30 de janeiro de 2018

São João Bosco, o Apóstolo da Juventude



                                     São João Bosco, Festa dia 31 de Janeiro

             Dom Bosco nasceu aos 16 de Agosto de 1815. Filho de camponeses, emergiu do anonimato para a glória como um novo Simão Cirineu. O que sabe-se de Simão, senão que era de Cirene? E o que a maioria dos homens conhece de Sirene, senão que era terra de um certo Simão? Tal como aquele da via sacra, Dom Bosco encontrou-se com o Mestre e o ajudou a carregar a sua cruz na via dolorosa. Saiu da obscuridade, para os altares!
             Santificar os jovens, eis o itinerário deste santo.           Conta-nos seus biógrafos que certa vez estando no pátio do Oratório viu um menino:
           - Queres dar-me a chave?
           - Que chave, senhor? A do meu baú? – Pergunta o menino.
           - Para que eu quero a chave do teu baú?! Dá-me a chave do teu coração! Ajuda-me!
           - O menino –  Para que senhor?
           - Ajuda-me a salvar a tua alma. Faremos assim: (…) uma confissão da tua vida passada. Mas fica
tranquilo; o que tu não puderes dizer ou lembrar, dirá dom Bosco.
           Outra vez, encontra um jovem no saguão.
           D. Bosco: – Como vais?
           - Muito bem.
           D. Bosco: – E a tua alma também?
           - Oh! Sim!
           D. Bosco: – Se Morreres esta noite, ficarias contente?
           - Ah, não!
           D. Bosco: – Então, porque não te confessas hoje?
           Em um dos casos em que D. Bosco fez essa mesma pergunta, realmente, fôra a última noite daquela alma pueril sobre a terra.
           Fatos impressionantes de discernimento dos Espíritos, de entendimento das almas são abundantes nas melhores biografias de Dom Bosco. Narraremos aqui um dos mais impressionantes.
           Com a morte de Pio IX inicia-se os preparativos para o conclave. O camerlengo, cardeal Pecci orienta os trabalhos dos operários que preparam os aposentos para os conclavistas. Um velho sacerdote aproxima-se dele e lhe oscula às mãos.
            - Quem é o senhor? E o que o trás aqui? Pergunta o cardeal.
            - Sou um pobre sacerdote que agora beija a mão de vossa eminência, rogando ao céu que, dentro em pouco, lhe possa beijar o pé sagrado.
            - Cuidado com o que diz! Proíbo-o que rogue assim!
            - Vossa Eminência não me pode proibir que peça ao Senhor que se cumpra a sua vontade.
            - Se reza como disse, ameaço-o com as censuras.
            - Ainda não tem vossa Eminência faculdades para infringir censuras. Quando tiver, saberei respeitá-las.
            - Mas quem é o senhor que fala com semelhante desempenho?
            - Sou Dom Bosco.
            Em 20 de fevereiro o conclave elegia o Cardeal Joaquim Pecci, que tomava o nome de Leão XIII.
            Em seus últimos dias nesta terra, disse a Dom Cagliero (bispo salesiano) que estava para ir a Roma: “Dirás ao Santo Padre um segredo desta casa: os salesianos tem por missão especial, onde quer que trabalhem, sustentar a autoridade da Santa Sé”.
           Aos seus jovens, no fim de janeiro deixou seu último recado “Digam aos jovens que espero todos no Paraíso. Que com a devoção a Maria Auxiliadora e a Comunhão freqüente, todos chegarão”.
           Quem observa de perto a urna com as relíquias de D. Bosco, lê diversas vezes seu lema “Da mihi animas et caetera tollis”, “Dai-me almas e tirai todo o resto”. Realmente, hoje, mas do que nunca almas acorrem ao Santo da Juventude. E aquele que quis as almas, tendo tudo mais como “resto”, teve ao fim da vida  Cristo como recompensa demasiadamente grande.
                                                      https://recife.blog.arautos.org/tag/sao-joao-bosco/
Veja o vídeo:

25 de janeiro de 2018

Uma luz fulgurante derrubou-o do cavalo


                                     A conversão de São Paulo, Apóstolo

               O jovem Saulo era um fariseu, ferrenho perseguidor dos cristãos, conseguiu das autoridades religiosas de seu tempo o decreto que o autorizava a perseguir, prender e matar os cristãos. Ao aproximar-se de Damasco, já antegozava a hora de saciar sua cólera no cumprimento da missão que se propunha. Mas eis que, subitamente, uma luz fulgurante vinda do Céu envolveu-o e a seus companheiros, derrubando-o do cavalo. Ali, caído por terra e cegado pelo resplendor dos raios divinos, o orgulhoso fariseu não pôde mais resistir ao poder de Cristo e declarou-se vencido: "Senhor, que queres que eu faça?"
               De perseguidor que era, poucos instantes antes, passava a servo fiel, pronto para obedecer aos mandatos do Divino Perseguido. Quanta glória para o Crucificado! Por um simples toque de Sua graça, transformara em Seu Apóstolo um dos mais ferventes discípulos daqueles que haviam sido seus principais contendores, durante sua vida pública.
           Ajudado por seus companheiros, Saulo ergueu-se do chão.
           Entretanto, mais do que levantar-se do solo, surgiu em sua alma "o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade" (Ef 4, 24). O blasfemador de outrora permaneceria para sempre prostrado num amoroso reconhecimento de sua derrota: "Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o primeiro. Se encontrei misericórdia, foi para que em mim primeiro Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade e eu servisse de exemplo para todos os que, a seguir, nEle crerem, para a vida eterna" (I Tm 1, 15-16).

Saiba mais, acessando A Q U I

16 de janeiro de 2018

Cooperadores Arautos na Catedral de Fortaleza


               A Catedral Metropolitana de Fortaleza recebe, sempre no segundo domingo de cada mês, a Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria, dos Arautos do Evangelho, durante a Santa Missa de meio-dia celebrada pelo Pe. Clairton Alexandrino de Oliveira.

Pe. Clairton Alexandrino durante Missa do último domingo, 14 de janeiro de 2018.
 

            Levada ao presbitério por Cooperadores dos Arautos sob os olhares atentos dos fieis que lotam a imensidão da Catedral, a Sagrada Imagem de Maria Santíssima é coroada pelo pároco e permanece após a Celebração Eucarística à espera de seus filhos mais desejosos de manterem com sua majestosa presença uma oportunidade única de elevar uma vez mais suas preces a Nosso Senhor por sua intercessão. 


            Anima a liturgia com os sacrais sons do canto gregoriano, o Coral Nossa Senhora da Esperança, dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho portando suas belíssimas e alvas túnicas destacadas pela cruz rubra de São Tiago. 




             Terminada a Santa Missa, um convívio dos mais agradáveis se estabelece entre aqueles que decidem permanecer no recinto da Catedral por mais alguns minutos. São instantes de agradecer uma graça alcançada, de uma troca de olhares ou simplesmente de admirar a encantadora fisionomia da imagem régia da Mãe de Misericórdia. 



              Os Arautos e os fieis, muitas vezes formam rodinhas de conversas, enquanto outros manifestam a alegria de serem fotografados ao lado dos Arautos e da Imagem de Nossa Senhora levando consigo uma celestial recordação daquele Domingo do Senhor.

12 de janeiro de 2018

Atuação de Cooperadores paulistanos

            Nas últimas semanas, os cooperadores-arautos do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, da capital paulista, promoveram ou participaram de diversas atividades apostólicas e de formação espiritual.
           No que diz respeito à formação espiritual vários conferencistas desenvolveram temas de grande atualidade.
          As fotos que seguem são do último Sábado: uma Celebração Eucarística presidida pelo sacerdote arauto Pe. Orlando Kimura,  e  uma palestra proferida pelo arauto Antonio Oliveira Queiroz. Ambas atividades foram realizadas na Capela Nossa Senhora de Fátima, dos  Arautos, localizada nas proximidades de São Paulo, em Mairiporã.



8 de janeiro de 2018

Por que Jesus quis ser batizado?



                 Duas figuras máximas se encontram: o Precursor e o Messias. 
                 Quem foi o Batista e por que quis Jesus ser batizado?

          Havia cerca de 400 anos que nenhum profeta fazia ouvir sua voz em Israel.
          Nada mais explicável, pois, do que o alvoroço causado por São João Batista. De todos os lados afluíam multidões para ouvi-lo. Vendo-as diante de si, ele as admoestava, e suas palavras calavam fundo nas almas, levando muitas ao arrependimento: "Dizia ele: Fazei penitência porque está próximo o Reino dos céus". (Mt 3, 2).
           Símbolo da purificação da consciência, necessária para receber esse "reino dos céus" que estava "próximo", o batismo conferido por São João confirmava as boas disposições de seus ouvintes. "Confessavam seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão", conta São Mateus (3,6).
           Israelitas de todas as classes acorriam ao profeta da penitência, dispostos a purificar o coração. Entretanto, havia também os opositores. Saduceus, fariseus e doutores da lei, que o viram inicialmente com bons olhos, não demoraram a votar-lhe profunda antipatia. Incomodados com sua extraordinária influência, irritados com as pregações, nas quais condenava os vícios em que eles incorriam, passaram a agir contra João. Questionaram seu direito de batizar e lhe prepararam armadilhas. Demonstrando grande sagacidade, São João não se deixou enlear.

