30 de abril de 2015

1º de Maio: São José, operário e príncipe



           São José, o homem justo por excelência, o glorioso esposo de Maria e pai legal do Filho de Deus, é certamente um dos santos mais venerados pela piedade popular.
           Ao serrar a madeira, fabricar um móvel ou um arado, José mantinha sempre seu espírito voltado para o sobrenatural, elevando-se para o aspecto mais sublime das coisas e considerando tudo sob o prisma de Deus. Suas atitudes refletiam a seriedade e a altíssima intenção com a qual sempre agia, e isso contribuía para o maior primor dos trabalhos por ele executados,
           Sua humilde condição de trabalhador manual em nada lhe diminuía a nobreza. Reunia em si, de forma admirável, as duas classes sociais: como legítimo herdeiro do trono de Davi, conservava em seu porte e semblante a distinção e a elegância próprias a um príncipe, aliando-as, porém, a uma alegre simplicidade de caráter. Para ele, mais importante do que a nobreza de sangue é aquela que se alcança pelo brilho da virtude; e esta, ele a possuía largamente.           
          A Providência, entretanto, o destinava a alcançar a mais alta honra que se possa dar a uma criatura concebida no pecado original e o colocava em desproporção com todo o restante dos homens. Diz São Gregório Nazianzeno: "O Senhor conjugou em José, como num sol, tudo quanto os outros santos têm, em conjunto, de luz e de esplendor".

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29 de abril de 2015

Em Fátima os Arautos reúnem 11.000 membros e simpatizantes




               No último dia 18, os Arautos do Evangelho de Portugal realizaram o seu XII Encontro Nacional, que reuniu no Santuário de Fátima mais de 11.000 membros desta grande família de almas.
               À semelhança dos anos anteriores, a cerimonia realizou-se na Basílica da Santíssima Trindade, e teve início com a coroação da imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria. Seguiu-se a Celebração Eucarística, presidida por Dom Antonio Francisco, Bispo do Porto.
               Logo após a Eucaristia teve lugar a adoração ao Santíssimo Sacramento, que culminou com uma procissão pela Basílica, um dos momentos auges do evento.
               Este Encontro anual é uma expressão da imensa gratidão e reconhecimento da instituição pelas graças recebidas.
               Os Cooperadores portugueses estiveram presentes, colaborando ativamente para o bom andamento desta significativa homenagem à Mãe de Deus.

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A grande Santa Catarina de Siena



              "Quem possui o amor de Deus, nele encontra tanta alegria que cada amargura se transforma em doçura e cada grande peso se torna leve. E isto não nos deve surpreender porque, vivendo na caridade, vive-se em Deus"

                Dotada de grande inteligência e beleza, nasceu em 25 de março (Festa da Encarnação) de 1347, na cidade de Siena, na Itália. Essa  jovem privilegiada, desde os albores do uso da razão, foi favorecida pelo
  Esposo das Virgens com dons místicos extraordinários.
                Com apenas 6 anos de idade, teve uma grandiosa visão de Jesus Cristo. Ela havia saído com seu irmão Estevão para visitar a irmã Boaventura, no outro lado da cidade. Na volta, passando pelo Valle Piatta, Catarina ergueu os olhos em direção à igreja de São Domingos e viu Jesus no ar, revestido de paramentos sacerdotais, sentado num trono sobre nuvens luminosas, acompanhado de São Pedro, São Paulo e São João Evangelista. O Senhor lhe sorriu afavelmente e a abençoou, traçando no ar três cruzes em sua direção, como fazem os bispos. Ela ficou imóvel, petrificada, contemplando a presença viva de Nosso Senhor. Seu irmão, que nada via, espantado com a imobilidade da menina, gritou-lhe assustado:
                - Catarina, que fazes aí?! - Ela voltou os olhos para Estevão e, quando olhou de novo em direção à visão, esta já havia desaparecido. Chorando, queixou-se:
                - Ah, se tivesses visto o que eu vi, não me terias chamado!

                                                                     *  * *
                Santa Catarina é co-padroeira da Europa e uma das quatro mulheres doutoras da Igreja, “um título que o Papa concede a quem deu sua contribuição não apenas para uma época da história, mas sim para todos os tempos”. Sua festa é celebrada no dia 29 de abril.

