31 de dezembro de 2015

A maternidade divina de Maria



             A maternalidade de Maria resplandece com tão virginal fulgor, que todas as virgens, diante dEla, são como se não o fossem. Somente Ela é a imaculada, a Virgem entre as virgens, a única que perfuma e torna perfeita a castidade de todas.

             Todos os títulos e grandezas de Maria dependem do fato colossal de sua maternidade divina. Maria é imaculada, cheia de graça, Co-redentora da humanidade, Rainha dos Céus e da Terra e Medianeira universal de todas as graças, etc., porque é a Mãe de Deus. A maternidade divina A coloca a tal altura, tão acima de todas as criaturas que São Tomás de Aquino, tão sóbrio e discreto em suas apreciações, não hesita em qualificar sua dignidade como sendo de certo modo infinita. 
             E seu grande comentarista, o Cardeal Caietano, diz que Maria, por sua maternidade divina, alcança os limites da divindade. Entre todas as criaturas, é Maria, sem dúvida alguma, a que tem maior afinidade com Deus. 
          Assim, no dizer de outro eminente mariólogo "o dogma mais importante da Virgem Maria é sua maternidade divina". É o primeiro alicerce sobre o qual se levanta o edifício da grandeza mariana. É este um fato que excede de tal modo a força cognoscitiva do homem que deve ser enumerado entre os maiores mistérios de nossa fé. 
            Que uma humilde mulher, descendente de Adão como nós, se torne Mãe de Deus, é um mistério tão sublime de elevação do homem e de condescendência divina, que deixa atônita qualquer inteligência, angélica ou humana, no séculos e na eternidade.
Saiba mais: Acesse AQUI


                                 UM FELIZ ANO NOVO
                    A TODOS OS NOSSOS AMIGOS E INTERNAUTAS, 
             COM AS BÊNÇÃOS DE JESUS, NOSSO DEUS, E MARIA, NOSSA MÃE.

30 de dezembro de 2015

 Ceia de Natal de Cooperadores paulistanos



             Os Cooperadores de Nossa Senhora da Saúde realizaram sua festiva Ceia de Natal no último Sábado, dia 26.      
             Nesse ano o local escolhido foi um acolhedor salão localizado na Serra da Cantareira,  na vizinha cidade de Mairiporã, à beira de um pitoresco lago.     
             O programa teve início com a Celebração Eucarística, tendo como oficiante um sacerdote arauto. A partir daí, estabeleceu-se  um clima de muita bênção e alegria, que perdurou até o fim da jornada.
             Em seguida à Santa Missa, foi projetado um audiovisual contendo palavras do Fundador sobre o significado profundo do Nascimento do Menino Deus.
             Antes da Ceia propriamente dita, adentrou solenemente no recinto a imagem do Menino Jesus, que juntamente com a do Imaculado Coração de Maria presidiu o jantar festivo, que se realizou à luz de velas.
             O Coral Regina Angelorum, composto por membros do mesmo Sodalício,  abrilhantou a Celebração Eucarística e a entrada do Menino Jesus. Ao encerramento da Ceia, o conjunto brindou os presentes com um concerto musical, aliás, muitíssimo aplaudido devido aos cânticos natalinos muito bem executados.

Local aprazível na Serra da Cantareira
 (clicar sobre as fotos)
Com a Celebração Eucarística inicia-se a comemoração


Audiovisual sobre o Nascimento do Divino Menino

Entrada solene do Menino Jesus para presidir a Ceia

Alegria e entusiasmo dos participantes


Concerto musical apresentado pelo Coral "Regina Angelorum"

