presença, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E apareceu João Batista no deserto, pregando o batismo de penitência, para remissão dos pecados.
               Um dia, João, com dois discípulos, eis o que tira os pecados do mundo.
               Ouvindo aquelas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. O Senhor, voltando-se para trás, e vendo que o seguiam, perguntou-lhes:
                - Que buscai vós? - Responderam-lhe, perguntando:
                - Mestre, onde habitas? - Disse-lhe Jesus:
                - Vinde ver.
                Foram e viram onde habitava, e ficaram com Ele aquele dia.
                Ora, André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que haviam ouvido o que João Batista dissera e seguira Jesus.
                André, encontrando-se com o irmão Simão, disse-lhe:
                - Encontramos o Messias.
                E levou-o ao Senhor Jesus.
                Nosso Senhor, ficando em Simão o olhar, disse-lhe:
                - Tu és Simão, filho de Jonas. Serás chamado Cefas.
                Eis como André levou o irmão a Jesus, aquele sobre o qual seria edificada a igreja do Mestre. E que belo par de irmãos! Eram eles então discípulos de Jesus, mas não o seguiam ainda habitualmente. Ora, diz o Evangelho que, passando Jesus ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André que lançavam a rede, pois eram pescadores.
               Aproximando-se dos dois, Jesus disse-lhe:
               - Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens.
               No mesmo instante, abandonaram ambos as redes e seguiram o Senhor.

Leia a história inteira deste santo Apóstolo:
Acesse aqui 

Visitas da Imagem Peregrina



          Continuam em São Paulo a peregrinação da Imagem do Imaculado Coração de Maria, portada pelos cooperadores dos Arautos do Evangelho. Levam eles conforto espiritual às famílias católicas, recitando com elas o santo rosário e distribuindo material religioso aos presentes. Nossa Senhora é coroada pelos membros da família.
         As fotos abaixo são de uma visita a um lar católico do bairro do Jaçanã, realizada pelo Grupo de Cooperadores São Paulo Miki, da colônia japonesa.




70 novos consagrados a Jesus pelas mãos de Maria



                Na cidade de Cascavel, principal cidade na região Oeste do Paraná, realizou-se na Igreja de Santa Luzia uma cerimônia  na qual 70 fiéis católicos realizaram a sua Consagração solene a Jesus pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luiz Maria Grignion de Montfort.
                A Santa Missa foi celebrada pelo sacerdote arauto Pe. Roberto Takesh, de Maringá, e concelebrada pelo pároco e vigário da Paróquia.
                Os arautos da Ordem Primeira e vários da Ordem Terceira participaram da bela cerimônia, tendo estes últimos colaborado vivamente na preparação espiritual dos novos consagrados.

(clique sobre as fotos para vê-las em tamanho maior)

29 de novembro de 2015

O dom da Sabedoria


                     O Menino Jesus, a Sabedoria Eterna Encarnada, discute com doutores no Templo

               No penúltimo fim de semana os cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde foram agraciados com um III Simpósio, desta vez sobre o Dom da Sabedoria nos Fundadores de Ordens Religiosas e nos Santos da Igreja Católica. O expositor foi o arauto Sr. Dustan Soares de Miranda Filho, que desenvolveu o assunto em seis reuniões, ilustradas com exemplos tirados na natureza e da vida de católicos que alcançaram alto grau de santidade. Além de duas Santas Missas, houve no final um jantar à luz de velas, presidido pela imagem do Imaculado Coração de Maria.





              O texto abaixo dá uma idéia da elevação do tema tratado:

              Se prestarmos ouvidos ao Espírito Santo, Ele nos incutirá a Sabedoria, que consiste em ver com os olhos de Deus, ouvir com os ouvidos de Deus, amar com o Coração de Deus, julgar com o
juízo de Deus.
              Vós sabeis que o Espírito Santo constitui a alma, a linfa vital da Igreja e de cada cristão: é o Amor de Deus que faz do nosso coração a sua morada e entra em comunhão com cada um de nós. O Espírito Santo está sempre conosco, em nós, no nosso coração.
              O próprio Espírito é "o dom de Deus" por excelência (cf. Jo 4, 10), um presente de Deus e, por sua vez, transmite vários dons a quantos O acolhem. A Igreja identifica sete, número que simbolicamente significa plenitude, totalidade; são aqueles que aprendemos quando nos preparamos para receber o Sacramento da Confirmação e que invocamos na antiga prece da chamada "Sequência ao Espírito Santo". Os dons do Espírito Santo são os seguintes: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.
               Portanto, o primeiro dom do Espírito Santo, de acordo com este elenco, é a Sabedoria. Mas não se trata simplesmente da sabedoria humana, que é fruto do conhecimento e da experiência. Na Bíblia narra-se que, no momento da sua coroação como rei de Israel, Salomão tinha pedido o dom da Sapiência (cf. I Rs 3, 9). E a Sapiência consiste precisamente nisto: é a graça de poder ver tudo com os olhos de Deus. É simplesmente isto: ver o mundo, as situações, as conjunturas e os problemas, tudo, com os olhos de Deus. Nisto consiste a Sabedoria.
               Às vezes nós vemos a realidade segundo o nosso prazer, ou em conformidade com a situação do nosso coração, com amor ou com ódio, com inveja... Não, este não é o olhar de Deus. A Sabedoria é aquilo que o Espírito Santo realiza em nós, a fim de vermos todas as realidades com os olhos de Deus. Este é o dom da Sabedoria.
                O coração do homem sábio tem o "sabor" de Deus
                E obviamente ele deriva da intimidade com Deus, da relação íntima que temos com Deus, da nossa relação de filhos com o Pai. E quando mantemos esta relação, o Espírito Santo concede-nos o dom da Sabedoria. Quando estamos em comunhão com o Senhor, é como se o Espírito Santo transfigurasse o nosso coração, levando-o a sentir toda a sua veemência e predileção.
                Assim, o Espírito Santo torna o cristão "sábio". Mas isto não no sentido que ele tem uma resposta para cada coisa, que sabe tudo, mas no sentido que "sabe" de Deus, sabe como Deus age, distingue quando algo é de Deus e quando não o é; tem aquela Sabedoria que Deus infunde nos nossos corações. O coração do homem sábio, neste sentido, tem o gosto e o sabor de Deus.
Vaticano: Excerto da Audiência Geral, 9/4/2014

26 de novembro de 2015

Nosssa Senhora das Graças e a medalha milagrosa



            Dia 27 é festa da Medalha Milagrosa, a mais famosa medalha da Santíssima Virgem, conhecida em todo o mundo pelas graças incontáveis por meio dela conseguidas.           Fruto de várias aparições à freira francesa Santa Catarina Labouré, a medalha foi esculpida a  pedido da excelsa Mãe de Deus, originariamente em Paris, e daí, difundiu-se pelos quatro continentes.

           Eis, como a privilegiada vidente descreve seu encontro com Nossa Senhora:
           Às onze e meia da noite, ouvi alguém me chamar:
           - Irmã Labouré! Irmã Labouré!
          Acordando, abri a cortina e vi um menino de quatro a cinco anos, vestido de branco, que me disse:

           - Levantai-vos depressa e vinde à Capela! A Santíssima Virgem vos espera.
          Logo me veio o pensamento de que as outras irmãs iam me ouvir. Mas, o menino me disse:
           - Ficai tranqüila, são onze e meia; todas estão profundamente adormecidas. Vinde, eu vos espero.

          Vesti-me depressa e me dirigi para o lado do menino, que permanecera de pé sem se afastar da cabeceira de meu leito. Eu o segui. Sempre à minha esquerda, ele lançava raios de claridade por todos os lugares onde passávamos, nos quais os candeeiros estavam acesos, o que muito me espantava. Porém, muito mais surpresa fiquei ao entrar na capela: logo que o menino tocou a porta com a ponta do dedo, ela se abriu. E meu espanto foi ainda mais completo quando vi todas as velas e castiçais acesos, o que me recordava a missa de meia-noite. Entretanto, eu não via a Santíssima Virgem.
           O menino me conduziu para dentro do santuário, até o lado da cadeira do diretor espiritual. Ali me ajoelhei, enquanto o menino continuou de pé. Como o tempo de espera estava me parecendo longo, olhei para a galeria para ver se as irmãs encarregadas da vigília noturna não passavam por ali.
         Por fim, chegou o momento. O menino me alertou, dizendo:        
          - Eis a Santíssima Virgem! Ei-La!
          Nesse instante, Catarina ouve um ruído, como o frufru de um vestido de seda, vindo do alto da galeria. Levanta os olhos e vê uma senhora com um traje cor de marfim, que se prosterna diante do altar e vem se sentar na cadeira do Padre Diretor.
       A vidente estava na dúvida se Aquela era Nossa Senhora. O menino, então, não mais com timbre infantil, mas com voz de homem e em tom autoritário, disse:
          - Eis a Santíssima Virgem!       
          A Irmã Catarina recordaria depois:
          Dei um salto para junto d'Ela, ajoelhando-me ao pé do altar, com as mãos apoiadas nos joelhos de Nossa Senhora... Ali se passou o momento mais doce de minha vida. Ser-me-ia impossível exprimir tudo quanto senti.