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27 de abril de 2015

São Luís Maria Grignion de Montfort



              Puro como um Anjo, zeloso como um Apóstolo, sofredor como um penitente, foi ele o incansável missionário do amor a Jesus, por meio de Maria, na previsão de uma plêiade de almas abrasadas que viriam em tempos futuros.

              São Luís Maria Grignion de Montfort difundiu na Igreja a escravidão de amor à Sabedoria Eterna e Encarnada, Jesus Cristo, pelas mãos de Maria. Primogênito de uma família de 18 irmãos, nasceu em Montfort, França, em 31 de janeiro de 1673.
              Desde jovem teve muita devoção à Sagrada Eucaristia e à Santíssima Virgem. Herdou de seu pai o temperamento colérico. Foi São Luis Grignion de Montfort.jpgEla quem o fez dominar seu próprio mau gênio e o colocou nas sendas da santidade.
              Fez-se sacerdote em 1700, sempre com muito desejo de ser missionário. O lema de sua vida sacerdotal era: ser escravo de Maria.
              Por sua fidelidade à doutrina da Igreja e seu ardente zelo em difundir a devoção a Nossa Senhora, foi perseguido pelos jansenistas e galicanos, chegando, inclusive, a ser proibido de confessar e pregar, ou seja, de exercer plenamente seu ministério sacerdotal em numerosas dioceses. Recorreu ao papa Clemente XI, do qual recebeu uma bênção e o título de Missionário Apostólico, para continuar sua obra evangelizadora na própria França.
               São Luís pregou 200 missões e retiros, sempre exaltando a devoção a Nossa Senhora como sendo o caminho mais rápido e seguro de ir a Jesus.
              Fundou a Companhia de Maria, congregação de sacerdotes missionários; as Filhas da Sabedoria, freiras dedicadas à assistência aos doentes nos hospitais e à instrução de meninas pobres; e os Irmãos de São Gabriel, congregação de irmãos leigos voltados para o ensino.
              Suas obras: "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem", "O segredo de Maria", "O segredo admirável do Santo Rosário" são universalmente conhecidas e recomendadas pelo grande bem que fazem às almas.
              São Luís morreu em Saint Laurent- sur-Sèvre, em 28 de abril de 1716, aos 43 anos de idade.
                                               (Revista Arautos do Evangelho, Abril/2003, n. 16, p. 47) 

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26 de abril de 2015

Mãe do Bom Conselho



            Hoje, dia 26, festa de Nossa Senhora do Bom Conselho.
            O Blog dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho traz novamente para você esta belíssima história cheia de milagres e conversões. O afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho encontra-se na cidade de Genazzano, na Itália Com ele, um constante milagre acontece desde o século XV: está suspenso no ar sem fixação nenhuma, afastado da parede cerca de três centímetros.
            Compartilhe esta história com sua família e amigos.

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24 de abril de 2015

As excelências do Santo Rosário


                      No último sábado, realizou-se na sede do Sodalício Sagrada Família, de Cooperadores dos Arautos do Evangelho de São Paulo, mais um Encontro para a Formação Católica, para cerca de setenta participantes, entre Cooperadores e simpatizantes dos Arautos.
                      O Pe. David Carlos Francisco, EP, além de atender confissões, ministrar bênçãos e três unções dos enfermos, celebrou a Santa Missa de abertura do programa.             
                       A seguir brindou os presentes com uma atraente exposição sobre “As excelências do Santo Rosário”, explicando minuciosamente o origem da oração do rosário e ilustrando a explanação com exemplos colhidos na vida de São Domingos, São Bernardo de Claraval, Santa Gertrudes e do Beato Alain de La Roche.
                        Nessa ocasião, um dedicado casal de candidatos a Cooperadores consagrou-se a Nossa Senhora pelo método de São Luis Grignion de Montfort, consagrando ainda seus filhos à maternal proteção de Maria Santíssima.
                        O programa foi encerrado com um alegre convívio entre os presentes, acompanhado de um serviço de pizza.

