30 de setembro de 2018

Teresinha: A Santa da Pequena Via


          O que tanto atrai em Santa Teresinha, cuja devoção se tornou universal em pouco tempo? Falecida aos 24 anos, ela continua a nos sorrir e a nos convidar  a seguir uma nova via de santificação, a "pequena via", acessível a todos.

              Na tarde de 30 de setembro de 1897, uma cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, Santa Teresinha do Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras nesta terra de exílio:
              - Oh! eu O amo... Meu Deus... eu... Vos amo!
              Subitamente, seus amortecidos olhos de agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa Senhora. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena saúde. Parecendo estar em êxtase, ela fecha os olhos e expira. Um misterioso sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia.
               "Eu não morro, eu entro na Vida", havia ela escrito poucos meses antes.
               Talis vita finis ita. - "Cada um morre como viveu."
               Sua morte, aos 24 anos, foi um reflexo de sua breve existência - uma vida de virtude heróica, de amor a Deus e ao próximo levado a limites extremos, e de sofrimentos suportados com uma radiante alegria e uma santa despretensão.
               Quis ela passar inteiramente despercebida neste mundo. E este seu desejo de vida oculta teria sido realizado, se Deus não tivesse outros desígnios a esse respeito.
          Por ordem das superioras, a humilde carmelita escreveu seus famosos Manuscritos Autobiográficos - "História de uma alma" - que tanto bem fizeram, fazem e farão ao longo dos séculos, além de várias cartas, poesias e outros documentos registrados pela História. E algumas irmãs de hábito que bem compreenderam sua extraordinária virtude, tomaram nota das conversas tidas com ela nos seus últimos meses de vida.
          Graças a isso, a chama acesa por Jesus na alma dessa Santa ilumina hoje o mundo inteiro.
          E nós podemos apreciar alguns "flashes" fulgurantes dessa luz
acessando aqui:

Vídeo de Mons. João Clá
                                       ou  Artigo

27 de setembro de 2018

Os três Arcanjos: São Miguel, São Gabriel e São Rafael



         Comemoramos no dia 29 de setembro a festa de três grandes Arcanjos. Não deixemos de aqui nos lembrarmos destes grandes personagens do mundo angélico, aos quais devemos prestar, além do culto de veneração, toda a gratidão que merecem da nossa parte, por cooperarem ativamente na história da salvação.

          O nome desses Arcanjos foram revelados pela Sagrada Escritura. Notemos que os três terminam com a palavra “El”, que significa “Deus”.          Como nos esclarece o Papa Bento XVI isto quer dizer que: “Deus está inscrito nos seus nomes, na sua natureza. A sua verdadeira natureza é a existência em vista d’Ele e para Ele. Explica-se precisamente assim também o segundo aspecto que caracteriza os Anjos: eles são mensageiros de Deus. Trazem Deus aos homens, abrem o céu e assim abrem a terra. Exatamente porque estão junto de Deus, podem estar também muito próximos do homem.
           “Quis ut Deus, quem como Deus?” Este sinal de fidelidade, que em hebraico se diz Mi-ka-el, passou a ser o nome daquele serafim que por sua caridade ímpar foi o primeiro a levantar-se em defesa da Majestade ofendida. Tal é a significação do nome de nosso glorioso Arcanjo, cujo brado de guerra precipitou Lúcifer e seus anjos revoltados no abismo eterno.
            Encontramo-lo na Sagrada Escritura, sobretudo no Livro de Daniel e no Apocalipse. Este último nos narra: “houve no Céu uma grande batalha” (Ap 12, 7). Luta entre anjos e demônios, luta da luz contra as trevas, da fidelidade contra a soberba, da humildade e da ordem contra o orgulho e
a desordem. “Miguel e os seus anjos pelejavam contra o dragão, e o dragão com os seus anjos pelejavam contra ele” (Ap 12, 7). 
            Vemos que São Miguel defende a causa da unicidade de Deus contra a soberba do dragão. É a perene tentativa da serpente de fazer crer aos homens que Deus deve desaparecer, para que eles se possam tornar grandes.
             Quando o augustíssimo Tabernáculo – o seio virginal de Maria Santíssima – estava preparado, Deus enviou o Arcanjo Gabriel (Cf. Lc. 1, 26). É ele o Arcanjo da Anunciação. Aquele que disse aos pastores de Belém, eu vos trago uma grande alegria (cf. Lc 2,10). E quando ele terminou a mensagem uma multidão de anjos se juntou a ele e cantaram: “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, por Ele amados” (Lc 2,14)    Sabe-se que seu nome significa “Deus se mostrou Forte” ou “Força de Deus”. A Daniel essa força profetizara a destruição do pecado, referindo-se à vinda do Messias (cf. Dn 9,21ss). Mas agora essa força se mostra suave, uma vez que a voz celeste desta vez se dirige à Virgem de Nazaré. O anjo se inclina, pois está diante de sua Rainha, e saúda: “Ave, ó cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1,28). Ele bate à porta de Maria, esta lhe confia o seu “sim”, e o Arcanjo, portador da mais sublime resposta, o leva ao trono do Todo Poderoso, e eis que o Verbo se faz Carne e passa a habitar entre nós (cf. Jo 1, 14).
            Ele é o anjo da boa notícia! Não nos esqueçamos que ele apareceu também  a Zacarias para anunciar o nascimento de São João Batista (cf. Lc 1, 11ss), e para isso declarou seu título: “Eu sou Gabriel, o que está diante do trono de Deus, e fui enviado para te falar e te trazer esta feliz nova (Lc 1, 19).
           Oh! Arcanjo São Gabriel, a humanidade será sempre grata a ti, trouxeste do céu boas novas a este mundo que estava em perigo. Sim! Tu és o Arcanjo da Santa Alegria!
           São Rafael, falado em um só livro da Sagrada Escritura, é o acompanhante do jovem Tobias, e por isso sua função é tida como guia de todos os que viajam. Foi ele que sugeriu ao seu jovem protegido o remédio para a cura da cegueira do pai, por isso, etimologicamente seu nome significa “Deus curou”.
          Assim, São Rafael, o anjo da caridade, da confiança, protetor dos desvalidos, dos Tobias da vida de todos os dias, ampara-nos com requintes de bondade e misericórdia.