Conheça mais sobre esta lindíssima história, 
acessando aqui:

http://www.arautos.org/especial/20941/Nossa-Senhora-das-Gracas-e-a-Medalha-Milagrosa.html

22 de novembro de 2015

Hino a Cristo Rei do Universo



Ouça acessando aqui

Santa Cecília, Virgem, Mártir e padroeira dos músicos



               A Igreja comemora hoje Santa Cecília, Virgem e Mártir, padroeira dos músicos. Historicamente entretanto não consta que ela tocasse algum instrumento musical. O que levou o consenso católico a declará-la padroeira da música?

               Cecilia era filha de pais cristãos, de uma das famílias mais ilustres de Roma no século III, época auge da perseguição aos católicos por parte dos pagãos romanos.
               Martírio de Santa Cecília
               Os martírios eram o dia a dia na vida da Igreja, apenas superada pela atual perseguição espalhada pelo mundo. O próprio Papa lembrou disso recentemente: o número de católicos martirizados cada dia, atualmente, supera o de mártires dos primeiros séculos.
               Cecília foi educada por uma ama católica, à qual deveu boa parte de sua formação religiosa. Os pais apoiavam tal educação com alegria, mas sendo Cecília ainda adolescente vieram a falecer. Passou a viver com os tios, pagãos que levavam uma vida frívola e mundana. Incitavam Cecília a lhes seguir os passos, mas ela sempre sabia se esquivar e estar longas horas em oração, participando com frequência das cerimônias, especialmente das Missas nas catacumbas. Logo que pode pediu para receber a Eucaristia, a qual lhe foi ministrada pelo próprio Papa.
                Converte o próprio esposo
                Tinha feito voto de virgindade, pois queria seu coração só para Deus. Seus tios porém fizeram uma tal insistência que o Papa, com quem se aconselhava, inspirado por Deus aconselhou-lhe casar-se.
         Seu esposo, Valeriano, nobre como ela, admirava-a sobretudo pelas qualidades morais, pela vida modelar, se bem fosse Cecília muito formosa.  Logo após a cerimônia nupcial, Cecília explicou a Valeriano que havia feito o voto de virgindade e queria mantê-lo. Explicou tudo de tal maneira imbuído pelo puro amor de Deus, que Valeriano pediu para ser instruído na fé católica, recebendo o Batismo e fazendo ele também voto de viver com Cecília como irmãos.
       Não tardou, porém, de serem descobertos pelos perseguidores. Cecília foi condenada a morrer numa câmara superaquecida e sem ar. Qual não foi a surpresa dos carrascos, depois de um dia e uma noite, encontrarem-na viva, ajoelhada e rezando calmamente.
         O prefeito romano ordenou que fosse decapitada imediatamente. Cecília ajoelhou-se expôs o pescoço e sorridente esperou o golpe. O carrasco deu-lhe três golpes de espada, sem entretanto conseguir degolá-la.
         Ante a estupefação dos presentes e o fato de ter corrido a notícia, uma multidão de cristãos e curiosos invadiram o pretório. Cecília estava caída, com a ferida sangrando, mas viva. Pediu os Sacramentos e, enquanto os esperava falou aos circundantes com tal fervor que muitos se converteram. Por fim chega o próprio Papa para ministrar-lhe o Eucaristia e a Extrema Unção.
                 Pouco depois, Cecilia, percebendo a chegada da morte faz o seu último ato de fé: mostrava o polegar de uma das mão e três dedos da outra, reafirmando assim sua crença em Deus Uno e Trino.
                Seu corpo, mantendo a posição dos dedos foi colocado sob o altar onde o Papa celebrou a Missa naquela noite, costume este conservado durante muitos séculos: sob os altares ficavam as relíquias de mártires.
                 Por que padroeira da música?
                 Na ata do martírio de Santa Cecília há esta frase: “Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava, no seu coração, um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo”.
                 Foi em honra desse hino de amor a Deus que santa Cecília foi sempre tomada como protetora da música.                    
 http://pontagrossa.blog.arautos.org/2013/11/o-canto-de-santa-cecilia/  Alberto Dias
                                                                                          
