30 de junho de 2016

Tarde com Maria em Belo Horizonte



            O Santuário São Paulo da Cruz localizado na capital mineira, acolheu no dia 22 de Maio passado, o evento "Tarde de Louvor com Maria" criado pelo Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho e realizado por seus integrantes em inúmeras paróquias do Brasil.
            Os Cooperadores dos Arautos do Evangelho de Belo Horizonte participaram ativamente deste apostolado.

Veja o vídeo   Aqui

29 de junho de 2016

A contemplação das maravilhas criadas eleva nossas almas ao Criador


Basílica Nossa Senhora de Fátima, dos Arautos do Evangelho
          No último Sábado os cooperadores-arautos do Sodalício Nossa Senhora da Saúde foram contemplados com uma muito boa palestra proferida pelo Pe. Marcos Faez, EP.  O sacerdote versou sobre a importância da contemplação das maravilhas criadas para a elevação dos fiéis até à Suprema Beleza, que é Deus. Antes da exposição, o religioso atendeu inúmeras confissões e celebrou a Santa Missa.



           Seguem alguns tópicos do tema tratado pelo expositor:

          Uma das formas mais eficazes de atingir o conhecimento amoroso de Deus é, ao contemplar a beleza das coisas visíveis e seus reflexos divinos, voar até Àquele que é a suprema Beleza, em sua plenitude e essência.
          Uma sociedade pragmática e materialista que marginalize Deus, dá pouca relevância ao pulchrum, pois o fato de não elevar suas vistas à contemplação do Criador de todas as coisas, ocasiona esta rejeição.

          O homem que ama a Deus, e se encanta pelas maravilhas do Criador – seja uma flor revestida de simplicidade, ou uma pérola prestigiosa, o mar misterioso, ou ainda um majestoso leão, ou então as miríades de astros do firmamento – tem o anseio de realizar suas “belezas”.
          Em outros termos, “assim como Deus se manifesta na beleza da Criação, também as obras do homem virtuoso manifestam a beleza do bem. Existe, pois, uma relação entre a beleza das coisas materiais e a moral, a virtude e Deus. Essa relação íntima é o fundamento da via pulchritudinis, ou seja, usa a beleza, nas suas mais variadas formas, como meio de união com o Criador e de evangelização, com o fim de levar as almas a Deus, que é a Beleza”.

         Não desprezemos as belezas naturais, antes tiremos delas lições para nossa vida. De fato, elas são um reflexo de nosso Criador e, ao contemplarmos um nascer de sol, bem podemos fazer a seguinte consideração: “Deus, Pai de toda a luz, soberanamente bom e belo, Sua beleza atrai nosso entendimento, para que O contemple, e Sua bondade atrai nossa vontade para que O ame.
          Deus, como Belo, ao encher nosso entendimento de delícias, derrama seu amor em nossa vontade; como Bom, ao encher nossa vontade de seu amor, excita nosso entendimento a contemplá-Lo. O amor nos provoca a contemplação e a contemplação o amor.

28 de junho de 2016

O Apóstolo São Pedro



                 Na solenidade dedicada ao Apóstolo São Pedro, meditemos com Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, o Evangelho desse dia:

             Ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:"Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?"
              A cidade na qual se desenvolve o Evangelho de hoje havia sido construída pelo tetrarca Filipe que, para angariar a simpatia do imperador César Augusto, deu-lhe o nome de Cesareia.
              Calcando as pedras da região, foi que se estabeleceu o diálogo durante o qual se tornaram explícitas para os Apóstolos a natureza divina de Jesus e a edificação da Santa Igreja.
              Convém não esquecermos o quanto a divina pedagogia de Jesus escolhia os acidentes da natureza sensível para efeito didático, e assim poderem seus ouvintes ter melhor compreensão das realidades invisíveis do universo da Fé.
              A esse respeito, seriam inúmeros os casos a serem citados, mas basta-nos lembrar o modo pelo qual Ele convocou os dois irmãos pescadores, Pedro e André: "Segui-me e Eu farei de vós pescadores de homens" (Mt 4, 19).
          Não se trata, portanto, de nos basearmos em razões meramente poéticas para supor que o desenrolar dessa conversa verificou-se sobre as pedras; há por detrás, um elevado teor simbólico. Ali estavam rochas que deviam perpetuar-se, e a contemplação dessas criaturas minerais, fruto de sua onipotência, tornava mais bela a solene profecia da edificação de sua indestrutível Igreja.
              Alguns autores ressaltam outro importante aspecto: o fato de Jesus ter escolhido uma região pertencente à gentilidade para manifestar-Se como Filho de Deus e fundar o primado de sua Igreja.Eles interpretam como sendo um prenúncio da rejeição do reino messiânico, pelos judeus, e sua definitiva transferência para os gentios.
              Jesus não pergunta o que pensam os outros a respeito dEle, mas sim do Filho do Homem, "a fim de sondar a Fé dos Apóstolos e dar-lhes ocasião de dizer livremente o que sentiam, embora Ele não ultrapassasse os limites daquilo que poderia lhes sugerir sua santa Humanidade".
              Eles responderam: "Uns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas".
              Os Apóstolos tinham exata noção do juízo que os "homens" de então faziam a propósito do Divino Mestre. Apesar de todas as evidências, dos milagres, da doutrina nova dotada de potência, etc., o povo não O considerava como o Messias tão esperado. Jesus surgia aos olhos de todos como a ressurreição ou o reaparecimento de anteriores profetas. Não encontravam nEle a eficaz magnificência do poder político, tão essencial para a realização do mirabolante sonho messiânico que os inebriava. Daí imaginarem-No o Batista ressurrecto, ou Elias, enquanto mais especificamente um precursor, ou até mesmo um Jeremias, lídimo defensor da nação teocrática.
                Perguntou-lhes de novo: "E vós, quem dizeis que Eu sou?"
                Bem sublinha São João Crisóstomo a essência desta segunda pergunta . Sem refutar os erros de apreciação dos outros, Jesus quer ouvir dos próprios lábios de seus mais íntimos o juízo que dEle fazem. Para lhes tornar fácil a proclamação de Sua divindade, não usa aqui o título humilde de Filho do Homem.
                Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo".
                Pedro falava como intérprete da opinião de todos, por ser o mais fervoroso e o principal. Chamou a Cristo de Filho de Deus por natureza, quando O contrapôs a João, a Elias, a Jeremias e aos profetas, os quais foram - claro está - filhos de Deus por adoção" .
                Jesus disse-lhe em resposta: "És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu".
                Ao felicitar seu Apóstolo, Jesus avalia a afirmação de Pedro a respeito de sua filiação e, portanto, de sua natureza divina e consubstancialidade com o Pai.
                Em nenhuma ocasião anterior Pedro recebeu tal elogio saído dos lábios do Salvador. Nesta passagem, ele "é feliz porque teve o mérito de elevar seu olhar além do que é humano e, sem deter-se no que provinha da carne e do sangue, contemplou o Filho de Deus por um efeito da revelação divina e foi julgado digno de ser o primeiro a reconhecer a Divindade de Cristo".
               Portanto, a afirmação de Pedro se realizou com base num discernimento penetrante, luzidio e abarcativo da natureza divina do Filho de Deus.
                Essa é a nossa Fé ensinada pela Igreja, revelada pelo próprio Deus, anunciada pelo Filho, o enviado do Pai, e confirmada pelo Espírito Santo.
                Também Eu te digo: "Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno nada poderão contra ela".
 O plano de Jesus é proclamado sobre as rochas de Cesareia, pelo próprio Filho de Deus, que Se apresenta como um divino arquiteto a erigir esse edifício indestrutível, grandioso e santíssimo, a sociedade espiritual, constituída por homens: militante na Terra, padecente no Purgatório, triunfante no Céu. O conjunto de todos aqueles que se unem debaixo da mesma Fé, nesta Terra, chama-se Igreja. Desta, o fundamento é Pedro e todos os seus sucessores, os romanos pontífices, pois, caso contrário, não perduraria a existência do edifício. Eis um ponto vital de nossa Fé: "o fato da Igreja estar edificada sobre o próprio Pedro".
(Extrato de artigo de Mons. João S. Clá Dias)

27 de junho de 2016

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



            Dos inumeráveis títulos da Mãe de Deus, poucos são tão expressivos quanto o de Perpétuo Socorro. A milagrosa imagem venerada sob essa invocação é rica em simbolismo.