22 de setembro de 2018

São Pio de Pietrelcina


                Este digníssimo seguidor de São Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.
                Era tido por um menino retraído porque raras vezes brincava com os demais. Quando lhe pediam explicações a este respeito, respondia que "eles blasfemavam". Seus silêncios correspondiam a precoces mas profundas meditações, a momentos de oração entremeados da prática de austeridades as quais já apontavam para a vocação que desde os 5 anos ele percebia claramente: ser capuchinho.
                Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes.
                No convento, começou exercendo a função de diretor espiritual e mestre dos noviços. Além desse encargo, confessava os habitantes do povoado que freqüentavam a igreja conventual. Foram estes que, pouco a pouco, notaram as características especiais do novo padre: suas Missas às vezes duravam três horas, pois com freqüência entrava em êxtase, e os conselhos que ele dava no confessionário revelavam alguém que "lia as almas".
                Certa vez chegou uma jovem de Florença, muito atribulada, pois um familiar próximo tivera a desgraça de cometer suicídio, jogando-se no Rio Arno. Já havia ouvido falar do padre de San Giovanni, e depois da Missa dirigiu- se à sacristia para falar com ele . Apenas este viu a moça, inteiramente desconhecida dele, disse-lhe com doçura:
                - Da ponte ao rio demora alguns segundos... A jovem, surpresa e chorando, só pôde responder:
                - Obrigada, padre.
                Fatos maravilhosos como esse se repetiam todos os dias. Chegavam incrédulos que saíam arrependidos de sua falta de Fé. Pessoas tomadas de desespero recuperavam a confiança e a paz de alma. Enfermos retornavam curados a seus lares.
  O dia 25 de maio de 1917 merece especial registro em sua longa e santa vida. Ele completava 30 anos. Enquanto rezava no coro da igreja, foi agraciado com os estigmas da crucifixão de Jesus, os quais permaneceram nele por mais de 50 anos.
     Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de Santa Maria das Graças, situado em São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte. Foi uma alegria para ele poder dedicar-se à vida de comunidade e seguir a regra dos capuchinhos.