VEJA AQUI O VIDEO

Cristo, Senhor e Rei do Universo



            O povo estava a observar. Os príncipes dos sacerdotes com o povo O escarneciam dizendo: "Salvou os outros, salve-Se a Si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus!" 36 Também o insultavam os soldados que, aproximando-se dele e oferecendo-lhe vinagre, 37 diziam: "Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo!" 38 Estava também por cima de sua cabeça uma inscrição: "Este é o Rei dos judeus". 39 Um daqueles ladrões que estavam suspensos da cruz, blasfemava contra ele, dizendo: "Se és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo e a nós" 40 O outro, porém, tomando a palavra, repreendia-o dizendo: "Nem tu temes a Deus, estando no mesmo suplício? 41 Quanto a nós se fez justiça, porque recebemos o castigo que mereciam nossas ações, mas Este não fez nenhum mal." 42 E dizia a Jesus: "Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no teu Reino!" 43 Jesus disse-lhe: "Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso." (Lc 23, 35-43).

             Neste Domingo, dia 22, a Igreja Católica comemora solenemente a Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Ao ouvirmos este Evangelho da Paixão, de imediato surge em nosso interior uma certa perplexidade: por que a Liturgia, para celebrar uma festa tão grandiosa como a de Cristo Rei, terá escolhido um texto todo ele feito de humilhação, blasfêmia e dor?

Tanto mais que, em extremo contraste com esse trecho de São Lucas, a segunda leitura de hoje nos apresenta Jesus Cristo como sendo "a imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda a criação (...) porque foi do agrado do Pai que residisse n'Ele toda a plenitude" (Col 1, 15 e 19). Como conciliar esses dois textos, à primeira vista, tão contraditórios?
                Apreciemos a respeito os comentários do fundador dos Arautos, Mons. João Clá Dias. Acesse aqui

21 de novembro de 2015

A apresentação da Virgem no Templo



          A memória da Apresentação da Santíssima Virgem Maria no Templo, que a Igreja celebra no dia 21, tem grande importância, pois comemoramos um dos “mistérios” da vida d’Aquela que foi escolhida por Deus como Mãe de seu Filho e como Mãe da Igreja.
          A Sagrada Escritura não relata o nascimento de Maria Santíssima nem o episódio da Sua apresentação no templo. Entretanto, muitos escritos apócrifos e a Tradição, narram, com muitos detalhes, que a Santa Menina, a pedido seu, foi levada por seus pais, Joaquim e Ana, ao templo na idade de três anos, onde se consagrou em corpo e alma ao Senhor. Segundo a mesma tradição apócrifa, ela teria ali permanecido até os doze anos, saindo apenas para desposar São José.
          O Papa Paulo VI, em sua exortação apostólica Marialis Cultus (I parte § 8), escreveu que “apesar de seu teor apócrifo, a história da Apresentação propõe conteúdos de elevado valor exemplar e continuam veneráveis tradições, radicadas sobretudo no Oriente”.
         Segundo a Tradição, no templo havia um colégio para meninas pobres que recebiam, ali, sólida instrução, além de servir a Deus por meio dos seus trabalhos, estudos e piedosas práticas. À luz do que conhecemos, entendemos que também a infância e a adolescência da Mãe de Deus deveriam ter sido momentos importantes, totalmente marcados pela Graça Divina.
          A festa da Apresentação da Virgem Maria no Templo expressa Sua pertença exclusiva a Deus e a completa dedicação de Sua alma e de Seu corpo ao mistério da salvação, que é o mistério da aproximação do Criador às suas criaturas.
          Além de festejar um acontecimento da vida de Nossa Senhora, a festa da Apresentação quer nos recordar também, o período que vai do Seu nascimento até a Anunciação do Anjo. Ao celebrá-la, a Igreja quer clarificar, tanto quanto possível, o silêncio existente na Sagrada Escritura acerca do primeiro período da vida de Maria Santíssima.
          A memória da apresentação de Maria nos mostra que Ela estava preparada para sua missão desde a infância, motivada pelo Espírito Santo, de cuja graça estava repleta desde a sua imaculada concepção.