            Haverá alguém que nunca tenha se sentido aflito em horas de dificuldades ou na perspectiva de alguma tragédia? Ou que jamais tenha tido necessidade de uma ajuda, seja ela espiritual, psicológica, afetiva ou material?
            Com toda certeza, não, pois o ser humano, longe de ser auto-suficiente, é contingente por natureza: não tem condições de viver sem apoio de seus semelhantes, muito menos sem a contínua sustentação de Deus, Criador do universo.
             Para esse estado de carência inevitável, Deus nos oferece uma solução infalível: o recurso à sua e nossa Mãe. Daí ser muito apropriado o título de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com o qual se patenteia a certeza do auxílio que Ela nos dá quando a Ela recorremos.
            "Perpétuo Socorro" indica uma fonte de misericórdias que nunca se esgota, jamais se interrompe. "Nunca" significa em nenhum tempo, nenhum lugar, nenhuma circunstância. Por pior que seja a situação, por mais graves e numerosos que sejam nossos pecados, a Virgem Maria quer manter-nos continuamente sob sua insondável proteção e celestial amparo.
             Não é de espantar, pois, que a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tenha se espalhado por todo o mundo.
             A Igreja Católica comemora hoje sua Festa.

Leia a história desta linda devoção: Aqui

24 de junho de 2016

Nascimento de São João Batista



            Hoje a  Igreja celebra solenemente a natividade de São João Batista, que nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo. Foi um anjo quem revelou o seu nome ao pai Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa Isabel para terem um filho.
           O que tornou este santo tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor através de suas pregações que chamavam à mudança de vida e batismo de penitência (por isto Batista). Como nos ensinam as Sagradas Escrituras, dizia ele:  "Eu vos batizo com água, em sinal de penitência, mas Aquele que virá depois de mim é mais poderoso do que eu e nem sou digno de carregar seus calçados. Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo." (Mt. 3, 11). Os Evangelhos nos revelam a inauguração da Missão Salvífica de Jesus, a partir do Batismo recebido pelas mãos do precursor João e manifestação da Trindade Santa.
             São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente Cristo aparecesse.
             Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, e acabou decapitado devido o ódio de Herodíades. Foi degolado na prisão no ano de 28, e o próprio Cristo exaltou sua santidade, afirmando: "Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista." (Mt 11,11).

Veja o VIDEO  Aqui

21 de junho de 2016

Cursos de Consagração em Franco da Rocha



             Cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde estão preparando um grande número de fiéis da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Franco da Rocha-SP, para a solene consagração a Jesus pelas mãos de Maria, a realizar-se proximamente.
             Todos os fins de semana os palestrantes e seus familiares se dirigem às capelas de Cristo Ressuscitado, São José e Santo Antonio para ministrarem aulas sobre o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luiz Maria Grignion de Montfort.
             Aproveitam também para levar conforto espiritual a inúmeras famílias católicas da cidade, portando a imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria, recitando o rosário, e distribuindo material religioso aos fiéis presentes.




20 de junho de 2016

O tribunal da misericórdia



          Nos dois últimos fins de semana o sacerdote arauto Pe. Arnóbio José Glavam, proferiu duas palestras sobre o Sacramento da Confissão, para os cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, da capital paulista.



            Eis um apanhado que dá uma ideia do tema tratado pelo expositor:

           A Confissão é um dos mais palpáveis sinais da bondade de Deus. Gravemente ofendido por aquele que peca mortalmente, Ele tem poder para fulminar com uma sentença de eterna condenação o pecador, e ao fazê-lo, praticaria apenas um ato de justiça. Deixou-nos, entretanto, este Sacramento por meio do qual perdoa ao penitente todos os pecados, por mais graves e numerosos que sejam.
           É bastante conhecido o episódio da primeira aparição do Divino Mestre a seus discípulos, após a Ressurreição. Com medo de serem, também eles, perseguidos e condenados, estavam reunidos numa sala com as portas fechadas, quando de repente apareceu-lhes Jesus. Soprando sobre eles, disse nosso Redentor: "Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23). Estava instituído o Sacramento da Confissão!
           Assim, desde os primórdios da Igreja os fiéis procuraram os Apóstolos para confessar-lhes suas faltas, e receber deles a absolvição. Esse poder de perdoar, dado por Cristo à sua Igreja, é conferido aos presbíteros através do Sacramento da Ordem. E é assim que foi passando de geração em geração através dos séculos até os nossos dias.
            Claro está que Deus poderia perdoar os pecados de outra maneira,  mas expressou claramente sua vontade de fazê-lo através de um sacerdote no Sacramento da Reconciliação: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes sobre a Terra será também desligado no Céu" (Mt 18, 18), disse Jesus aos Apóstolos. Como nos beneficiarmos desse Sacramento?
           Deus sumamente misericordioso é também justo. Ele quer que, para utilizarmos bem esse maravilhoso recurso, nos submetamos a algumas condições sem as quais a Confissão não só de nada nos serviria, mas se tornaria nociva para a alma.
           Quais são esses requisitos? Sintetizando, a Igreja nos ensina que cinco coisas são imprescindíveis para uma boa Confissão: fazer um bom exame de consciência, ter dor dos pecados, fazer o propósito de não mais cometê-los, confessá-los e cumprir a penitência imposta pelo confessor. Mas em que consiste precisamente cada uma dessas exigências?

            O exame de consciência
            Antes de tudo, deve-se fazer um exame de consciência. O fiel desejoso de obter o perdão de suas faltas, precisa antes auscultar sua alma, para saber quais pecados ainda não foram confessados. Não é necessário trazer à memória os pecados de toda a vida, mas apenas os cometidos desde a última Confissão bem feita.
            O exame de consciência precisa ser feito com cuidado, sem precipitação. É importante rememorar os pecados cometidos por pensamentos, palavras, atos e omissões, percorrendo, para esse fim, os Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja, a lista dos pecados capitais e as obrigações de nosso próprio estado. O exame deve abranger também os maus costumes a serem corrigidos, e as ocasiões de pecado a serem evitadas.
            Mas a Igreja, como boa mãe, nos recomenda também evitar de nos deixarmos levar pela exagerada preocupação de ter esquecido alguma falta ou circunstância. Certa vez, Santa Margarida Alacoque, inquieta e perturbada, estava fazendo com excessivo cuidado seu exame de consciência para a Confissão. Apareceu-lhe então o próprio Nosso Senhor e a tranquilizou: "Por que te atormentares? Faze o que podes. Eu amo os corações contritos que se acusam sinceramente dos pecados que conheçam, com a vontade de não mais desagradar-Me".
            Qualquer pessoa, seja por deficiência de memória, seja por relaxamento, pode sentir dificuldade em rememorar os pecados ainda não confessados. Sem a ajuda de Deus, ninguém consegue fazer nada bem. Por isso, é muito adequado começar o exame de consciência com uma oração, pedindo-Lhe, através de Nossa Senhora ou de nosso Anjo da Guarda, que ilumine nossa mente para reconhecermos todas as nossas faltas e nos dê força para detestá-las.
            Quantas vezes pequei? Eis uma importante pergunta a ser feita. Um soldado recebeu em combate três graves ferimentos. Levado ao hospital, mostrou ao médico só duas de suas feridas; ocultou a terceira, movido por um tolo sentimento de vergonha. De nada adiantou o médico ter curado as duas lesões que conhecia, pois o soldado morreu em decorrência do agravamento da terceira. Ora, a Confissão também é um ato de cura. Se quisermos reatar  nossa amizade com Deus, e termos a alma curada das chagas de nossos pecados, devemos pedir perdão de todos e cada um deles. Por isso, em se tratando de pecados mortais - faltas em matéria grave, com pleno conhecimento e pleno consentimento da vontade -, deve-se investigar tudo; inclusive, na medida das possibilidades, quantas vezes foi praticado determinado ato pecaminoso, e em que circunstâncias. É relevante relatar na Confissão as situações que agravam o pecado. Por exemplo, roubar de um pobre é mais grave que de um rico. Tratar mal os pais, a quem devemos a vida, é mais grave do que fazer o mesmo a um colega da escola. As circunstâncias agravantes devem ser apontadas porque o sacerdote, para perdoar, precisa conhecer com clareza os pecados. Da mesma forma como um médico, ao atender um paciente, precisa primeiro avaliar bem o quadro da doença, a fim de poder aplicar-lhe o remédio mais adequado. Se omitirmos essas informações por malícia, a Confissão será mal feita, portanto, nenhum pecado será perdoado.