Distribuição de lembranças pelo sacerdote celebrante

Também o sacerdote é presenteado com uma cesta de Natal

Fotografia final para lembrança do evento

26 de dezembro de 2015

Sagrada Família: Quem é mais, manda menos



            À primeira vista, a constituição da Sagrada Família é um mistério. Pois nela quem tem mais autoridade é São José, como patriarca e pai, com direito sobre a esposa e sobre o fruto de suas puríssimas entranhas.
            A esposa é Mãe de Deus, Mãe da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Sendo Mãe, tem Ela poder sobre um Deus que Se encarnou em Seu seio virginal e Se fez seu filho. Nosso Senhor Jesus Cristo, como filho, deve obediência a esse pai adotivo, aceitando em tudo a formação dada por José; e também à sua Mãe, a criatura Sua. Que imenso, insondável e sublime paradoxo!
           Assim, na ordem natural, José é o chefe; Maria, a esposa e mãe; e Jesus, a criança. Porém, na ordem sobrenatural, o Menino é o Criador e Redentor; Ela, a Medianeira de todas as graças, Rainha do Céu e da Terra; e José, o que de si tem menos poder, exerce a autoridade sobre Nossa Senhora, a qual tem a ciência infusa e a plenitude da graça, e sobre o Menino, que é o Autor da graça.
            Por que dispôs Deus essa inversão de papéis?             Assim fez para nos dar uma grande lição: Ele ama a hierarquia e deseja que a sociedade humana seja governada por este princípio, do qual o próprio Verbo Encarnado quis dar exemplo.
            Bem podemos imaginar, na pequena Nazaré, a prestatividade, a sacralidade e a calma de Jesus, auxiliando José na carpintaria: serrando madeira, pregando as pelas de uma cadeira, quando bastaria um simples ato de vontade Seu, para serem imediatamente produzidos, sem necessidade sequer de matéria-prima, os mais esplêndidos móveis, jamais vistos na História.
            Entretanto, afirma São Basílio, "obedecendo desde sua infância a seus pais, Se submeteu Jesus humilde e respeitosamente a todo trabalho braçal.
           Assim, logo que São José mandasse - e com que veneração! - o Filho fazer um trabalho, Este Se punha a executá-lo! Pois agindo dessa maneira - honrando o pai que estava na terra e aceitando, por exemplo, fazer um móvel de acordo com as regras da natureza - dava Jesus mais glória a Deus Pai, que O havia enviado.        
           Afirma São Luís Grignion, a propósito de sua obediência a Nossa Senhora: "Jesus Cristo deu mais glória a Deus submetendo-Se a Maria durante trinta anos, do que se tivesse convertido toda a terra pela realização dos mais estupendos milagres."
            Assim, temos dentro da própria Sagrada Família um impressionante princípio de amor à hierarquia, porque, uma vez que Jesus havia desejado nascer e viver numa família, Ele honrava pai e mãe, mesmo sendo onipotente e o Criador de ambos.

                                                           Domingo, dia 27: Festa da Sagrada Família
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23 de dezembro de 2015

Um Santo e Feliz Natal


 Mensagem aos nossos queridos amigos e internautas

              Uma vez mais, no céu da História reluz a estrela de Belém, anunciando ao mundo que o Salvador, Cristo Jesus, veio até nós para resgatar o gênero humano da escravidão ao pecado. A resposta divina aos gemidos dos justos do Antigo Testamento foi dada na gloriosa noite de Natal, quando o Verbo Encarnado nasceu da sempre Virgem Maria e foi posto numa humilde manjedoura, sob o olhar contemplativo e exultante de todos os Anjos do Céu.
              Não podemos deixar de frisar este mais alto significado do Natal e do advento de Cristo ao mundo, que é a nossa libertação definitiva das trevas do erro, e a abertura das portas do Paraíso Celeste para todos os homens. A Segunda Pessoa da Santíssima Trindade tomou nossa natureza humana decaída, a fim de nos elevar ao Céu; fez-se pobre para nos tornar ricos da graça divina e da glória eterna.
              Mais do que nunca, nesse tempo em que os interesses humanos se voltam de modo marcante para os bens materiais e efêmeros, preterindo os valores perenes da espiritualidade, cumpre a nós, católicos, vivermos com toda a autenticidade de nossa alma este sentido mais profundo do Nascimento de Jesus. Nossa crença inabalável no Deus que se encarnou para nos redimir deve nortear nossos desejos, nossas planos, nossas ações. Seus ensinamentos são as luzes que iluminam nossos passos nessa peregrinação terrena; sua graça e seus dons infinitos nos confortam e nos animam, em meio aos sofrimentos pelos quais inevitavelmente passamos.
              Um Menino nos foi dado, um Filho nos nasceu, o Príncipe da Paz.
              Aproveitemos, pois, esse tempo de Natal, para renovarmos nossos propósitos de vida cristã e nossa profissão de fé católica, apostólica, romana.
               Rogando ao Divino Infante que cubra a todos e a cada um, a seus familiares e amigos, com a abundância de suas graças, desejamos-lhes um Santo e Feliz Natal.

21 de dezembro de 2015

Vinde, ó Menino Jesus!



