23 de fevereiro de 2020

Nossa Senhora da Confiança

                                                      Festa dia 24 de fevereiro

              Confiança! Confiança! Eu venci o mundo!  (Jo 16, 33)
             Quando a palavra confiança era pronunciada por Nosso Senhor Jesus Cristo, operava nos corações uma profunda e maravilhosa transformação, diz um sábio escritor. A aridez das suas almas era umedecida por um orvalho celestial, as trevas de seus espíritos se transformavam em luz, a angústia era substituída por uma calma serenidade.
              O mesmo convite que Nosso Senhor fazia outrora aos seus ouvintes, repete hoje a nós.
              Confiança! Como essa virtude é necessária nos dias de hoje!
            Como estão equivocadas as almas que, sentindo suas deficiências e misérias, mal ousam aproximar-se do Divino Salvador, com receio de que um Deus tão puro, tão excelso não se inclinaria para elas, não perdoaria suas faltas!
              Deus é Misericórdia, e desde que desejemos sinceramente converter-nos, Ele tem pena de nossa miséria, e de nós se aproxima para salvar-nos, para nos colocar junto ao seu Sagrado Coração. Mais ainda: quis nos dar um meio de experimentarmos a bondade do modo mais eloqüente possível em termos humanos, que é o carinho materno. Do alto da Cruz, no momento mesmo de entregar sua alma ao Pai, deu-nos sua própria Mãe para ser também nossa Mãe. Mulher, eis aí o teu filho. (...) Filho, eis aí a tua Mãe!. (Jo 19, 26-27). Como explica a Igreja desde seus primeiros séculos, em São João estava representada toda a humanidade.
               Esse dom inenarrável de sermos, também, filhos da Mãe do Céu, nos facilita igualmente a prática da virtude da confiança.
           Essas reflexões nos trazem à lembrança um belíssimo afresco de Nossa Senhora da Confiança - a Madonna della Fiducia - venerada na Cidade Eterna, na capela do Pontifício Seminário Romano, vizinho à famosa Basílica de São João de Latrão.
              A devoção a Nossa Senhora da Confiança surgiu na Itália há quase três séculos, vinculada à venerável Irmã Clara Isabella Fornari, monja clarissa falecida em 1744, e com processo de beatificação em andamento.
              Abadessa do mosteiro da cidade de Todi, a Irmã Clara foi privilegiada por Deus com graças místicas, entre as quais a de receber em seus membros os estigmas da Paixão.
             Nutrindo uma devoção muito particular à Mãe de Deus, portava sempre consigo um milagroso quadro que A representa com o Menino Jesus nos braços. A essa pintura se atribuíam graças e curas muito numerosas, e já no século XVIII começaram a circular pela Itália cópias dela, dando origem à devoção à Santíssima Virgem sob o título de Mãe da Confiança.
             Uma das cópias acabou por se tornar mais célebre que a original. Foi ela levada para o Seminário Maior de Roma . o principal do mundo, por ser o seminário do Papa, de onde se tornou padroeira. Todos os anos é venerada pelo próprio Pontífice, que vai visitá-la na festa da Madonna della Fiducia., em 24 de fevereiro.
             Desde cedo, Nossa Senhora mostrou aos seminaristas que, se recorressem a Ela sob a invocação de Nossa Senhora da Confiança, podiam contar com seu auxílio nas piores situações.
             Nesse sentido, entre os fatos prodigiosos mais insignes contam-se as duas vezes (1837 e 1867) em que uma epidemia de cólera atingiu a Cidade Eterna, mas o Seminário Romano foi milagrosamente poupado pela poderosa intercessão de sua Padroeira. Além disso, na Primeira Guerra Mundial, cerca de cem seminaristas foram enviados à frente de batalha, e colocaram-se sob a especial proteção da .Madonna della Fiducia.. Todos retornaram vivos, o que atribuíram à proteção da Santíssima Virgem. Em agradecimento, entronizaram o venerável quadro numa nova capela de mármore e prata.
            Quando o famoso quadro do Seminário Romano ali chegou, vinha acompanhado de um antigo pergaminho, que ainda se conserva, o qual traz consoladoras palavras da Irmã Clara Isabel:
             A divina Senhora dignou-Se conceder-me que toda alma que com confiança se apresentar ante este quadro, experimentará uma verdadeira contrição dos seus pecados, com verdadeira dor e arrependimento, e obterá de seu diviníssimo Filho o perdão geral de todos os pecados. Ademais, essa minha divina Senhora, com amor de verdadeira Mãe, se comprouve em assegurar-me que a toda alma que contemplar esta sua imagem, concederá uma particular ternura e devoção para com Ela.
              A devoção à Madonna della Fiducia. mostra-se particularmente benéfica quando se reza a jaculatória:  Mater mea, fiducia mea! (Minha Mãe, minha confiança! )

               Muitos são aqueles que se fortalecem na confiança, ou a recuperam, apenas por contemplar essa bela pintura, sentindo-se inundados pelo olhar maternal, sereno, carinhoso, encorajador da Rainha do Céu.
               E o divino Menino, também fitando o fiel, aponta decididamente o dedo indicador para a Santíssima Virgem, como a dizer: Coloque-se sob a proteção dEla, recorra a Ela, seja inteiramente dEla, e você conseguirá chegar até Mim.