Ter dor dos pecados
           O mais importante para o penitente obter o perdão de Deus é o arrependimento, ou seja, ter um desgosto pela falta cometida e uma vontade firme de não mais recair nela. Naturalmente, não há necessidade de derramar lágrimas pela dor dos pecados, mas é preciso no íntimo do coração se lamentar de ter ofendido a Deus, mais do que se nos tivesse ocorrido qualquer outra desgraça.
           Sem arrependimento, a Confissão não tem nenhum valor. Não é possível obter o perdão de Deus sem odiar a falta cometida, sem a disposição de jamais repeti-la. Essa postura de alma deve estender-se a todos os pecados mortais, sem exceção. E para obter o perdão de nossas faltas na Confissão, basta um arrependimento por medo dos castigos acarretados pelo pecado - a atrição -, embora o melhor seja que nos arrependamos por termos ofendido a Deus - a contrição.
           O arrependimento também abrange a confiança na misericórdia divina pois, a dor dos pecados sem essa virtude poderia dar em desespero.

           O firme propósito
           Havendo, de fato, arrependimento pelos pecados cometidos, se produzirá na alma o propósito, a firme vontade, resolutamente determinada, de nunca mais repeti-los e de fugir das ocasiões próximas, de evitar tudo o que induz ao mal: pode ser uma pessoa, um objeto, um lugar ou mesmo uma circunstância que me põe em perigo de ofender a Deus.

           Devo humildemente me acusar?
           Primeiramente é preciso, seguindo o mesmo princípio do exame de consciência, contar ao padre todos os pecados mortais cometidos após a última Confissão bem feita. Se alguém oculta um só pecado grave propositalmente na Confissão, além de não receber o perdão de nenhum, acaba cometendo outro, por estar ofendendo algo sagrado instituído pelo próprio Cristo. Ou seja, é ao próprio Jesus que se está mentindo.
           A Confissão deve ser sincera. O penitente deve acusar ao sacerdote os seus pecados com objetividade, evitando desnecessárias delongas, que podem até prejudicar a clareza da matéria.A falta de sinceridade quanto à maneira de acusar os pecados é outra tentação do demônio contra a qual é imprescindível precaver-se. E também as desculpas podem ser ocasião de tentação: justificar os pecados, criando atenuantes, não se reconhecendo inteiramente culpado de suas próprias faltas ou colocando a culpa nos outros.

           Por fim, devo cumprir a penitência
           No fim da Confissão, o sacerdote impõe a penitência também chamada de satisfação. Em geral é uma oração ou uma obra boa, que o confessor ordena ao penitente como expiação de seus pecados.
           Pelo nosso senso de justiça, sabemos que a toda ofensa deve corresponder uma reparação proporcional. O mesmo princípio se aplica a Deus: quando ofendido, Ele também merece uma reparação. Se a ofensa contra Deus é grave, o pecador merece o inferno, pois a punição reparadora deve ser proporcional ao ofendido: neste caso, eterna. Mas a Confissão sacramental, além de perdoar a culpa do penitente, apaga a pena eterna, que é comutada numa pena temporal. Por isso, quando alguém se confessa, seus pecados estão completamente perdoados, mas sua dívida com Deus ainda não foi inteiramente paga. Por isso o sacerdote impõe a penitência após a Confissão: ela tem o objetivo de reparar o mal cometido contra Deus. Entretanto, pode ocorrer de ser perdoada a pena temporal inclusive na própria Confissão; quando o penitente tem uma extraordinária dor por seus pecados.