               O maravilhoso milagre que vamos narrar ocorreu por ocasião do Natal de 1956, na Hungria já subjugada pela Rússia comunista. O prodígio, inteiramente verídico e largamente conhecido, chegou ao Ocidente através do relato do Pe. Norberto que exercia o sacerdócio numa paróquia de Budapeste, antes de escapar para o Ocidente, fugindo da perseguição que os marxistas moviam aos católicos em seu país.
               Na escola dessa paróquia, ensinava a professora Gertrudes, atéia militante. Todas as suas lições giravam em torno da impiedade e da negação de Deus. Tudo lhe servia para denegrir e ridicularizar a Igreja Católica. O seu programa de ensino era simples: arrancar a Fé da alma das crianças e formar legiões de pequeninos “sem Deus”.
               Suas alunas mesmo intimidadas, não se deixavam convencer com as troças da mestra.          Coisa curiosa: Gertrudes parecia adivinhar quais as que comungavam e era as que mais perseguia.
               Um dia, uma menina de dez anos, chamada Ângela, procurou o Pe. Norberto e pediu-lhe licença para comungar diariamente. Muito inteligente, muito bem dotada, era a melhor aluna da classe e da escola. O sacerdote mostrou os riscos a que se expunha, mas ela insistiu: “Senhor padre, a mestra não conseguirá apanhar-me em falta, asseguro-lhe, e trabalharei melhor. Não me recuse o que lhe peço. Nos dias em que comungo sinto-me mais forte. O senhor padre disse-me que devo dar bons exemplos. Para os dar preciso sentir-me forte.” O padre acedeu.
            Desde esse dia, Ângela viveu um verdadeiro inferno. Apesar de saber sempre as lições, a mestra implicava continuamente com ela. A criança resistia, mas ficava nitidamente abatida. A partir de novembro, as aulas passaram a ser autênticos duelos entre a professora e a pequena discípula. Aparentemente, a mestra triunfava e dizia sempre a última palavra. Todavia, a sua irritação era tão grande que até o silêncio de Ângela a punha fora de si. Aterradas, as outras crianças pediam socorro ao padre Norberto, que nada podia fazer. “Graças a Deus - lembrava ele - Ângela continuava firme na sua Fé e a nós restava rezar com absoluta confiança na misericórdia divina”.
            Pouco antes do dia de Natal, a 17 de dezembro, a professora inventou um estratagema cruel que devia, na sua opinião, dar um golpe mortal naquilo que ela designava por “superstições ancestrais” das alunas. E preparou a cena com sádico entusiasmo. Naturalmente, a pobre Ângela foi a vítima ...
            Com voz doce, a professora fez um longo interrogatório para que ela e a classe se certificassem de que pessoas vivas atendem quando são chamadas. As mortas, ou as que só existem nas histórias, não podem obviamente aparecer.
            Mandou então Ângela sair da sala de aula e ficar do lado de fora. Ato contínuo, fez as alunas chamarem-na em coro. Ângela entrou muito intrigada, pressentindo uma cilada. “Afinal - sentenciou a mestra - estamos todos de acordo. Quando chamamos aqueles que vivem, que existem, eles vêm. Quando chamamos os que não existem, eles não podem vir ... Ângela, que está aqui, viva, em carne e osso, ouviu-nos chamando-a e veio. Suponhamos que chamássemos o Menino Jesus. Parece que há entre vós quem acredite nEle...” - acrescentou maliciosamente. Houve um instante de silêncio, de medo, talvez, mas as meninas, embora timidamente responderam: “Acreditamos”.
            “E tu Ângela, também crês que o Menino Jesus te ouve quando o chamas?” - perguntou-lhe a perversa Gertrudes. Apesar de ver ali a cilada que havia pressentido, a criança respondeu com ardente fervor: “Sim, creio que Ele me ouve!”
            “Muito bem”, replicou a mestra. “Façamos a experiência: as meninas viram que Ângela, quando a chamávamos, veio imediatamente. Se o Menino Jesus existe, Ele vos ouvirá chamando-O. Gritem todas ao mesmo tempo e com força: Vem Menino Jesus! Vá! Um, dois, três! Chamem!”
            Intimidadas, as crianças permaneceram caladas. Os argumentos da mestra tinham-nas impressionado. Gertrudes soltou uma gargalhada prolongada, diabólica ...
            De repente, deu-se o imprevisto. Levantando-se, no meio da classe, cheia de esperança e confiança, Ângela olhou em volta para todas as suas colegas e gritou: “Ouçam-me, vamos chamá-Lo! Gritemos todas: vem, Menino Jesus!”
            Num instante, todas se puseram de pé e fizeram ouvir suas vozes num uníssono vibrante. A professora não esperava esta súbita reação. Um impulso sobrenatural se manifestava naquela que se revelava a mais ardorosa e esperava o milagre.