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21 de abril de 2015

As maravilhas da Santa Missa




              Como é possível sermos cristãos, sem sabermos o significado da Missa? A Missa é o ato central de nossa fé, e todos precisamos conhecer o valor e o significado mais profundo dela.
              Infelizmente, muitos são os católicos que não têm consciência da importância da Missa... Alguns vão à igreja aos domingos – e nem sempre – apenas por costume ou obrigação, e outros já deixaram de frequentá-la há tempos, pois veem a Missa como um rito repetitivo, monótono e sem sentido... Na verdade, desconhecem seu altíssimo valor sobrenatural.
              Felizmente, entre os Cooperadores dos  Arautos do Evangelho, as maravilhas da Santa Missa já são em grande parte conhecidas, mas para aprofundar este conhecimento amoroso sobre o Santo Sacrifício o arauto José Cyro Soares Rodrigues, estudioso do assunto,  proferiu nteressante palestra para os membros dos Sodalício Nossa Senhora da Saúde, mostrando o significado de cada objeto usado pelo celebrante.
             Como o assunto é fascinante e comporta muitos aspectos, o palestrante se comprometeu a fazer ainda uma outra reunião para responder as inúmeras perguntas formuladas pelo auditório.
             A palestra foi precedida pela Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Hélio Vicente Ferrer, EP.



20 de abril de 2015

III Curso de Consagração a Maria



                  No último Domingo, dia 19, iniciou-se na Paróquia Nossa Senhora do Paraíso, em Santo André-SP, o III Curso de Consagração a  Maria, promovido pelos Cooperadores dos Arautos do Evangelho do Sodalício Nossa Senhora da Saúde.
                 Os dois cursos anteriores foram coroados de pleno sucesso, com dezenas de paroquianos realizando a tão almejada Consagração a Jesus pelas mãos de Maria, segundo o método do grande santo mariano São Luiz Maria Grignion de Montfort.
                 O casal de cooperadores Gil e Maria do Carmo Morato são os responsáveis pela realização destes eventos, que desta vez contará ainda com a colaboração de vários outros terciários paulistanos.

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17 de abril de 2015

Espanha: Exercícios espirituais em Mota del Marquéz




                Promovidos pelos Arautos do Evangelho espanhóis, realizaram-se em Mota del Marquéz, entre10 e 12 do corrente mês, tres dias de Exercícios Espirituais.
                O programa constou de pregações feitas pelos sacerdotes arautos para Cooperadores e Simpatizantes, incluindo Celebrações Eucarísticas, atendimento de confissões, adoração ao Santíssimo, recitação do rosário emeditações.
                 Foram dias de muita bênção e afervoramento dos participantes.

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Dias de convívio entre Cooperadores espanhóis




              Os Arautos do Evangelho da Espanha promoveram  recentemente  em Camarenilla alguns dias de convivência entre os Cooperadores de diversas cidades deste País.
              Num clima de muita bemquerença e num ambiente de muitas graças,  participaram de várias Celebrações Eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento,  palestras e refeições em comum.




16 de abril de 2015

Miami: Cooperadores no Retiro da “Divina Misericórdia”




             No último fim de semana realizou-se na Igreja de Santa Agata, em Miami-EUA, o retiro anual da “Divina Misericórdia”, promovido pela paróquia.
             Os Cooperadores desta importante cidade norte-americana estiveram presentes, e a imagem do Imaculado Coração de Maria, portada por vários deles, foi coroada solenemente no ato de abertura do evento religioso.


13 de abril de 2015

Catedral de Mogi recebe imagem de Nossa Senhora de Fátima



               A cidade de Mogi das Cruzes recebeu na última 6a. feira a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, vinda de Portugal, e que percorre inúmeras dioceses brasileiras, comemorando o centenário das Aparições de Fátima.  Ela permaneceu em Mogi nos dias 10, 11 e 12.
               Neste Domingo deu-se a despedida solene, e  a Catedral de Sant`Anna estava repleta de fiéis, com  o Bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini celebrando a Eucaristia.
               Cooperadores dos Arautos de Mogi, do grupo Nossa Senhora da Confiança, puderam colaborar nesta peregrinação, acompanhando a imagem nas visitas às comunidades religiosas da Diocese.



5 de abril de 2015




UMA FELIZ E SANTA PÁSCOA 
     A TODOS OS NOSSOS INTERNAUTAS

A luz venceu as trevas, Jesus ressuscitou, Aleluia!



