27 de novembro de 2019

Nossa Senhora das Graças e a medalha milagrosa


            Dia 27 é festa da Medalha Milagrosa, a mais famosa medalha da Santíssima Virgem, conhecida em todo o mundo pelas graças incontáveis por meio dela conseguidas.           
           Fruto de várias aparições à freira francesa Santa Catarina Labouré, a medalha foi esculpida a  pedido da excelsa Mãe de Deus, originariamente em Paris, e daí, difundiu-se pelos quatro continentes.

           Eis, como a privilegiada vidente descreve seu encontro com Nossa Senhora:
           Às onze e meia da noite, ouvi alguém me chamar:
           - Irmã Labouré! Irmã Labouré!
          Acordando, abri a cortina e vi um menino de quatro a cinco anos, vestido de branco, que me disse:

           - Levantai-vos depressa e vinde à Capela! A Santíssima Virgem vos espera.
          Logo me veio o pensamento de que as outras irmãs iam me ouvir. Mas, o menino me disse:
           - Ficai tranqüila, são onze e meia; todas estão profundamente adormecidas. Vinde, eu vos espero.


          Vesti-me depressa e me dirigi para o lado do menino, que permanecera de pé sem se afastar da cabeceira de meu leito. Eu o segui. Sempre à minha esquerda, ele lançava raios de claridade por todos os lugares onde passávamos, nos quais os candeeiros estavam acesos, o que muito me espantava. Porém, muito mais surpresa fiquei ao entrar na capela: logo que o menino tocou a porta com a ponta do dedo, ela se abriu. E meu espanto foi ainda mais completo quando vi todas as velas e castiçais acesos, o que me recordava a missa de meia-noite. Entretanto, eu não via a Santíssima Virgem.
           O menino me conduziu para dentro do santuário, até o lado da cadeira do diretor espiritual. Ali me ajoelhei, enquanto o menino continuou de pé. Como o tempo de espera estava me parecendo longo, olhei para a galeria para ver se as irmãs encarregadas da vigília noturna não passavam por ali.
         Por fim, chegou o momento. O menino me alertou, dizendo:        
          - Eis a Santíssima Virgem! Ei-La!
          Nesse instante, Catarina ouve um ruído, como o frufru de um vestido de seda, vindo do alto da galeria. Levanta os olhos e vê uma senhora com um traje cor de marfim, que se prosterna diante do altar e vem se sentar na cadeira do Padre Diretor.
       A vidente estava na dúvida se Aquela era Nossa Senhora. O menino, então, não mais com timbre infantil, mas com voz de homem e em tom autoritário, disse:
          - Eis a Santíssima Virgem!       
          A Irmã Catarina recordaria depois:
          Dei um salto para junto d'Ela, ajoelhando-me ao pé do altar, com as mãos apoiadas nos joelhos de Nossa Senhora... Ali se passou o momento mais doce de minha vida. Ser-me-ia impossível exprimir tudo quanto senti.

Conheça mais sobre esta lindíssima história, 
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25 de novembro de 2019

Consagração a Jesus por meio deMaria



                   No último dia 25 mais um grupo de fiéis fez sua Consagração a Jesus pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luiz Maria Grignion de Montfort.
                   Desta vez, Cooperadores dos Arautos do Evangelho do Sodalício Nossa Senhora da Saúde realizaram reuniões semanais de preparação na Paróquia de Santa Rita de Cássia, Parque Novo Mundo, na Capital paulista.
                   As fotos que seguem são da mencionada cerimônia.

 (clique sobre as fotos para vê-las em maior tamanho)







23 de novembro de 2019

Jesus Cristo, Rei do Universo

           
                 Cristo é Rei do Universo e, de maneira muito especial, de nossos corações. Ele possui uma autoridade absoluta sobre todas as criaturas e já muito antes de sua Encarnação, quando se encontrava no seio do Padre Eterno, ouviu estas palavras:
               "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede- me; dar-te-ei por herança todas as nações; tu possuirás os confins do mundo, tu governarás com cetro de ferro" (Sl 2, 7-9).
                Rei por direito de herança
                Ele é o unigênito Filho de Deus e por Este foi constituído como herdeiro universal, recebendo o poder sobre toda a criação, no mesmo dia em que foi engendrado (1).
                Rei por ser Homem-Deus
                Por outro lado, Jesus Cristo é Deus e, assim sendo, tudo foi feito por ele, o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Senhor absoluto de toda existência, do Céu, da terra, do sol, das estrelas, das tempestades, das bonanças.
                Seu poder é capaz de acalmar as mais terríveis ferocidades dos animais bravios e as procelas dos mares encapelados. Os acontecimentos, as forças físicas e morais, a guerra e a paz, a pobreza e a fartura, a umilhação e a glória, o revés e o sucesso, as pestes, os flagelos, a doença e a saúde, a morte e a vida, estão todos ao dispor de um simples ato de sua vontade. Aí está um Governo incomparável, superior a qualquer imaginação, e do qual ninguém ou nada poderá se subtrair.
                O título de Rei Lhe cabe mais apropriadamente do que às outras duas Pessoas da Trindade Santíssima, por ser o Homem-Deus, conforme comenta Santo Agostinho: "Apesar de que o Filho é Deus e o Pai é Deus e não são mais que um só Deus, e se o perguntássemos ao Espírito Santo, Ele nos responderia que também o é...; entretanto, as Sagradas Escrituras costumam chamar de rei, ao Filho".
                De fato, o título de Rei, quando aplicado ao Pai, é usado de forma alegórica para indicar seu domínio supremo. E se quisermos atribuí-lo ao Espírito Santo, faltará exatidão jurídica, por tratar-se Ele de Deus não-encarnado, pois, para ser Rei dos homens é indispensável ser Homem. Deus não encarnado é Senhor, Deus feito homem é o Rei.       
                Rei por direito de conquista
                Jesus Cristo é nosso Rei também por direito de conquista, por nos ter resgatado da escravidão a Satanás.
               Ao adquirirmos um objeto às custas de nosso dinheiro, ele nos pertence por direito. Mais ainda se o obtivermos através de duras penas, pelos esforços de nosso trabalho, e muito mais, se for conseguido pelo alto preço de nosso sangue. E não fomos nós comprados pelo trabalho, sofrimentos e pela própria morte de Nosso Senhor Jesus Cristo? É São Paulo quem nos assevera: "Porque fostes comprados por um grande preço!" (I Cor 6, 20).
               Rei por aclamação
               Cristo é nosso Rei por aclamação. Antes mesmo das purificadoras águas do Batismo serem derramadas sobre no ssa cabeça, nós O elegemos para ser o regente de nossos corações e de nossas almas, através dos lábios de nossos padrinhos. Por ocasião do Crisma e a cada Páscoa, de viva voz nós renovamos essa eleição, sempre de um modo solene.
      