             Quando o clamor das alunas estava no auge, a porta abriu-se sem ruído, entrando por ela uma claridade intensíssima, que crescia, crescia, como a chama de um enorme fogo. No meio deste clarão, um globo cheio de luz abriu-se mostrando um Menino lindíssimo e risonho, todo vestido de luz. O Menino sorria, não falava, e todas as alunas sorriam também, tranqüilas e contentes. Depois o globo fechou-se devagar e desapareceu suavemente. A porta fechou-se sem que ninguém a tocasse.
             As crianças olhavam ainda para lá quando um grito agudo se fez ouvir. Aterrada, olhos esgazeados, braços esticados, a professora gritava com louca: “Ele veio! Ele apareceu!” E fugiu completamente desnorteada, batendo com a porta.
             O padre Norberto disse que interrogou as crianças uma por uma. E atestou, sob juramento, que não encontrou nas suas palavras a menor contradição.
             Quanto à professora Gertrudes, teve o fim que merecia: enlouquecida, teve de ser internada numa casa de saúde. E ali, sob o impacto de tremendo abalo que sofreu, não cessava de repetir: “Ele veio! Ele Veio!”

20 de dezembro de 2015

NATAL, NATAL



Quem inventou a árvore de Natal?
             O inventor da árvore de Natal foi São Bonifácio, o apóstolo dos germanos ou evangelizador da Alemanha. Ele nasceu em Inglaterra em 672 e faleceu martirizado em 5 de Junho de 754. O seu nome religioso, em latim Bonifacius, quer dizer “aquele que faz o bem”, e retoma o mesmo significado do seu nome saxão Wynfrith. Em 718 ele esteve em Roma e o Papa Gregório II enviou-o à Alemanha, com a missão de reorganizar a Igreja. Por cinco anos ele evangelizou territórios que hoje fazem parte dos estados alemães de Hessen e Turíngia. Em 722, foi feito bispo dos territórios da Germânia e, um ano depois, inventou a árvore de Natal, causando um certo impacto no meio ambiente germânico.
Quando surgiu a árvore de Natal?         
            Em 723 São Bonifácio derrubou um  enorme carvalho dedicado ao deus Thor, perto da actual cidade de Fritzlar, na Alemanha. Para convencer o povo e os druidas de que não era uma árvore sagrada, ele abateu-a. Esse acontecimento é considerado o início formal da cristianização da Alemanha. Algum dia estudarão o impacto ambiental da evangelização: na queda o carvalho destruiu tudo que ali se encontrava, menos um pequeno pinheiro. Segundo a tradição, Bonifácio interpretou esse facto casual como um milagre. Era o período do Advento e, como ele pregava sobre o Natal, declarou: “Doravante, nós chamaremos esta árvore de Árvore do Menino Jesus”.
            O costume de plantar pequenos pinheiros para celebrar o nascimento de Jesus começou e estendeu-se pela Alemanha e de lá para o mundo, dizem.

Para que tanto enfeite na árvore de Natal?
             A tradição católica assimilou a árvore de Natal com uma nova árvore da vida, aquela do jardim do Éden, lá no Paraíso (Gn 2,9). É costume enfeitá-la com bolas coloridas, como se fossem frutos, e com outros adornos natalinos.
            Os enfeites alegorizam desejos, virtudes, vínculos e sonhos das pessoas e da cada onde está a árvore de Natal. Já no tempo de São Bonifácio, as árvores de Natal eram enfeitadas com maçãs, evocando a nova frutificação e o antigo pecado original. Ao contrário da história do Éden sobre a serpente e a maçã (do latim: malum), a árvore de natal passou a evocar vida e salvação, plantada nas casas. As árvores também eram decoradas com velas, representando Nosso Senhor Jesus Cristo, a Luz do mundo.
             O costume difundiu-se pela Europa. Uma das primeiras registadas dos enfeites é do século XVI e vem da Igreja da Alsácia, na França. As famílias decoravam os pinheiros com papéis coloridos, enfeites, frutas e doces. Espalhada por toda a Europa, a tradição de enfeitar a árvore de Natal chegou ao continente americano por volta de 1800.

Qual o simbolismo das bolas?
          Desde o século VI, a tradição da árvore de Natal evolui: trocaram-se as perecíveis maçãs da árvore do Éden por bolas e enfeites, como sinal dos frutos da vida. As tradições familiares variam. Alguns colocam 12 bolas ou múltiplos de doze para evocar os doze apóstolos. Outros colocam 33 bolas, para lembrar os anos da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Outros adornam progressivamente a árvore de Natal com 24 a 28 bolas, dependendo do número de dias do Advento (do latim, Adventus: chegada). Outros ainda adornam a árvore de uma só vez. Às vezes,as crianças elaboram suas próprias bolas. Em outras famílias, as bolas são colocadas com uma oração ou um propósito em casa uma, até o dia de nascimento de Nosso Senhor. Para certas ordens religiosas, as bolas representam as orações do período do Advento: as azuis são orações de arrependimento, as prateadas de agradecimento, as douradas de louvor e as vermelhas de prece.