            O Corpo de Jesus acabava de ser posto no sepulcro. Tudo parecia concluído.
            O profeta de Nazaré morrera na cruz, como um vil escravo. Os apóstolos, aterrorizados, tinham desaparecido; algumas mulheres, depois de o terem seguido até ao Sepulcro, voltavam para suas pousadas, derramando lágrimas.
           Dir-se-ia que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus triunfavam incontestavelmente; e contudo, coisa estranha! pareciam temer ainda aquele personagem prodigioso, que tantas vezes os tinha espantado com o seu poder.
           Aquelas trevas que envolveram a cidade durante a sua agonia, aquele tremor de terra no momento da sua morte, aquele véu do Santo-dos-Santos rasgado miraculosamente, afiguravam-se a todos, como presságios sinistros.
           E o que mais que tudo os inquietava é que o Crucificado tinha anunciado que ressuscitaria três dias depois da sua morte.
           Ao predizer a sua morte, e a sua morte na cruz, Jesus ajuntava que ressuscitaria ao terceiro dia. “Destruí este templo, dizia ele aos Judeus, falando do templo do seu corpo, e eu o reconstruirei em três dias.”
           Em tal assombro os lançaram estes temores que sem se importar com o descanso sabático, foram imediatamente ter com Pilatos. “Senhor, disseram-lhe eles, lembramo-nos que aquele impostor, quando ainda vivia, anunciou que ressuscitaria ao terceiro dia depois da sua morte. Fazei-nos pois o favor de mandar guardar o seu sepulcro até ao fim do terceiro dia, para que não venham os seus discípulos tirar o cadáver e dizerem depois ao povo que ele ressuscitou dentre os mortos. Pois este segundo erro ainda seria mais perigoso que o primeiro.”
            Pilatos execrava aqueles homens, sobretudo depois que eles lhe extorquiram uma sentença que a sua consciência lhe exprobrava como um crime. Por isso respondeu-lhes com desprezo: “Tendes a vossa guarda: ide lá, e mandai guardar esse sepulcro, como bem vos parecer.”
            Os príncipes dos sacerdotes e os chefes do povo foram ao jazigo onde repousava o corpo do Crucificado. Selaram a pedra que defendia a entrada, e colocaram soldados à volta do monumento a fim de impedir que alguém se aproximasse.
             E, feito isto, retiraram-se plenamente seguros: parecia-lhes impossível que um morto tão bem preso e tão bem guardado lhes pudesse escapar. De três em três horas, novas sentinelas iam render as que tinham acabado o seu quarto de guarda.
             O Filho de Deus esperava, na paz e silêncio do sepulcro, o momento fixado pelos decretos eternos.
           Ao romper da aurora do terceiro dia, a sua alma, voltando do limbo, reuniu-se ao corpo e, sem nenhum movimento na colina, o Cristo glorificado saiu do sepulcro. E os guardas nem sequer perceberam que estavam vigiando um sepulcro vazio.
              Mas eis que, momentos depois, começa a terra a tremer violentamente, e um anjo desce do Céu, à vista dos soldados aturdidos, rola a pedra que fechava a entrada da gruta e senta-se sobre aquela pedra como um triunfador no seu trono. O seu rosto brilha como o relâmpago, o seu vestido alveja como a neve, os olhos despedem chamas e fixam os guardas que para ali caem com o rosto no pó, quase mortos de pasmo. Era o anjo da ressurreição que descia do Céu para anunciar a todos que Jesus, o grande Rei, o vencedor da morte e do inferno, acabava de sair do sepulcro.
              O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!

                                                                      Fonte: Jesus Cristo, sua vida, sua paixão, seu triunfo
                                                                      Pe. Berthe, da Congregação do Ssmo. Redentor - pgs 408-9

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3 de abril de 2015

As relíquias da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo


Cravos, lança, coroa de espinhos…

Onde se encontram essas preciosas lembranças da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo? Façamos, uma devota “peregrinação” à Cidade Eterna.