13 de fevereiro de 2020

Nota de esclarecimento a respeito do comissariado dos Arautos do Evangelho

Esclarecimento Arautos


               Os Arautos do Evangelho esclarecem a respeito do comissariado e afirmam que: continuam na mesma disposição inicial, ou seja, a de aceitar, em espírito de comunhão com a Santa Igreja, todas as disposições canônicas que legitimamente se apliquem.


                Antes de mais nada, esclarecemos os fatos: o Presidente Geral dos Arautos do Evangelho, Felipe Lecaros Concha, recebeu uma carta datada de 13 de janeiro de 2020, de Mons. Carballo, Arcebispo-Secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA). A missiva era acompanhada de um anexo, no qual se confirmava a aprovação em forma específica dada pelo Sumo Pontífice ao Decreto de Comissionamento, com uma frase escrita à mão por ele mesmo: “Aprovado em forma específica”, constando logo abaixo a sua assinatura.
              A aprovação em forma específica fora mencionada desde a primeira versão errônea do Decreto, pois se referia à Associação Pública de Fiéis Arautos do Evangelho, quando na realidade se trata de uma Associação Privada; portanto, o decreto continha um erro substancial com relação ao nome e à natureza jurídica da Associação.   
             Desde o princípio, os Arautos aceitaram o comissariado. Entretanto, a partir da comunicação oficial do Decreto de Comissariamento, os Arautos perceberam um grave erro que o invalidava parcialmente. Recorreram, então, à Congregação, alegando esse dado e outras irregularidades canônicas que haviam sido cometidas. Na ocasião, foi pedido um diálogo com as autoridades competentes. Por um lado, a Congregação alterou o Decreto; por outro lado, não concedeu o diálogo.   
              Ante esta realidade e pelo fato de que o Decreto tem a aprovação em forma específica do Papa Francisco, os Arautos continuam na mesma disposição inicial, ou seja, a de aceitar, em espírito de comunhão com a Santa Igreja, todas as disposições canônicas que legitimamente se apliquem.

São Paulo, 12 de fevereiro de 2020.
Felipe Lecaros Concha

10 de fevereiro de 2020

Nossa Senhora de Lourdes



Ao contemplar a história das aparições de Nossa Senhora de Lourdes, na gruta de Massabielle, nossos olhos se voltam para a menina a quem Ela falou. Sua vida, transcorrida em acrisolada virtude, expressa com eloquência porque Deus "escondeu estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelou aos pequeninos" (Lc 10, 21).
        Nossa Senhora de Lourdes! Onde encontraremos os termos que alcancem exprimir tudo quanto esse nome significa para a piedade católica no mundo inteiro? Quem poderá traduzir em palavras o ambiente de paz que envolve a gruta sagrada na qual, há 162 anos, a Santíssima Virgem apareceu à humilde Bernadette e inaugurou, de modo definitivo, um novo vínculo com a humanidade sedenta de refrigério e paz? Por desígnio da Divina Providência, a esse lugar associou-se uma ação intensa da graça, especialmente capaz de transmitir aos milhares de peregrinos, vindos de longe, a certeza interior de serem suas preces benignamente ouvidas, seus dramas apaziguados, e suas esperanças fortalecidas.
         Com efeito, ao longo deste século e meio, as ásperas rochas de Massabielle tornaram-se palco das mais espetaculares conversões e curas, legando à Santa Igreja Católica um tesouro espiritual de valor incalculável.
         Em Lourdes fatos se revestem de uma grandiosidade peculiar, diante da qual nossa língua emudece. Ali está, diante de nós, a sublimidade do milagre. Entretanto, não se pode falar de Nossa Senhora de Lourdes sem nos lembrarmos com veneração da personagem ligada de modo indissociável a essa história de bênçãos e misericórdias.

SAIBA MAIS

A modesta pastorinha a quem Nossa Senhora de Lourdes apareceu é o primeiro e maior prodígio de Lourdes: ela simboliza a íntegra fidelidade aos apelos de conversão e penitência, que naqueles dias foram lançados pela Rainha dos Céus, os quais haveriam de chegar aos mais longínquos recantos da Terra.