Por que as bengalas, os 3 sinos e os 7 anjinhos?
               Os enfeites da árvore de natal são um espaço de liberdade, arte e poesia para a criatividade familiar. Alguns são tradicionais e merecem destaque. Os três sininhos simbolizam a Santíssima Trindade e também costuma adornar a guirlanda do Natal, na entrada das casas. Os sete anjinhos representamos espíritos angélicos, os anjos dos pequeninos diante de Deus,contemplando e intercedendo por todos (Mt 18,10). As bengalinhas evocam a caminhada, o trabalho de cada um e também o pastoreio de Nosso Senhor, o cajado do Bom Pastor. Também colocam-se pequenos e bonitos pacotinhos e presentinhos dependurados na árvore ou aos seus pés. Eles representam as boas acções e os sacrifícios, os "presentes" que serão dados a Nosso Senhor Jesus Cristo no Natal.

Quem inventou o presépio?
            Foi São Francisco de Assis quem armou o primeiro presépio da história, na noite de Natal de 1223, na localidade de Greccio, na Itália. Ele é o inventor do presépio, mas nunca cobrou direitos de autor, nem de propriedade intelectual. São Francisco de Assis quis celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos. Nesse cenário, foi celebrada a missa de Natal. O costume espalhou-se pela Europa e daqui pelo mundo. A Igreja Católica considera um bom costume cristão armar presépios no período do Natal nas igrejas, casas e até nas praças e locais públicos.

Qual o simbolismo das cores do Natal?
            O verde, o vermelho e o dourado são as cores dominantes no Natal. O verde é símbolo primaveril de renovação, esperança e regeneração. O verde das plantas capta a energia solar e pelo processo da fotossíntese e a transforma em energia vital. O vermelho está ligado ao fogo, à redenção e ao amor divino. O dourado também é utilizado e está associado ao sol, à luz, à sabedoria e ao Reino vindouro. Para a tradição católica há uma relação entre essas três cores e os presentes dos Reis Magos: ouro (dourado), incenso (vermelho) e mirra (verde).

Qual o significado da guirlanda na porta?
            Um dos sinais mais visíveis do Natal é a guirlanda, colocada na porta de entrada das casas, feito uma coroa. Essa guirlanda circular é feita de ramos vegetais entrelaçados e enfeitados com fitas, sinos e objectos  O entrelaçamento desses dois ramos simboliza o Mistério da Encarnação do Verbo Divino. Deus se fez carne e habitou entre nós. Ele tomou corpo humano. Para os católicos, Jesus Cristo é verdadeiro  Deus e verdadeiro homem. As duas naturezas, divina e humana, se entrelaçaram, como dois ramos que se buscavam num mesmo jardim.

Por que a guirlanda do natal é verde?
             O verde é a cor da esperança. No Hemisfério Norte, de clima temperado, o Natal ocorre em pleno inverno. Com o frio, a vegetação perde as folhas. As únicas árvores verdes são os pinheiros (usados na árvore de Natal) e arbustos de folhas coriáceas (usados na guirlanda). Alguns ainda apresentam, em Dezembro  pequenos frutos vermelhos. Eles não caem e permanecem nos ramos. Essas plantas secam sem murchar, e ao secar não perdem a cor verde ou os frutos e mantém a vivacidade. Algumas são conhecidas como sempre-vivas ou sempre-verdes. Muitas vezes as guirlandas são entrelaçadas com fitas vermelhas, sinal colorido de frutificação. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino futuro.

Qual o significado das coroas?
               A guirlanda, a Coroa do Advento, as coras de flores, todas significam: vitória. Nomes como Estéfano, Estêvão e Stefane, por exemplo, vem do grego stephanos, coroa, e evocam uma vitória, um coroamento. Antes, o nome designava a coroa de louros, símbolo da vitória de atletas e guerreiros, ainda entregues no dia de hoje aos vencedores de automobilismo, hipismo e,especialmente, nas Olimpíadas. Com o sacrifício do primeiro mártir do cristianismo, Santo Estêvão  ela passou a significar a coroa do martírio ou do testemunho (At 7,54-60). A guirlanda do Natal representa um coroamento do lar, da família, da sua união e do fim do ano.

Dá para coroar o tempo?
            Dá. E o católicos gostam de coroar o tempo. A Coroa do Advento, um outro símbolo natalino, é feita de ramos entrelaçados. Eles formam um círculo, no qual são colocadas quatro grandes velas, de preferência de cor roxa (cor do tempo litúrgico). Elas representam as quatro semanas do Advento, o Tempo do Natal. Nas igrejas, essa coroa deve ser colocada em um lugar evidente no presbitério, bem perto do altar ou do púlpito, sobre uma mesinha, um tronco de árvore ou em qualquer outro lugar bem visível. Essa colocação é recomendada até pelo Pontifício Instituto Litúrgico de Santo Anselmo de Roma. Nas casas, a Coroa do Advento costuma ser colocada numa mesa da sala ou num lugar bem central.