Saiba mais, acessando: AQUI

19 de setembro de 2018

Sangue de São Genaro se liquefaz na Catedral de Nápoles


Sangue de San Genaro.jpg
Cardeal de Nápoles, Crescenzio Sepe,
segura relicário com o sangue de São Genaro
Nápoles (Quarta-feira, 19-09-2018) O que os napolitanos consideram como um milagre e um sinal de esperança, repetiu-se na manhã desta quarta-feira, 19. O sangue de São Genaro, padroeiro de Nápoles, voltou a se liquefazer diante de milhares de fiéis que aguardavam ansiosos para assistir o fenômeno na Catedral da cidade.
O relicário, que contem dois frascos com o sangue do santo, foi exposto aos féis presentes na capela do santo, pelo cardeal de Nápoles, Crescenzio Sepe. Ocorreu o milagre as 10,19hs. Houve comoção e aplausos entre os fiéis.
O milagre costuma ocorrer três vezes ao ano: no dia de São Genaro, 19 de setembro, no primeiro final de semana de maio e em 16 de dezembro, data do aniversário da erupção do vulcão Vesúvio em 1631, que se acalmou com as orações dos fieis à São Genaro.
São Genaro nasceu no ano 270, em Nápoles, e foi bispo de Benevento, em 302, na região de Nápoles. Durante o período de perseguições aos cristãos, feito por imperadores romanos, o Santo foi condenado à morte pelo imperador Diocleciano. Os napolitanos veneram suas relíquias desde o princípio do século V.


Um prodígio que se repete regularmente ao longo dos anos
                 Ninguém até hoje conseguiu explicar o permanente prodígio que ocorre com a relíquia de San Gennaro.  Um recipiente de cristal, sustentado por um relicário metálico, contém uma certa quantidade de sangue solidificado. Durante o ano, em três ocasiões distintas ele se liquefaz diante da multidão de fiéis sem explicação humana: no sábado anterior ao primeiro domingo de maio; na festa do santo em 19 de setembro; e em 16 de dezembro, aniversário da erupção do Vesúvio de 1631.
          Os fiéis lotam a igreja nestas festas. Um sacerdote expõe a relíquia sobre o altar, defronte à urna que contém a cabeça de San Gennaro. Em seguida gira vagarosamente o relicário para emonstrar que a massa enegrecida que aparece no interior da ampola está completamente solidificada e totalmente aderente ao cristal. A partir desse momento um grupo de fiéis denominado “parenti di San Gennaro” inicia uma ladainha de orações com invocações especiais do santo. Enquanto são feitas as súplicas pedindo o milagre, o ministro de Deus continua girando o relicário.

          De repente, sem que haja prévio aviso, os fiéis observam que a massa contida na ampola começa a derreter-se para em poucos segundos converter-se num líquido espesso. Em seguida, o sacerdote gira várias vezes o relicário para demonstrar que seu conteúdo não está mais colado ao cristal, se liquefez e segue na horizontal, não mais acompanhando o giro do relicário. Isso vai-se repetindo até que o delegado da chamada comissão laica vendo o sangue inteiramente liquefeito e borbulhante, faz sinal com um lenço indicando que o milagre está reconhecido. É o momento do sacerdote anunciar solenemente: “O milagre aconteceu!” Então, os fiéis expressam seu júbilo e sua fé com aplausos, orações em alta voz  e cânticos. Entoa-se o Te Deum e a relíquia é venerada pelo clero. Logo se formam grandes filas dos que desejam oscular o relicário, manifestando sua veneração ao padroeiro.
             Este singular acontecimento tem sido minuciosamente examinado por pessoas de opiniões opostas. Muitas têm sido as explicações naturalistas, mas até agora nenhuma chegou a convencer.
Entretanto, com base em rigorosas investigações de peritos pode-se afirmar que não se trata de nenhum truque.
Normalmente o conteúdo da ampola, tanto em forma sólida como líquida, ocupa somente metade ou pouco mais do recipiente.  Mas durante as liquefações de maio e de setembro o volume do conteúdo aumenta progressivamente, de forma perceptível, até encher totalmente o frasco. E este aumento de volume traz consigo um aumento de peso. Entre o peso máximo e o mínimo chegou-se a registrar a diferença de 27 gramas. Essas variações de peso e volume são de si inexplicáveis cientificamente. Além disso, o sangue, habitualmente frio e sólido, ao tornar-se líquido se aquece, tomando a temperatura de sangue novo recém-derramado. As pesquisas realizadas por cientistas em todos os tempos são unânimes em confirmar que se trata de sangue humano, e uma delas utilizando o espectroscópio, afirma tratar-se de sangue arterial.

14 de setembro de 2018

NOSSA SENHORA DAS DORES


           

"Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor 

semelhante à minha dor".