3 de fevereiro de 2020

São Brás e a bênção da garganta

No dia 3 de fevereiro, lembramos a vida São Brás, venerado tanto no Oriente como no OciBusto-relicario que se conserva em Zaragoza.jpgdente, nasceu na Armênia, no século III, foi médico e bispo em Sebaste. Como médico, usava dos seus conhecimentos para resgatar a saúde, não só do corpo, mas também da alma, pois se ocupava em evangelizar os pacientes.
No tempo deste santo aconteceu uma forte perseguição religiosa, por isso, como santo bispo, procurou exortar seus fiéis à firmeza da fé. Por sua vez, São Brás, que era testemunho de segurança em Deus, retirou-se para um lugar solitário, a fim de continuar governando aquela Igreja, porém, ao ser descoberto por soldados, disse: “Sede benditos, vós me trazeis uma boa-nova: que Jesus Cristo quer que o meu corpo seja imolado como hóstia de louvor”.
Morreu em 316. Quando as perseguições começaram sob o Imperador Dioclecius (284-305). São Brás fugiu para uma caverna onde ele cuidou dos animais selvagens. Anos mais tarde, caçadores o encontraram e o levaram preso para o governador Agrícola, da Capadócia na Baixa Armênia, durante a perseguição do então Imperador Licinius Lacinianus (308-324). São Brás foi torturado com ferros em brasa e depois foi decapitado.
O costume de abençoar as gargantas no seu dia continua até hoje, sendo usadas velas nas cerimônias comemorativas. São utilizadas para lembrar o fato da mãe do menino curado por São Brás, ter levado a ele  velas na prisão. Muitos eventos miraculosos são mencionados nos estudos sobre São Brás e é muito venerado na França e Espanha.
Suas relíquias estão em Brusswick, Mainz, Lubeck, Trier e Cologne na Alemanha. Na França em Paray-le-Monial. Em Dubrovnik na antiga Iugoslávia e em Roma, Taranto e Milão na Itália.
Na liturgia da Igreja Católica São Brás é mostrado com velas nas mãos e em frente a ele, uma mãe carregando uma a criança com mão na garganta, como pedindo para ele cura-la. Daí se originou a benção da garganta no seu dia.
* * * * * * *
Aos pés de uma montanha, numa gruta, nos campos de Sebaste, na Armênia, morava um homem puro e ino­cente, doce e modesto. O povo da ci­dade, movido pelas virtudes do Santo Varão, inspirado pelo Espírito Santo, o escolheu como Bispo. Os habitantes da cidade, e até os animais, iam procurá-lo, para obter alívio de seus males.
Um dia, os soldados de Agrícola, governador da Capadócia, procuravam feras nos campos de Sebaste, para martirizar os cristãos na arena, quando depararam com muitos animais ferozes de todas as espécies, leões, ursos, tigres, hienas, lobos e gorilas convivendo na maior harmonia. Olhando-se estupefatos e bo­quiabertos, perguntavam-se o que acontecia, quan­do da negra gruta surge, da escuridão para a luz, um homem caminhando entre as feras, levantando a mão, como que abençoando-as. Tranqüilas e em ordem voltaram para suas covas e desertos de onde vieram.
Um enorme leão de juba ruiva permaneceu. Os soldados, mortos de medo, viram-no levantar a pata e logo após, Brás aproximou-se dele para extrair-lhe uma farpa que lá se cravara. O animal, tranqüilo, foi-se embora.
Sabendo do fato, o governador Agrícola mandou prender o homem da caverna. Brás foi preso sem a menor resistência.
Não conseguindo vergar o santo ancião, que se recusou a adorar os ídolos pagãos, Agrícola mandou que o açoitassem e depois o prendessem na mais negra e úmida das masmorras.
Muitos iam procurar o Santo Bispo, que os aben­çoava e curava. Uma pobre mulher o buscou, aflita, com seu filho nos braços, quase estrangulado por uma espinha de peixe que lhe atravessava a garganta. Comovido com a fé daquela pobre mãe, São Brás passou a mão na cabeça da criança, ergueu os olhos, rezou por um instante, fez o sinal da cruz na garganta do menino e pediu a Deus que o acudisse. Pouco depois a criança ficou livre da espinha que a maltra­tava.
Por várias vezes o santo foi levado à presença de Agrícola, mas sempre perseverava na fé de Jesus Cristo. Em revide era supliciado. Movido por sua fidelidade e amor a Nosso Senhor Jesus Cristo, São Brás curava e abençoava. Sete mulheres que cui­da­ram de suas fe­ridas, provocadas pelos suplícios de Agrícola, fo­ram também castigadas. Depois o governador foi informado que elas haviam atirado seus ídolos São Brás - Catedral de Sevilha - Espanha.jpgno fundo de um lago próximo, e mandou matá-las.
São Brás chorou por elas e Agrícola, enfurecido, con­denou-o à morte, decretando que o lançassem no lago. Brás fez o sinal da cruz sobre as águas e avançou sem afundar. As águas pareciam uma estrada sob seus pés. No meio do lago parou e desafiou os soldados:
– Venham! Venham e ponham à prova o poder de seus deuses!
Vários aceitaram o desafio. Entraram no lago e afundaram no mesmo instante.
Um anjo do Senhor apareceu ao bom Bispo e ordenou que voltasse à terra firme para ser martirizado. O governador o condenou à decapitação. Antes de apresentar a cabeça ao carrasco, São Brás suplicou a Deus por todos aqueles que o haviam assistido no sofrimento, e também por aqueles que lhe pedissem socorro, após ter ele entrado na glória dos céus.
Naquele instante, Jesus lhe apareceu e prometeu conceder-lhe o que pedia. Morreu São Brás em plena época de ascensão do Cristianismo, em Sebaste, a 3 de fevereiro. Era natural da Armênia.
Brás, brasa, chama do amor de Deus, da fé, do amor ao próximo. A vida heróica de São Brás é um estímulo para que mantenhamos também acesa em nossas almas a brasa da fé, que em meio às trevas sempre arda de zelo, fidelidade e intrepidez a favor do bem.
Dentre os milagres que cercaram a vida deste grande santo, há um que chama particularmente a atenção: seu domínio sobre os animais ferozes, que, na companhia do santo, se tornavam mansos como cordeiros. Qual o sentido de tal fato?
No Paraíso Terrestre, antes do pecado original, Adão e Eva tinham poder sobre os animais, que vi­viam em harmonia com o homem, e o serviam. Como castigo do primeiro pecado, que foi uma revolta contra Deus, a natureza se insurgiu contra o violador da ordem, e os animais passaram a hostilizar o homem.
Pelo apaziguamento que São Brás operava sobre os animais selvagens, quis Deus mostrar aos peca­dores o poder da virtude, que ordena até a natureza indomável das feras.
Hoje em dia, a humanidade geme sob o peso do caos, provocado pelo pecado. E os homens praticam atos de ferocidade nunca vistos. Procuremos a so­lução para a desordem do mundo na Lei de Deus. Pela força da virtude, não só os homens, mas também a própria natureza entrará em ordem. E então que belezas não surgirão de uma sociedade, onde todos pratiquem o bem e amem a verdade? (Revista Arautos do Evangelho, Fevereiro/2002, n. 2, p. 22-23)