Como acender a Coroa do Advento?
            Além do uso de fósforo ou isqueiro, um rito natalino acompanha a Coroa do Advento: a ordem do acendimento das suas velas. A cada domingo, em geral à noite, uma vela é acesa. No primeiro domingo uma, no segundo duas, até serem acesas as quatro velas no quarto domingo. Essa luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo Salvador e Luz do mundo brilhará para toda a humanidade. A cor roxa das velas, a mesma do período da Quaresma, convida a purificar os corações para acolher o Cristo que vem. Às vezes existem coroas com velas de cor rosa. Elas evocam a alegria: o Senhor está próximo. Os detalhes dourados, como em todos os áureos símbolos natalinos, prefiguram a glória do Reino que virá.

Onde surgiu a tradição da Coroa do Advento?
            A tradição da Coroa do Advento surgiu no norte da Alemanha e na Escandinávia, no século XVI, para preparar os católicos para a Festa de Natal, quatro semanas depois. Na Suécia, a Coroa do Advento é reservada para a Festa de Santa Luzia no dia 13 de Dezembro. Do norte da Europa, o costume ganhou o mundo com uma nova maneira de actualizar o antigo tema do Natal de Jesus.

Qual o simbolismo das quatro velas?
            Ao ser colocada na casa, a Coroa do Advento aparece sem luz e sem brilho. Para os católicos, ela recorda a experiência de escuridão do pecado. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do Rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

Por que meias e sapatos na janela no dia de Natal?
            A tradição de pendurar meias na lareira  ou deixar sapatos na janela, originou-se de uma das muitas histórias sobre São Nicolau, em quem se inspirava a figura do pai Natal. No passado,
para uma moça era indispensável era indispensável dispor de um dote para se casar. São Nicolau soube da triste situação de uma família, sem o recurso para o dote das filhas. Secretamente, ele jogou três pequenos sacos com moedas de ouro pela chaminé da casa da família. Os sacos caíram dentro das meias das moças, pendurados na lareira para secar. Em outras versões foi pela janela, e caíram dentro de uns sapatos. Enfim, São Nicolau era generoso e bom de arremesso.
Papai Noel era turco?
            Era. O rechonchudo Papai Noel é amado por crianças e adultos, com as suas barbas e cabelos brancos, óculos redondos e um saco às costas. O personagem do Papai Noel foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira, no século IV. São Nicolau nasceu em 280 em Patara (Patras), na actual Turquia, e morreu aos 41 anos. Ele acostumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Bondoso e generoso, nas várias histórias a seu respeito, São Nicolau sempre oferecia presentes aos pobres e salvava marinheiros vítimas de tempestades. "Um certo nobre, seu vizinho, pensou em prostituir as suas três filhas virgens por falta de recursos, para, com o infame comércio delas, se poder sustentar. Quando o santo homem soube, ficou horrorizado com o crime e atirou uma quantidade de ouro envolvida num pano através de uma das janelas da casa onde ele morava e regressou à sua às escondidas.
            Foi declarado santo após muitos milagres lhe serem atribuídos. São Nicolau também tornou-se padroeiro das crianças e dos marinheiros. E ao Papai Noel as crianças passaram a pedir os presentes com antecedência, para ganhá-los no Natal.

Porque a troca de presentes no Natal?
            O costume de dar e trocar presentes é o resultado de vários aspectos ligados ao nascimento de Nosso Senhor. Pelo Mistério da Encarnação, Deus se fez presente. Dar presente é uma forma de estar presente na vida do outro. Esse gesto evoca a presença dos Reis Magos junto a Cristo e à Sagrada Família, entregando presentes. O presente é uma lembrança, é um lembrar-se do outro, mesmo quando é uma "lembrancinha". A compra de presentes, a mobilização do comércio e os apelos ao consumo, aliado a disponibilidade do 13º salário e vários outros mecanismos, deram um impulso consumista e nada católico ao Tempo do Natal.


Quem inventou a flor do Natal?
            Em primeiro lugar a natureza. Em segundo lugar, esse símbolo vegetal não vem dos astecas e sim dos franciscanos, especialistas em criar novidades para o Natal. A partir do século XVII, no México, a flor da poinsétia começou a ter um significado natalício. Os frades franciscanos utilizaram-na em comemorações natalinas e associaram as formas de suas brácteas vermelhas à estrela de Belém. A planta é muito utilizada para fins decorativos na Europa e América do Norte, especialmente no Natal. Como é um planta de dia curto, floresce exactamente no solstício de inverno e coincide com o Natal no Hemisfério Norte.