http://reparatoris.com/2013/11/17/
Rita de Sá Freire/ Reparatoris

17 de novembro de 2015

A mulher mais poderosa do mundo



           Uma das publicações mais conhecidas do mundo, a revista norte-americana National Geographic, destaca na capa de sua revista de dezembro a figura da Santíssima Virgem Maria, a quem chama "a mulher mais poderosa do mundo".
           Apesar do conteúdo ter uma perspectiva secular, a revista destaca o inegável fato religioso do extenso culto à Mãe de Deus ao redor do mundo e os abundantes testemunhos sobre sua intercessão a favor dos homens.
          Dois chamativos infográficos apresentam as numerosas aparições da Santíssima Virgem, em particular na Europa, onde sua rica história cristã conserva um maior número de manifestações da Mãe de Deus.
          O texto apresenta testemunhos de devotos que afirmam ter recebido favores da Santíssima Virgem - inclusive uma notável cura de câncer - e destaca aparições recentes como as de Nossa Senhora de Kibeho em Ruanda, onde a Santíssima Virgem advertiu sobre o genocídio que efetivamente sucedeu com uma notável fidelidade às pregações. Um investigador citado pela revista afirmou que se tem registro de mais de duas mil aparições marianas desde o Concílio de Trento e que destas somente 16 foram formalmente reconhecidas pela Santa Sé. O articulista mostra também como a figura da Santíssima Virgem Maria é tão relevante que pode dar forma à identidade de nações inteiras como é o caso do México após as aparições de Nossa Senhora de Guadalupe. Uma repórter relatou como a figura retratada inexplicavelmente no portentoso tecido contem uma simbologia indígena capaz de evangelizar aos nativos como "um catecismo não verbal", se conservou durante séculos apesar de que as condições naturais não o permitiriam e inclusive sobreviveu sem dano algum a um atentado com explosivos justo diante do tecido.
           Finalmente, o artigo refere como a Santíssima Virgem é venerada inclusive por não cristãos, como sucede no Egito e descreve o ambiente que se vive no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, "a fábrica de milagres da Virgem" segundo a redatora, onde se registram mais de sete mil curas materialmente inexplicáveis desde meados do século XIX.
          A reportagem destaca o papel de Maria no mundo Islã. Poucos sabem  mas a Virgem Maria é considerada no  mundo muçulmano com a mulher mais santa entre todas as mulheres, conhecida
com a Mãe de Jesus.  (Resumo colhido da Academia Marial de Aparecida)

                                                                                                        * * * * *
          No último Sábado o programa habitual de fim de semana dos cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde contou com a presença do Pe. Hamilton Neville, EP.
         Com base no próximo número da internacionalmente conhecida Revista National Geographic, acima citada, ele pode relatar para os cooperadores e simpatizantes presentes a história das aparições
de Nossa Senhora de Kibeho, na Ruanda-Africa, além de relembrar as de Nossa Senhora de Lourdes, na França.
        Antes da exposição o sacerdote administrou o Sacramento da Penitência para vários participantes, e em seguida celebrou a Eucarístia, abrilhantada pelo Coral Regina Angelorum, do mesmo sodalício.



 

15 de novembro de 2015

A Sagrada Família





              Na sede do  Sodalício Sagrada Família, de Cooperadores desta Capital, ocorreu mais um Encontro de Formação Católica, para Cooperadores e simpatizantes dos Arautos, que lotaram o ambiente.
             Após a Santa Missa, celebrada pelo Pe. Francisco Araújo, EP, enquanto o Pe. Edwaldo Marques, EP atendia confissões, desenvolveu-se  uma atraente palestra, proferida pelo arauto Sr. Antônio Queiroz. Afirmando que foi no seio da família que “Deus quis habitar entre nós”,  demonstrou ele que a Sagrada Família de Nazaré constitui o ideal familiar, com vista aos valores ensinados pelo Filho de Deus.
             A temática foi explanada tendo em consideração que é na família que o ser humano começa a amar e servir a Deus nesta vida e almejar a vida eterna, e daí Nosso Senhor Jesus Cristo ter elevado o matrimônio à condição de Sacramento.
             Por fim, foi oferecido aos presentes, em clima de confraternização, o já costumeiro serviço de pizza.






13 de novembro de 2015

“Tudo o que fizerdes a um destes pequeninos é a Mim que o fareis”



            Dizem as Sagradas Escrituras que no dia do Juízo Final, o Divino Mestre dirá aos justos, que a partir daquele momento passarão a gozar em corpo e alma das delícias eternas: “Vinde, benditos, para o Reino que vos está preparado...Todas as vezes que fizestes isto a um dos mais pequeninos, foi a Mim que o fizestes".
            Obedecendo às diretrizes de nosso Redentor, os Cooperadores dos Arautos do Evangelho, aproveitam seu tempo livre para levar conforto aos “pequeninos” e desamparados.
            Nas fotos que seguem, uma família de cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, visita a Casa de Repouso Estrela Nascente, localizado no bairro paulistano da Saúde.
            Entraram no recinto entoando cânticos marianos. Houve a coroação solene da imagem do Imaculado Coração de Maria, palavras de estímulo e consolo aos doentes, recitação do terço, visita com a imagem a cada pessoa, e no final, a distribuição de medalhas milagrosas.
           O clima de graças foi tão palpável, que duas senhoras protestantes, se converteram na hora, e desejam a presença de um sacerdote arauto para receberem os Sacramentos da Igreja.