1 de fevereiro de 2020

A apresentação do Menino Jesus e a purificação de Maria Virgem


           A Igreja comemora no Domingo, dia 2,  o duplo mistério da Apresentação de Jesus Cristo no templo e o da Purificação da Santíssima Virgem. Foi a oferta pública e solene de nosso divino Salvador, feita a Deus, no templo de Jerusalém, 40 dias depois de seu nascimento.

           Quase seis séculos antes tinha sido arrasado o edifício do Templo, construído por Salomão. Indispensável fora aproveitar a primeira ocasião para reconstruí-lo. Essa nobre tarefa coube a Zorobabel, chefe da Casa de Davi e antepassado de Cristo (515 a.C.). Entretanto, quão mais grandioso havia sido o esplendor daquele Templo “em sua primeira glória”! — afirmara o profeta Ageu, ao vê-lo reerguido.
           Na época de Salomão, a inauguração do Templo havia se dado com pompa e majestade. Logo depois “uma névoa enchera a casa do Senhor, e os sacerdotes não podiam ter-se de pé nem fazer as funções do seu ministério por causa da névoa, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor. Mas agora, “não parece ele, aos vossos olhos, como uma coisa de nada?” — perguntava Ageu ao povo (Ag. 2, 3).
           A consternação se abateu sobre todos os que ouviam a recriminação de Deus pelos lábios de seu profeta. Mas logo suas faces se tornaram mais luzidias do que nunca: “Porque isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda falta um pouco, e eu comoverei o céu e a terra, o mar e todo o universo. Abalarei todas as nações, e virá o desejado de todos os povos; e encherei de glória esta casa. .... A glória desta casa será maior que a da primeira .... e darei a paz neste lugar” (Ag. 2, 7-10).

O cumprimento da profecia

           Quem poderia imaginar a cena na qual a profecia de Ageu se cumpriria? O Templo na glória de sua inauguração, ou na esperança da hora de sua reconstrução, jamais acolheu alguém mais importante: o próprio Criador Menino, nos braços de sua Mãe, para ser oferecido ao Pai!
           Tem Ele já o pleno uso da razão, apesar de ainda tão criança. Quais teriam sido, então, seus pensamentos ao cruzar o portal daquele sagrado edifício? Grande emoção humana num Coração Infante e Sagrado, que ardia em desejo de se oferecer como vítima expiatória...

Saiba mais, pelas palavras de Mons.João Scognamiglio Clá Dias 

Fundador dos Arautos do Evangelho

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