          Rememorando com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria, recebemos de Deus grandes graças e benefícios. E cumprimos um preceito do Espírito Santo:  "Não te esqueças dos gemidos de tua mãe".

            É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: "Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor" (Lm 1, 12). A esta meditação nos convida a Liturgia do dia 15 deste mês, dedicado a Nossa Senhora das Dores. Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção. Eis o texto bíblico referente a uma delas:
            A profecia de Simeão
            Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem (era) justo e temente (a Deus), e esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro Cristo (o ungido) do Senhor. Foi ao templo (conduzido) pelo Espírito de Deus. E levando os pais, o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da lei a seu respeito, ele o tomou em seus braços, e louvou a Deus, dizendo: 
            - Agora, Senhor, podes deixar partir o teu servo em paz, segundo a tua palavra; Porque os  meus olhos viram tua salvação. A qual preparaste ante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo.
             Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua Mãe:
             - Eis que este Menino esta posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel e para ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos. (Lc. 2, 25-35)

13 de setembro de 2018

Salve ó Cruz, nossa única esperança!


Festa da Exaltação da Santa Cruz
                                                      14 de setembro

            Eis uns dos maiores mistérios de nossa fé: a Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mediante sua Paixão e Morte na Cruz. As portas do Céu que se fecharam com o pecado de Adão e Eva, foram abertas com a vinda do Salvador.  E qual foi a via que Jesus abraçou para nos salvar? Justamente aquela que causa espanto: a morte na Cruz!
       Por isto São Paulo, em sua carta aos Gálatas, assim se manifesta: “Cristo resgatou-nos da maldição da Lei, fazendo-se maldição por nós, pois está escrito: Maldito todo aquele que é suspenso no madeiro. Assim, a bênção de Abraão se estendeu aos pagãos em Cristo Jesus e pela fé recebemos a promessa do Espírito”.
        A esta Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, Mons. João Clá Dias comenta:
        “A Cruz é a via da glória. Com quanta razão se diz: “Per crucem ad lucem – É pela cruz que se chega à luz”. E é este o princípio que a Liturgia de hoje oferece para nosso benefício espiritual: se queremos atingir a santidade, nada é tão central quanto saber sofrer […] De fato, o momento decisivo de nossa perseverança não é aquele em que a graça sensível nos toca e damos passos vigorosos na virtude, mas, sim, a hora da provação, quando as tentações nos assaltam e experimentamos nossa debilidade […] Nessa hora, devemos resistir abraçados à cruz, certos de que nela se encontra nossa única esperança: “Ave Crux, spes única!”
           Peçamos a Nossa Senhora das Dores que nos conceda um amor radical à Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo e que, abraçados a ela, tenhamos a segurança de nossa salvação, santificação e glória eterna.
Saiba mais
Dr. Plínio Corrêa de Oliveira: AQUI 

12 de setembro de 2018

Arautos na Catedral de Fortaleza


Domingo, 09 de setembro de 2018
Catedral Metropolitana
de Fortaleza

É o endereço dos Arautos do Evangelho
 no segundo domingo de cada mês
durante Santa Missa celebrada 
ao meio-dia. 

O templo católico que tem capacidade para 5.000 pessoas recebe sempre neste horário assíduos fiéis, visitantes de outras paróquias e turistas do Brasil inteiro que lá cumprem o preceito dominical. 

Do mesmo modo, muitos membros da família de almas dos Arautos, provenientes de várias localidades de nosso imenso país, também se dirigem à Catedral da Sé, quando, em missão, vêm visitar a capital cearense. Por diversas vezes, sacerdotes arautos celebraram missas ou atenderam confissões.
 
Pe. Célio Casale, EP - Recife (PE) 
Pe. Lourenço Ferronato, EP - Nova Friburgo (RJ) 

Atualmente, os fiéis que frequentam a Catedral contam com a presença de um sacerdote arauto para atendimento às confissões durante Missa celebrada pelo pároco Pe. Clairton Alexandrino.

Pe. David Francisco, EP atende confissões durante Missa dominical
 
Os Arautos colaboram há vários anos neste mesmo dia e horário com a animação litúrgica, entoando cânticos gregorianos e polifônicos através do Coral Nossa Senhora da Esperança formado por membros da ordem terceira, que também se encarregam da Liturgia da Palavra.