           Deus perdoa os que se confessam bem
           Tudo na vida deve ser levado a sério e mais ainda as coisas relacionadas com Deus. Por isso, devemos praticar com muita fidelidade os ensinamentos da Igreja acerca do Sacramento da Confissão, sempre confiantes de que, através dele, são perdoados todos os nossos pecados, somos auxiliados a não recair neles e nos é restituída a paz de consciência.
            Certa vez, apresentou-se a Santo Antônio de Pádua um grande pecador para confessar-se. O coitado estava tão confuso que mal conseguia falar. Chorava e soluçava com tanta veemência que não conseguia exprimir ao Santo nenhuma de suas faltas. Para ajudá-lo o confessor sugeriu-lhe docemente que fizesse um exame de consciência escrito:
            - Vai, escreve os teus pecados e, depois, volta para confessá-los.
            O penitente seguiu o conselho. Depois, leu no confessionário as suas faltas, tal como as havia escrito. Assim que terminou a Confissão, grande milagre! O papel onde o pecador havia escrito cuidadosamente suas ofensas a Deus ficou completamente em branco, pois tudo o que havia sido escrito desaparecera!
            Este prodígio muito nos consola e anima para nos aproximarmos com retidão e confiança do Sacramento da Penitência, que é capaz de destruir em nós o pior mal que existe, o pecado. Nosso Senhor instituiu este Sacramento para todos os membros pecadores da sua Igreja, dando-lhes uma nova possibilidade de se encontrarem com Deus e de restaurarem a amizade com Ele.
            Somente a Confissão bem feita perdoa de fato os pecados. Se alguém, por malícia ou vergonha, deixasse de acusar-se de um ou mais pecados, sua Confissão seria inválida. (Revista Arautos do Evangelho, n.149, Maio/2014, p. 33 à 37)
          

17 de junho de 2016

Homenagem a Santa Joana D`Arc

          Comemorando a festa de Santa Joana D’Arc, no último dia da sua novena, o Coral Sagrada Família, de Cooperadores de São Paulo, abrilhantou a Santa Missa celebrada na Paróquia de Nossa de Caminho, localizada no bairro Itaim Paulista. O oficiante foi o Pe. Wanderlei Desinger, EP..
          Participaram da celebração duas religiosas da Fraternidade Arca de Maria, entidade que dedica-se a propagar a Consagração a Nosso Senhor Jesus Cristo por meio de Maria Santíssima, segundo o método ensinado por São Luis Maria Grignion de Montfort.



14 de junho de 2016

Missão Mariana e Cooperadores



              Os Arautos do Evangelho, responsáveis pela Capela de São Judas Tadeu, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, de Mairiporã, promoveram dois dias de Missão Mariana, sob o comando do Pe. Alex Barbosa de Brito, EP.
              O programa constou de Missa de abertura, Exposição do Santíssimo Sacramento, procissão luminosa, apresentações dos corais das Ordens I, II e III, peregrinação da Imagem do Imaculado Coração de Maria por todas as casas da região.
              Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde e São Paulo Miki participaram ativamente deste apostolado..
              As fotos abaixo dão uma ideia da ação dos cooperadores arautos.

Missa de abertura e Adoração ao Santíssimo Sacramento
 (clique sobre as fotos)

Peregrinação aos lares católicos



Almoço oferecido pelos fiéis locais e ensaio do coral Regina Angelorum

Foto diante da Capela

12 de junho de 2016

Santo Antonio de Pádua



             "Doutor da Igreja", "Martelo dos Hereges", "Doutor Evangélico", "Arca do Testamento" é como os Papas o chamaram. Para o povo fiel, ele protege os pobres, auxilia na busca de coisas e pessoas perdidas, orienta os sentimentos e inspira a vida de oração...

Saiba mais. Acesse AQUI

10 de junho de 2016

O Apóstolo do Brasil



             A Igreja Católica comemora no dia 9 a memória do grande evangelizador do Brasil: São José de Anchieta.
             A vida de José de Anchieta é como um sopro encorajador: é exemplo. Entusiasma e arrasta os que têm Fé. Convida os católicos a viver na caridade e no ardor missionário que evangeliza e santifica.
Para os índios, ele foi médico, professor, foi amigo e defensor. Tornou-se o elo de ligação dos índios e colonos com os padres jesuítas, com a Igreja e a nação que estava sendo forjada.
             Mas, José de Anchieta foi sobretudo sacerdote. Cuidava das doenças e feridas das almas, da espiritualidade de todo o povo. Por isso mesmo é que lhe foram dados vários títulos que o homenageavam, sendo que o que melhor lhe cai é o de "Apóstolo do Novo Mundo", que para nós pode ser "traduzido" como "Apóstolo do Brasil".