Acesse aqui:

A vigília pascal do Sábado Santo



              No Sábado Santo honra-se a sepultura de Jesus Cristo e a sua descida à “mansão dos mortos”, e, depois do sinal do Glória, a sua gloriosa Ressurreição.
             A noite do sábado santo é especial e solene, é denominada também como Vigília Pascal.
             Antigamente era celebrada à meia-noite, no entanto, a Santa Sé autorizou que começasse após o anoitecer. Deve terminar antes da aurora do Domingo.
             É considerada “a mãe de todas as santas Vigílias”, pois, a Igreja mantém-se de vigia à espera da Ressurreição do Senhor, e celebra-a com os sacramentos da iniciação cristã.
             Esta noite é “uma vigília em honra do Senhor” (Ex 12, 42). Assim, ouvindo a advertência de Nosso Senhor no Evangelho (Lc 12, 35), aguardamos o retorno, tendo nas mãos lâmpadas acesas, para que ao voltar nos encontre vigilantes e nos faça sentar à sua mesa.
             O rito da vigília está dividido do seguinte modo:
1º – A celebração da luz;
2º – A meditação sobre as maravilhas que Deus realizou, desde o início, pelo seu povo;
3º – O nascimento espiritual de novos filhos de Deus através do sacramento do batismo;
4º – E por fim, a tão esperada comunhão pascal, na qual rendemos ação de graças a Nosso Senhor
por sua gloriosa ressurreição, na esperança de que possamos, também nós, ressurgir para a vida eterna.
                                                                          Ítalo Santana Nascimento - Arautos

Saiba mais:

2 de abril de 2015

Sexta Feira Santa: Paixão e Morte do Salvador



            Na Sexta-feira Santa recorda-se a Paixão e morte do Salvador. Todas as funções deste dia estão repassadas de luto pesado, pois é dia consagrado ao memorial da morte de Nosso Senhor.
            Os paramentos negros. A omissão do Dominus vobiscum. A falta de instrumentos de música. Nenhum toque de sinos. O altar, frio e despido. Desocupado e aberto, o tabernáculo. Na frente dele, uma cruz com véu negro. Nos candelabros, há velas de cera amarela como nos dias de funerais. Em tudo reina a tristeza, a desolação profunda.
            É, para a Igreja, um dia especialíssimo, portanto, de grande silêncio, oração, penitência, sobretudo jejum e abstinência de carne. Nesse dia não há ofertório e nem consagração, mas faz-se a comunhão eucarística.


            Vamos caminhar juntos  nesta Sexta-feira Santa para conhecer a Via Dolorosa em Jerusalém, lembrando a Paixão do Senhor.
Assista os vídeos:
Primeira parte:

1 de abril de 2015

Quinta-feira Santa: Instituição da Eucaristia



              Na Quinta-Feira Santa a Igreja comemora a instituição da Sagrada Eucaristia. Com vistas a manifestar de uma forma sensível a majestade  da Ceia do Senhor, permite-se, neste dia, somente, a celebração de apenas um Sacrifício Eucarístico em cada igreja. A Missa de Quinta-Feira Santa é uma das mais solenes do ano litúrgico, onde também se comemora a instituição do ministério sacerdotal.
              Os ritos do Tríduo Pascal tiveram sua origem em Jerusalém, nos primeiros séculos, nos mesmos lugares onde se deram os acontecimentos comemorados. Eram celebradas três Missas: a primeira para a reconciliação dos penitentes; a segunda, chamada de Missa Chrismalis, para     abençoar os santos óleos, isto é, aqueles que serviriam para ungir os doentes,  para ministrar o Santo Crisma, e também um óleo específico para os catecúmenos, pois, tal como os atletas do circo eram ungidos antes da luta, também eles o eram antes de se empenharem no último e definitivo combate contra o demônio,  para receberem o
batismo. Ao anoitecer, por fim, era celebrada a terceira Missa, comemorando a Ceia do Senhor, onde foi instituída a Eucaristia. Era a Missa in Coena Domini. Após isso os fiéis passavam a noite em vigília no próprio Horto das Oliveiras.
               Atualmente, ao fim da cerimônia o Santíssimo Sacramento é solenemente transladado para o local onde se encontra o Monumento, diante do qual todos poderão fazer vigílias junto a Nosso Senhor Sacramentado, com vistas a consolá-lo durante a sua Agonia no Horto das Oliveiras.

                                
                           

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