19 de dezembro de 2015

A história do Nascimento de Jesus



Presépio dos Arautos: Assista o vídeo da mais bela das Histórias: O Nascimento do Menino Deus, nosso Salvador.



18 de dezembro de 2015

Fatos prodigiosos do dia de Natal



São Boaventura, frade franciscano que viveu no século XIII, recebeu o título de Doutor Seráfico devido à elevação e clareza de sua doutrina. É de sua autoria o Sermão XXI ‑ No nascimento do Senhor ‑ Pronunciado na igreja de Santa Maria de Porciúncula, o qual se baseia, segundo atesta o próprio Santo, em diversas descrições antigas.
Apresentamos abaixo uma tradução de parte do texto original latino.
“São estes, segundo diversas descrições, os milagres manifestados ao povo pecador no dia da natividade de Cristo:

‑ Uma estrela brilhantíssima apareceu no céu, do lado do Oriente, e nela se via a figura de um belíssimo menino em cuja cabeça refulgia uma cruz, para manifestar que nascia Aquele que vinha iluminar o mundo com sua doutrina, sua vida e sua morte.

 ‑ Em Roma, ao meio‑dia apareceu sobre o Capitólio, junto ao sol, um círculo dourado ‑ visto pelo imperador e pela Sibila ‑ tendo ao centro uma Virgem belíssima, portando um menino, a fim de manifestar que Aquele que nascia era o rei do mundo, que se dava a conhecer como o “resplendor da glória do Pai e a figura da sua própria substância” (Hebr. 1,3). Vendo este sinal, o prudente imperador ofereceu incenso ao menino, e recusou desde então ser chamado deus.
         ‑ Em Roma desmoronou o templo da Paz, a respeito do qual, ao ser construído, os demônios se perguntavam quanto tempo duraria; tendo‑lhes sido respondido: até o momento em que uma Virgem dê a luz. Este foi um sinal de que nascia Aquele que haveria de destruir os edifícios e as obras da vaidade.
 ‑ Uma fonte de azeite de oliveira irrompeu em Roma e fluiu abundantemente, por muito tempo, até o rio Tibre, para ficar patente haver nascido a fonte da piedade e da misericórdia.
 ‑ Na noite da Natividade, as vinhas da Engadda, que produzem bálsamo, floresceram, cobriram‑se de folhas e produziram licor, para significar que nascia Aquele que faria o mundo florescer, reverdecer e frutificar espiritualmente, e atrair com seus odores o mundo inteiro. 
  ‑ No momento em que a Virgem deu a luz, todos os ídolos do Egito se espatifaram, segundo o sinal que Jeremias dera aos egípcios quando esteve entre eles, para que se entendesse que nascia Aquele que era verdadeiro Deus, único a ser adorado como o Pai e o Espírito Santo.  
‑ Logo que o Menino nasceu e foi reclinado no presépio, um boi e um asno ajoelharam‑se e, como se fossem dotados de razão, O adoraram, para que se compreendesse que nascia Aquele que a seu culto chamava o povo judeu e os gentios.
 ‑ Todo o mundo gozou da paz e se colocou em ordem, para que ficasse manifesto que nascia Aquele que amaria e promoveria a paz universal e marcaria os seus eleitos para a eternidade.
 ‑ No Oriente três sóis apareceram, e aos poucos se transformaram em um só corpo solar, pelo que se mostrava que se aproximava do mundo o conhecimento da unidade e trindade de Deus, e também que a Divindade, a Alma e a Carne em uma só Pessoa convergiram.
 Por tudo isso, nossa alma deve bendizer a Deus e venerá‑Lo, porque nos libertou e sua Majestade, com tão grandes milagres, se manifestou a nós, povo pecador”.