 (clicar sobre as fotos)



12 de novembro de 2015

Aula de religião e história



               No último Sábado, dia 7, os Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, realizaram seu programa semanal, contando desta vez com a presença do Pe. Orlando Kimura, sacerdote arauto. O referido religioso atendeu confissões, celebrou a Eucaristia e proferiu instrutiva palestra que caráter histórico religioso.
               Não faltaram explicações de cunho científico sobre as famosíssimas e misteriosas pirâmides do Egito. Com base no livro do Abbé Moreux “A ciência misteriosa dos faraós”, o expositor adentrou nas várias teorias que cercam os mistérios em apreço, e sua relação com a sabedoria infundida em nossos  primeiros pais, antes de sua expulsão do paraíso terrestre.


11 de novembro de 2015

Lágrimas, milagroso aviso




                Após a projeção de um audiovisual sobre as maravilhas de Deus operadas na alma da Santíssima Virgem Maria, escolhida por Ele para ser a Mãe do Redentor,  os Cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde-SP, foram agraciados com uma interessante palestra proferida pelo arauto Dr. Carlos Augusto Garcia Picanço.
                O assunto abordado diz respeito às lacrimações das imagens da Virgem ao longo dos últimos anos. O expositor perguntava qual teria sido o motivo de tais lacrimações. Por que Nossa Senhora chora?
                Em especial, foi focalizada a imagem peregrina internacional de Nossa Senhora de Fátima (fotos abaixo) que verteu lágrimas doze vezes em Nova Orleáns e duas vezes em Atlanta, nos Estados Unidos.


10 de novembro de 2015

A verdadeira fisionomia dos Santos



              No fim de semana os cooperadores de Nossa Senhora da Saúde, desta capital, foram agraciados com ilustrativa palestra proferida pelo arauto Sr. Vasco de Sá Guimarães. Projetando e analisando fotografias, ele procurou mostrar a verdadeira fisionomia dos Santos, entre os quais Santa Teresa do Menino Jesus e Santa Gema Galgani.
              Desta última transcrevemos alguns dados biográficos:

              Nascida na cidade italiana de Lucca, em 12 de março de 1878, Gemma teve um curto, mas intenso convívio com sua piedosa mãe. Esta contraíra uma tuberculose de lenta e implacável evolução, o que não lhe impediu de legar aos filhos uma formação verdadeiramente católica.
             Uma de suas derradeiras providências fora fazer com que a pequena recebesse a plenitude da graça batismal pela Crisma, antes mesmo da Primeira Comunhão, como era então costume na Itália. E, apesar das dificuldades impostas pela doença, a própria senhora Galgani, auxiliada por uma catequista, incumbiu-se de preparar a filha para receber o Sacramento.

Início da "via dolorosa"
             Desde a morte da mãe, conta a santa na sua biografia, ela nunca deixara de oferecer algum pequeno sacrifício a Jesus. Era chegada, porém,a hora de começar a sorver em grandes goles o cálice do sofrimento.
             Em 1896, uma terrível necrose no pé, acompanhada por agudíssimas dores, obrigou-a a submeter-se a uma cirurgia. Recusando qualquer anestesia, Gemma se manteve imóvel durante a intervenção, enquanto os presentes acompanhavam horrorizados o que mais parecia uma tortura do que um ato terapêutico. Apenas alguns gemidos involuntários a traíram no momento mais difícil da operação, a qual ela suportou sem tirar os olhos do Crucifixo, pedindo ainda a Jesus perdão pela debilidade manifestada. No ano seguinte, seu pai faleceu após perder toda a fortuna, deixando a família em grande miséria.