            Inexorável para com os hipócritas e os soberbos, o profeta mostrava-se doce com os sinceros e os humildes. "Preparai-vos!" repetia incansavelmente, "abri a via do Senhor!"
            Apareceram-lhe discípulos, que o assistiam em seu ministério, e que passaram a constituir um modelo de piedade mais fervorosa. Enfim, sua pregação produzia um grande movimento popular rumo à virtude, como nunca se vira na história de Israel.
            Encontro com o Messias
            A missão do Precursor era preparar os caminhos do Messias. Vivia, portanto, na expectativa do encontro com Ele.
            Não esperou muito tempo. Certo dia, notou a presença de Jesus no meio dos peregrinos. Tomado de sobrenatural emoção, inclinou-se para o recém-chegado, esquivando-se de Lhe dar o batismo: "Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim!"
            Respondeu-lhe, porém, Jesus: "Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa". Obediente, São João O imergiu no Jordão.
            Logo que saiu da água, Jesus se pôs a orar. Então o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba. "E ouviu-se dos céus uma voz: Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição".

           Estas palavras iniciais são do fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias. Leia mais. 
          Acesse AQUI

5 de janeiro de 2018

Os Reis Magos adoram o Menino Jesus



           A festa da Epifania - também denominada pelos gregos de Teofania, ou seja manifestação de Deus - era celebrada no Oriente já antes do século IV. É uma das mais antigas comemorações cristãs, tal como a Ressurreição de Nosso Senhor.
           Não podemos esquecer que a Encarnação do Verbo se tornou efetiva logo após a Anunciação do Anjo; entretanto, apenas Maria, Isabel, José e, provavelmente, Zacarias tiveram conhecimento do grande mistério operado pelo Espírito Santo. O restante da humanidade não se deu conta do que se passou no período de gestação do Filho de Deus humanado.
           Por fim, nasce o Redentor, como um simples bebê. Quem, estivesse, porém, tomado por um dom do Espírito Santo, discerniria naquela adorável criança os resplendores dos raios de sua fulgurante divindade. Não se tratava de um ente puramente humano; àquela natureza se unia a própria Divindade : Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Ali estava o Homem-Deus.

Epifania: público reconhecimento da divindade do Menino Jesus
           Se, por assim dizer, no Natal Deus Se manifesta como Homem, na Epifania esse mesmo Homem se revela como Deus. Assim, nestas duas festas, quis Deus que o grande mistério da Encarnação fose revelado com todo o brilho, tanto aos judeus como aos gentios, dado o seu caráter universal.
           No Ocidente, desde o princípio, celebrava-se o Natal a 25 de dezembro, e no Oriente, a Epifania a 6 de janeiro. Foi a Igreja de Antioquia, na época de São João Crisóstomo, que passou a comemorar as duas datas. Só a partir do século V é que no Ocidente começou a se celebrar a segunda festividade.
           Em nossa atual fase histórica, a Liturgia comemora a Adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus.
           Por outro lado, ainda permanecem alguns vestígios da antiga tradição oriental que incluía na Epifania, além da Adoração dos Reis, o milagre das Bodas de Caná e o Batismo do Senhor no Jordão. Hoje, em nossa Liturgia, as Bodas de Caná não são mais celebradas, e o Batismo do Senhor é festejado no domingo entre os dias 7 e 13 de janeiro.
           Em síntese, podemos afirmar que a Epifania, ou seja, a manifestação do Verbo Encarnado, não pode ser considerada desligada da adoração que Lhe prestaram os Reis do Oriente. Nesta cena está concernido um público reconhecimento da divindade do Menino Jesus unida à Sua humanidade.

Um convite para sermos gratos ao Senhor
            Ora, o que movia o fundo da alma dos Reis Magos era o desejo de prestar culto de adoração Àquele que acabara de nascer. O significado da moção do Espírito Santo, levando-os a Belém, cifra-se no chamado universal de todas as nações à salvação e à participação nos bens da Redenção.
            Se aos Reis Magos Deus os chamou por meio da estrela, a nós Ele nos chama através de Sua Igreja, com sua pregação, doutrina, governo e Liturgia. Logo, a Epifania é a festa que nos convida a agradecermos ao Senhor, como também a Lhe implorar a graça de sermos guiados sempre a por toda parte através de Sua luz celeste, bem como de acolhermos com fé e vivermos com amor todos os dons que a Santa Igreja nos dá.