A mesa de Natal reflexo de alegria e piedade


            O arranjo da mesa natalina exige um especial esmero e imaginação.
            Aproveite a ocasião para usar cores em profusão, pois o Natal é, por excelência, uma festa colorida.   
            A combinação de elementos simples pode dar um elevado toque de esplendor: fitas vermelhas, douradas ou verdes, pinhas e galhos e pinheiro, velas, bolas de cristal colorido ou flores de bico de papagaio, e um pequeno cartão com o nome de cada pessoa no seu lugar à mesa, cada um iluminado por uma velinha.
            Além da mesa, enfeite também a sala, o hall de entrada e outros locais. Uma boa idéia é trocar lâmpadas por velas. Como? Muito simples: guarde as lâmpadas queimadas, retire delas o globo de vidro, coloque velas nas roscas metálicas e troque-as pelas lâmpadas dos lustres. (Na hora de colocá-las é preciso tomar cuidado para evitar choques). Você obterá assim uma iluminação natalina toda original e muito apropriada para o dia.
              O principal objetivo de tanto cuidado com a decoração, procurando em tudo a beleza através da harmonia de cores e adornos, deve ser criar um ambiente que ajude os corações a se elevarem e transmita a todos essa alegria especial que sentimos por sermos filhos de Deus.
                Irmã Mariana Arráiz de Morazzani, EP
                        Revista Arautos do Evangelho

16 de dezembro de 2015

Cantata de Natal em Mairiporã



             No último Sábado o Coral Regina Angelorum, do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, acrescido de alguns membros do Coral Santa Inês, apresentaram-se na igreja matriz de Mairiporã, cidade do interior de São Paulo.
             Com cânticos natalinos dos mais seletos compositores católicos, os cooperadores arautos puderam preparar as almas dos fiéis para as festas natalinas que se aproximam.
             Ao final da apresentação a imagem do Menino Jesus, portada por um jovem postulante dos Arautos, entrou solenemente e foi venerada pelos presentes.

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12 de dezembro de 2015

A Padroeira da América Latina



          Em 9 de dezembro de 1531, João Diego estava nos arredores da colina Tepeyac, atual cidade do México. Repentinamente, ouviu uma música suave, sonora e melodiosa... era Nossa Senhora de Guadalupe

         Pensa-se geralmente que João Diego era um indígena "pobre" e de "baixa condição social". Contudo, sabemos hoje, por diversos testemunhos, que ele era filho do rei de Texcoco, Netzahualpiltzintli, e neto do famoso rei Netzahualcóyolt. Sua mãe era a rainha Tlacayehuatzin, descendente de Moctezuma e senhora de Atzcapotzalco e Atzacualco. Nestes dois lugares João Diego possuía terras e outros bens de herança.
         A este representante das etnias indígenas do Novo Mundo, a Mãe de Deus apareceu há quase quinhentos anos, trazendo uma mensagem de benquerença, doçura e suavidade, cuja luz se prolonga até nossos dias.
          Para compreendermos a magnitude da bondosa mensagem de Nossa Senhora, devemos transladar-nos ao ambiente psico-religioso daquele tempo.
          De um lado, as numerosas etnias que habitavam o vale de Anahuac, atual Cidade do México, haviam vivido durante décadas sob a tirania dos astecas, tribo poderosa, dada à prática habitual de sangrentos ritos idolátricos. Anualmente, sacrificavam milhares de jovens para manter aceso o "fogo do sol". A antropofagia, a poligamia e o incesto faziam parte da rotina de vida desse povo.
          Os dedicados missionários, chegados ali com os conquistadores espanhóis, viam a necessidade
imperiosa de evangelizar aquela gente, extirpando de modo categórico tão repugnantes costumes. Entretanto, os maus hábitos adquiridos, a dificuldade do idioma e, sobretudo, um certo orgulho indígena de não aceitar o "Deus do conquistador" em detrimento de suas divindades, tornavam difícil a tarefa de introduzir nesse ambiente a Luz do mundo.
         Deus Nosso Senhor, todavia, em sua infinita misericórdia, querendo que todos os homens "se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tim 2, 4), preparava uma maravilhosa solução para esse impasse.
          Nossa Senhora aparece a São João Diego
          Em 9 de dezembro de 1531, João Diego estava nos arredores da colina Tepeyac, na atual Cidade do México. Repentinamente, ouviu uma música suave, sonora e melodiosa que, pouco a pouco, foi-se extinguindo. Nesse momento escutou ele uma lindíssima voz, que no idioma nahualt o chamava pelo nome. Era Nossa Senhora de Guadalupe.

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9 de dezembro de 2015

Cantata de Natal no Parque Novo Mundo



               A Igreja de Santa Rita de Cássia, no bairro paulistano Parque Novo Mundo, foi brindada nesse último Domingo, com uma  Cantata Natalina, promovida pelo Coral  Regina Angelorum, do Sodalício Nossa Senhora da Saúde e pelo Coral Santa Inês, da Capela do mesmo nome.
               A apresentação musical teve início com a entrada solene do Menino Jesus portada por um garoto, filho de um casal de cooperadores.
               Os cânticos foram especialmente selecionados para a ocasião, e agradou muitíssimo aos fiéis presentes.
              Ao final o pároco Pe. Maciel convidou a todos os membros do coral a participarem de um saboroso lanche.

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