Encontro com São Gabriel da Virgem Dolorosa
             Em 1898, foi Gemma atingida por grave doença na espinha dorsal, ficando prostrada na cama, com dificuldades para fazer o menor movimento.
             Em meio a tal moléstia, seu Anjo da Guarda não deixava de consolá-la, e o Divino Mestre servia-se de suas dores para fazê-la progredir na virtude da humildade. Adquiriu também uma particular devoção por São Gabriel da Virgem Dolorosa, religioso passionista falecido trinta e seis anos antes, cuja biografia lera avidamente durante a doença.
             Certa noite, após ter feito voto de virgindade e ter manifestado o propósito de vestir o hábito religioso caso viesse a sarar, apareceu-lhe em sonho o santo passionista dizendo: "Faze em boa hora o voto de ser religiosa, mas não acrescentes mais nada". E ao perguntar-lhe Gemma o porquê, retirou o símbolo que levava prendido à batina, deu-o a beijar à enferma e o colocou-o sobre ela dizendo: "Sorella mia! - Minha querida irmã!".
             Durante todo esse tempo, seus parentes e conhecidos não deixavam de fazer novenas e tríduos implorando sua cura; ela, porém, permanecia indiferente, dócil aos desígnios divinos. Ao cabo de um ano, para agravar a situação, os médicos lhe diagnosticaram um tumor na cabeça, dando-a por desenganada. Então, uma das suas antigas mestras conseguiu convencê-la a fazer uma novena a Santa Margarida Maria Alacoque. No último dia dessa novena, poucas horas após receber a Sagrada Comunhão, a jovem pôs-se de pé, totalmente sã. Era a primeira sexta-feira do mês de março.

A graça dos Sagrados Estigmas
             Na véspera da festa do Sagrado Coração desse mesmo ano, Gemma perdeu os sentidos e, ao acordar, encontrou-se em presença da Santíssima Virgem, que lhe disse: "Meu Filho, Jesus, ama-te muito e quer conceder-te uma grande graça; mostrar- te-ás digna dela?". A santa não sabia o que responder. Nossa Senhora continuou, dizendo: "Eu serei para ti uma mãe. Saberás tu te mostrar verdadeira filha?". E, a seguir, estendeu seu manto e a cobriu com ele.
             Nesse instante, apareceu-lhe novamente Jesus. Com a simplicidade própria das almas inocentes, assim narra Gemma o acontecido: "Suas chagas estavam abertas, mas não jorravam sangue; delas saíam chamas ardentes. Em um piscar de olhos essas chamas tocaram minhas mãos, meus pés e meu coração". Por mais algum tempo permaneceu ela sob o manto da Rainha dos Céus. Maria a osculou na fronte e desapareceu, deixando a jovem ajoelhada com fortes dores nas mãos, nos pés e no coração, de onde escorria sangue: Santa Gemma Galgani havia recebido a graça dos Sagrados Estigmas.
              O fenômeno repetia-se a cada semana. Na quinta-feira, as chagas se abriam à noite, permanecendo até às três horas da tarde de sexta-feira. No sábado, ou o mais tardar no domingo, delas só restavam umas marcas esbranquiçadas.



"Consummatum est"
              O último Calvário da virgem de Lucca começou na Páscoa de 1902. Seu corpo, prostrado na cama por terrível doença que a impossibilitava de ingerir alimento, espelhava as penas interiores que padecia sua alma privada de todas as consolações e alegrias sensíveis. "Não sabeis que sou toda vossa? Jesus só!", suspirava Gemma, em meio a um aparente abandono.
              Ela havia participado sucessivamente de todos os tormentos do Homem-Deus: suas angústias interiores, seu suor de sangue, a flagelação e suas numerosas chagas, os maus tratos, por obra dos demônios, as profundas feridas da coroa de espinhos, o deslocamento dos ossos e as chagas dos cravos. Faltavam-lhe apenas, para imitar cabalmente o Redentor em sua Paixão, a agonia e a morte em um mar de dores.
              Foi o que aconteceu, por fim, no Sábado Santo de 1903. Com apenas 25 anos de idade, a seráfica virgem libertou-se definitivamente dos liames que a prendiam à Terra e recebeu sua "recompensa demasiadamente grande" (Gn 15, 1), o próprio Deus por toda a eternidade.
                                                                  * * * * *
A palestra do arauto