           Leia a história deste grande santo, acessando Aqui

9 de junho de 2016

Atividades recentes do Grupo de Cooperadores Nossa Senhora da Confiança

              Nas últimas semanas os Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Confiança, de Mogi das Cruzes,  promoveram várias atividades apostólicas nesta Diocese paulista. Entre elas citamos as seguintes:

Na Festa do Divino Espírito Santo


             Todos os anos, no último dia da tradicional Festa do Divino de Mogi das Cruzes-SP, é realizada a Procissão de Pentecostes, que termina com a missa na Catedral de Sant́Anna, celebrada pelo bispo Dom Pedro Luiz Stringhini, ponto alto das festividades.
            Os católicos celebram nesta data, 50 dias após a Páscoa, a descida do Espírito Santo aos apóstolos no cenáculo, conforme os relatos bíblicos. Milhares de fiéis católicos participaram da procissão.
            Quem abre a procissão é a cruz levada por um seminarista, depois estão os grupos folclóricos,em seguida os anjinhos de promessa que são crianças levadas pelas mães O cortejo percorre as ruas principais do centro de Mogi até a Catedral de Sant`Ana.
            Cooperadores locais participaram com empenho de todas as atividades.



Em Guararema, homenagem a Maria

             No último domingo de maio,  na cidade paulista de Guararema, os cooperadores de Nossa Senhora da Confiança participaram de concorrida procissão em homenagem a Nossa Senhora de Fátima.Em seguida abrilhantaram a Missa celebrada pelo Pe. José Luiz de Zayas, EP



                                              Consagração a Jesus por Maria

              Na cidade de Itaquaquecebuba, na Diocese de Mogi das Cruzes, a comunidade de São Francisco de Assis, da Paróquia Jesus Divino Mestre, celebrou a Festa de Nossa Senhora de Fátima e a Vigília de Pentecostes com grande solenidade.
              Na oportunidade, um numeroso grupo de membros da comunidade consagrou-se a Jesus pelas mãos de Maria, conforme o método de São Luiz Maria Grignion de Montfort.
             Todos os consagrados foram preparados por cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Confiança, de Mogi.

7 de junho de 2016

Incremento à devoção mariana



             Incentivando crianças e jovens a aumentarem sua devoção a Nossa Senhora, cooperadores dos Arautos do Evangelho do Sodalício Sagrada Família promoveram, no último domingo, um cerimonial culminado com a coroação da Imagem do Imaculado Coração de Maria na Comunidade Santa Inês, da Paróquia Nossa Senhora do Caminho, do bairro de Guaianazes, na capital paulista.


           Tanto no cortejo conduzindo a bela imagem de Maria Santíssima, como nos cânticos que executaram, meninos e meninas dessa Comunidade empenharam-se com ardor no evento, expressando em suas faces a satisfação em homenagearem a Santa Mãe de Deus. Entre outras músicas, cantaram “Vinde, vinde para ser coroada”, enquanto a imagem seguia para ser coroada no presbitério e ao final causaram viva surpresa, cantando o “Luar das mães”.

Peregrinação a basílicas dos Arautos



             Cooperadores do Sodalício Sagrada Família, de São Paulo, e  Arautos do Evangelho promoveram recentemente a visita de uma caravana de fiéis da Paróquia São Pedro Apóstolo, de Guaianazes, a algumas unidades da Associação Arautos do Evangelho, localizadas na região da Serra da Cantareira.
             Liderados pelo Administrador Paroquial, Pe. Ricardo Silva Carlos, cerca de sessenta paroquianos estiveram presentes na sede do Apostolado do Oratório dos Arautos, onde participaram de uma adoração ao Santíssimo Sacramento e almoçaram.


            A seguir foi visitada a Basílica Nossa Senhora do Rosário e por fim a Basílica de Nossa Senhora do Carmo, junto à Casa-Mãe do ramo feminino dos Arautos, ambas situadas no Município de Caieiras.
           Os integrantes da caravana mostravam-se muito contentes com a iniciativa, chegando uma senhora a dizer que “isso aqui é um pedacinho do céu”.