Coral Nossa Senhora da Esperança
Domingo, 09 de setembro de 2018
 
Inseparável dos Arautos do Evangelho, a Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria, sempre está presente em toda Celebração Eucarística, do início ao fim da Missa. Assim, as almas presentes são estimuladas a voltarem suas atenções para as realidades celestes, intercedendo Maria Santíssima por todos os filhos no cumprimento de suas missões terrenas.  

Cortejo de entrada com a imagem de Nossa Senhora 
Domingo, 09 de setembro de 2018

11 de setembro de 2018

O Santo Nome de Maria

              Este nome tem mais virtude do que todos os nomes dos Santos para confortar os débeis, curar os enfermos, iluminar os cegos, abrandar os corações endurecidos, fortificar os que combatem, dar ânimo aos cansados e derrubar o poderio dos demônios.

            O nome de Maria é um nome salvador, sobretudo nos perigos de ordem moral. Quantas tentações por ele foram vencidas, quantos pecados evitados, quantos imundos corações purificados, quantas penosas confissões extraídas de almas que se cria para sempre fechadas!
            É também um nome de consolação e de alegria. Ele dissipa a tristeza na alma que o pronuncia.
            Tendes medo de Deus e de seus julgamentos? Pensai em Maria e invocai seu nome: vossa confiança em Deus renascerá. Tendes medo dos homens, diante dos quais vos cobristes de vergonha e perdestes a reputação? Pensai em Maria e invocai seu nome: e não tereis mais receio de levantar os olhos diante de vossos semelhantes. Esmaga-vos o peso da humilhação ou da dor física? Pensai em Maria, invocai seu nome, e sereis aliviado. Tendes a horrível morte que rompe e põe fim a tudo? Pensai em Maria, invocai seu nome, e tereis coragem de aceitar esse supremo sacrifício.
            O nome de Maria é um nome de força. Quaisquer que sejam os inimigos que vos ameaçam, venham eles do Inferno, como o demônio que vos tenta; ou venham do mundo, como os adversários que vos perseguem, invocai o poderoso nome de Maria e a todos vencereis.
            Quaisquer que sejam vossas próprias fraquezas, provenham elas do orgulho, da inveja, da sensualidade ou da preguiça, confiai vosso débil coração à solicitude da Virgem, invocai o poderoso nome de Maria, e vos vencereis a vós mesmos.
            Os espíritos malignos tremem ante a Rainha dos Céus, e fogem como se corre do fogo, ao ouvir seu santo nome. Causa-lhes pavor o santo e terrível nome de Maria, que para o cristão é um extremo amável e constantemente celebrado.
            Não podem os demônios comparecer nem poder por em jogo suas artimanhas onde veem resplandecer o nome de Maria. Como trovão que ressoa no céu, assim caem derrubados ao ouvirem o nome de Santa Maria. E quanto mais amiúde se profere este nome, e mais fervorosamente se invoca, mais céleres e para mais longe escapam.
            Neste dia 12 a Igreja Católica comemora este Santo Nome. Invoquemo-lo, pedindo sua intercessão   junto ao seu Divino Filho. 

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9 de setembro de 2018

Natal da Santíssima Virgem Maria



              O nascimento de Maria traz ao mundo o anuncio jubiloso de  uma boa nova: a  Mãe do Salvador já está entre nós. Ele é o alvorecer prenunciativo de nossa salvação, o início  histórico da obra da Redenção.     

              Festa da Natividade da Mãe de Deus.
              Como celebrar o nascimento de Maria?
              Essa pergunta, feita por São Pedro Damião em seu "Segundo Sermão sobre a Natividade de Nossa Senhora", ainda surge hoje quando se trata de comemorar essa solenidade. O acontecimento é grande demais. E assim o santo justificou sua perplexidade:
              “Por ocasião do nascimento de Maria, as trevas desaparecem, o céu recobre-se de cores festivas, toda a natureza se enche de júbilo. Jesus ainda não aparece, mas seus primeiros raios
resplandecem em Maria, como numa aurora de graça e amor”.
              "Às trevas do paganismo e à falta de fé dos judeus, representadas pelo templo de Salomão, sucede o dia luminoso no templo de Maria. É justo, portanto, cantar este dia e Aquela que nele nasceu. Mas como poderíamos celebrá-la dignamente? Podemos narrar as façanhas heroicas de um mártir ou as virtudes de um santo, porque são humanas. Mas como poderá a palavra mortal, passageira e transitória exaltar Aquela que deu à luz a Palavra que permanece? Como dizer que o Criador nasce da criatura?"