Missa celebrada pelo Pe. Juan Navarro, EP, antes da conferência 


9 de novembro de 2015

Mãe de todas as igrejas



                A Igreja celebra com esplendor a festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, que ostenta o título honorífico de  “Mãe e cabeça de todas as igrejas da cidade [de Roma] e do mundo”. É ela a Catedral do Papa, ao contrário do que se costuma pensar devido ao papel hoje desempenhado pela Basílica de São Pedro, a qual, na verdade, é apenas uma das quatro basílicas papais da Cidade Eterna.
                Até o exílio dos Papas em Avignon, no século XIV, viviam eles no Palácio de Latrão, antiga propriedade da família Laterano, nome pelo qual ficou conhecido. O cônsul romano Pláucio Laterano, por suspeita de conspiração, foi morto pelo infame Nero que lhe confiscou os bens, dentre os quais esse edifício, na mesma época em que movia a perseguição aos cristãos. Não imaginava o tirano que, anos mais tarde, tudo aquilo seria doado à Igreja pelo Imperador Constantino, e tornar-se-ia residência dos sucessores de Pedro e primeira Basílica da Cristandade. O Papa São Silvestre dedicou-a no ano 324.
                  Nesta Basílica encontramos não só vestígios de variados estilos artísticos, graças às obras de embelezamento e ampliação realizadas ao longo dos séculos, mas também numerosas e valiosíssimas relíquias. Dentre as principais contam-se a mesa onde foi celebrada a Santa Ceia (cf. Mt 26, 20-28; Mc 14, 18-24; Lc 22, 14-17), parte do tecido purpúreo com que os soldados revestiram o Divino Redentor na Paixão (cf. Mc 15, 17; Jo 19, 2), as cabeças de São Pedro e de São Paulo, e a taça na qual São João Evangelista, segundo uma antiga tradição, foi obrigado a tomar um veneno que, por milagre, não lhe fez mal.

Um elo entre o Céu e a Terra
                 Por ser a Catedral de Roma, São João de Latrão possui um estreito vínculo com a pessoa do Sumo Pontífice, elo entre nós e a eternidade: “tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o desligares na Terra será desligado nos Céus” (Mt 16, 19). Devido a esta prerrogativa a Basílica passou a ser um símbolo da unidade da Igreja.
                Convém ainda levarmos em consideração que, em sua sabedoria, a Santa Igreja estabelece o Ciclo Litúrgico, dentre outras razões, com o intuito de prolongar pelos séculos afora as graças concedidas no momento histórico comemorado. E assim como ao celebrar cada Natal com verdadeira piedade somos favorecidos com as bênçãos dadas a Nossa Senhora, São José e aos pastores no Presépio, na festa de hoje somos convidados a participar das graças e da alegria sobrenatural dos católicos de Roma quando o Papa tomou posse de sua sede episcopal oficialmente, podendo gozar de plena liberdade religiosa.

                Nascida sob o signo da perseguição
                Para melhor compreendermos a importância desta data, lembremo-nos de que a Santa Igreja Católica nasceu sob o signo da perseguição, em circunstâncias por vezes tão violentas que obrigavam os primeiros cristãos a se refugiar nas catacumbas — os cemitérios cristãos — para praticar o culto. Era costume na Roma Antiga escavar extensas galerias subterrâneas, verdadeiros labirintos, nas quais sepultavam os mortos. Transitar por elas era perigoso, pois quem o fizesse podia se perder com facilidade, sem ter como retornar. Nas épocas de perseguição, os irmãos que nos precederam com o sinal da Fé precisavam embrenhar-se nessas profundezas — naquele tempo sem dispor de luz elétrica —, com grande risco de serem denunciados, presos e supliciados. No Coliseu e no Circo Máximo grande número de cristãos manifestaram sua adesão à Fé com a própria vida, ao serem mortos pelas feras na arena diante do público ou em meio a terríveis tormentos.
                Nas catacumbas também se comemorava devotamente o aniversário do martírio dos que tinham derramado o sangue para dar testemunho de Cristo, junto a seus restos mortais lá conservados, costume que deu início à veneração das relíquias dos Santos. Três séculos de fidelidade nessa situação nos mostram, sem dúvida, a extraordinária força da Igreja em seu nascedouro!
             A liberdade de culto outorgada por Constantino com a promulgação do Edito de Milão, em 313, por influência de sua mãe Santa Helena, e o consequente pulular de incontáveis igrejas por todo o império — dentre as quais a Basílica de Latrão ocupa um posto proeminente — representaram para os fiéis indescritível alívio e alegria. Expressivo é o testemunho de Eusébio de Cesareia ao retratar o exultar do povo cristão com o advento dessa nova era da História da Igreja: “um dia esplendoroso e radiante, sem nuvem alguma que lhe fizesse sombra, ia iluminando com seus raios de luz celestial as igrejas de Cristo pelo universo inteiro, [...] transbordávamos de indizível gozo, e para todos florescia uma alegria divina em todos os lugares que pouco antes se encontravam em ruínas pela impiedade dos tiranos, como se revivessem, depois de uma longa e mortífera devastação. E os templos surgiam de novo desde os fundamentos até uma altura imprevista, e recebiam uma beleza muito superior à dos que anteriormente haviam sido destruídos”. Por isso a festa da Dedicação da Basílica do Latrão foi instituída em Roma, expandindo-se mais tarde, e hoje consideramos com júbilo esse templo grandioso, que até nossos dias impressiona por seu esplendor.