               E Santo Afonso de Ligório comenta:
               "A nossa celeste menina, tanto por causa de seu ofício de medianeira do mundo, como em vista de sua vocação para Mãe do Redentor, recebeu, desde o primeiro instante de sua vida, graça mais abundante que a de todos os Santos reunidos. E que admirável espetáculo para o Céu e para a Terra, não seria a alma dessa bem-aventurada menina, encerrada ainda no seio de sua mãe! Era a criatura mais amável aos olhos de Deus, pois que, já cumulada de graças e méritos, podia dizer:  'Quando era pequenina agradei ao Altíssimo'.
               E ao mesmo tempo era a criatura mais amante de Deus, de quantas até então haviam existido.
               "Houvera, pois, nascido imediatamente após a sua Imaculada Conceição, e já teria vindo ao mundo mais rica em méritos e mais santa do que toda a corte dos Santos. Imaginemos, agora, quanto mais santa nasceu a Virgem, vendo a luz do mundo só depois de nove meses, os quais passou adquirindo novos merecimentos no  seio materno!"

3 de setembro de 2018

Novos Cooperadores dos Arautos do Evangelho em Campos



          O  primeiro Sábado do mês dedicado ao Imaculado Coração de Maria, foi marcado por uma nota de grande alegria com a realização da cerimônia de admissão dos novos Cooperadores dos Arautos do Evangelho advindos das regiões norte e noroeste fluminense.    
          Tomaram parte na cerimônia numerosos fiéis pertencentes ao Apostolado do Oratório da cidade de Campos e imediações, que também participaram da prática devocional dos Primeiros Sábados , atendendo pedido de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos portugueses. O ponto auge do evento foi a celebração da Santa Missa pelo Revmo. Pe. João Carlos Barroso, EP – diretor da casa de formação dos Arautos do Evangelho em Campos. A Imagem do Imaculado Coração de Maria foi solenemente coroada e presidiu todo o ato.


             Quem são os Cooperadores dos Arautos do Evangelho?

         São fiéis leigos solteiros ou casados que vivem no mundo, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas, leigos de vida consagrada ou membros de outras associações ou movimentos apostólicos, que além de observarem os preceitos e deveres próprios a seu estado, esforçam-se por viver em conformidade com o carisma e a espiritualidade da Instituição, dedicando a ela seu tempo livre e se comprometendo a cumprir certas obrigações.
          Os Arautos do Evangelho, colocando-se a serviço da Igreja, anunciam o Evangelho em todos os âmbitos sociais, atuando nas paróquias, lares e escolas, nos mais variados ambientes profissionais, culturais e esportivos, nos meios de comunicação, nas favelas, hospitais, asilos e presídios, e em todo lugar onde lhes seja possível levar uma palavra de consolo, de ânimo ou de esperança.
         Desse modo, os Cooperadores são aqueles que atuam junto a esse extenso e variado apostolado a serviço da Nova Evangelização, comungando das mesmas graças e indulgências da Instituição.

          Cerimônia de admissão dos Neocooperadores

          Os entusiasmados leigos da região norte e noroeste fluminense admitidos na grande família espiritual dos Arautos do Evangelho como Cooperadores tiveram, previamente à cerimônia de recepção, um período preparatório iniciado com a Consagração a Jesus Cristo, a Sabedoria encarnada, pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, bem como diversos encontros e reuniões formativas.



          Na cerimônia de admissão realizada em Campos dos Goytacazes, os Neo-cooperadores pronunciaram a fórmula de cumprimento de seus propósitos e deveres, conforme o carisma por eles abraçado, e receberam das mãos do presidente da celebração, o Revmo. Pe. João Carlos, EP, a respectiva túnica de Cooperador, adornada dos distintivos e da característica Cruz, símbolos da associação, o que seguiu-se da formal assinatura da Ata da cerimônia.
          Assim, o testemunho de vida dos Arautos do Evangelho tem despertado, em um número cada vez maior de pessoas, o desejo de serem elas mesmas anunciadoras da Boa Nova, com as características próprias à espiritualidade e ao carisma da Instituição, a serviço da Santa Igreja Católica.
          O dia festivo para os Neo-cooperadores foi também dedicado à devoção reparadora dos Primeiros Sábados do mês.