 Rei do interior dos homens e de todas as exterioridades
               Não houve, nem jamais haverá um só monarca dotado da capacidade de governar o interior dos homens, além de bem conduzi-los na harmonia de suas relações sociais, seus empreendimentos, etc. O único Rei pleníssimo de todos os poderes é Cristo Jesus.
               Exteriormente, pelo seu insuperável e arrebatador exemplo - além de suas máximas, revelações e conselhos - Ele governa os povos de todos os tempos, tendo marcado profundamente a História com sua Vida, Paixão, Morte e Ressurreição. Por meio do Evangelho e sobretudo ao erigir a Santa Igreja, Mestra infalível da verdade teológica e moral, Jesus perpetua Cristo Rei do Universo.JPGaté o fim dos tempos o imorredouro tesouro doutrinário da fé. Através dessa magna instituição Ele orienta, ampara e santifica todos os que nela ingressam, e vai em busca das ovelhas desgarradas.
               Aqui precisamente se encontra o principal de seu governo neste mundo: o Reino Sobrenatural que é realizado, na sua essência, através da graça e da santidade.
               O Reinado de Cristo, em nosso interior, se estabelece pela participação na vida de Jesus Cristo. Só no Homem-Deus se encontra a plenitude da graça, enquanto essência, virtude, excelência e extensão de todos os seus efeitos. Os outros membros do Corpo Místico participam das graças que têm sua origem em Jesus, a cabeça que vivifica todo o organismo. Quem de maneira privilegiadíssima tem parte em grau de plenitude nessa mesma graça, é a Santíssima Virgem.
                     (Excertos de artigo de Mons. João S. Clá Dias)

22 de novembro de 2019

Santa Cecília, Virgem e Mártir



               A Igreja comemora hoje Santa Cecília, Virgem e Mártir, padroeira dos músicos. Historicamente entretanto não consta que ela tocasse algum instrumento musical. O que levou o consenso católico a declará-la padroeira da música?

               Cecilia era filha de pais cristãos, de uma das famílias mais ilustres de Roma no século III, época auge da perseguição aos católicos por parte dos pagãos romanos.
               Martírio de Santa Cecília
               Os martírios eram o dia a dia na vida da Igreja, apenas superada pela atual perseguição espalhada pelo mundo. O próprio Papa lembrou disso recentemente: o número de católicos martirizados cada dia, atualmente, supera o de mártires dos primeiros séculos.
               Cecília foi educada por uma ama católica, à qual deveu boa parte de sua formação religiosa. Os pais apoiavam tal educação com alegria, mas sendo Cecília ainda adolescente vieram a falecer. Passou a viver com os tios, pagãos que levavam uma vida frívola e mundana. Incitavam Cecília a lhes seguir os passos, mas ela sempre sabia se esquivar e estar longas horas em oração, participando com frequência das cerimônias, especialmente das Missas nas catacumbas. Logo que pode pediu para receber a Eucaristia, a qual lhe foi ministrada pelo próprio Papa.
                Converte o próprio esposo
                Tinha feito voto de virgindade, pois queria seu coração só para Deus. Seus tios porém fizeram uma tal insistência que o Papa, com quem se aconselhava, inspirado por Deus aconselhou-lhe casar-se.
         Seu esposo, Valeriano, nobre como ela, admirava-a sobretudo pelas qualidades morais, pela vida modelar, se bem fosse Cecília muito formosa.  Logo após a cerimônia nupcial, Cecília explicou a Valeriano que havia feito o voto de virgindade e queria mantê-lo. Explicou tudo de tal maneira imbuído pelo puro amor de Deus, que Valeriano pediu para ser instruído na fé católica, recebendo o Batismo e fazendo ele também voto de viver com Cecília como irmãos.
       Não tardou, porém, de serem descobertos pelos perseguidores. Cecília foi condenada a morrer numa câmara superaquecida e sem ar. Qual não foi a surpresa dos carrascos, depois de um dia e uma noite, encontrarem-na viva, ajoelhada e rezando calmamente.
         O prefeito romano ordenou que fosse decapitada imediatamente. Cecília ajoelhou-se expôs o pescoço e sorridente esperou o golpe. O carrasco deu-lhe três golpes de espada, sem entretanto conseguir degolá-la.
         Ante a estupefação dos presentes e o fato de ter corrido a notícia, uma multidão de cristãos e curiosos invadiram o pretório. Cecília estava caída, com a ferida sangrando, mas viva. Pediu os Sacramentos e, enquanto os esperava falou aos circundantes com tal fervor que muitos se converteram. Por fim chega o próprio Papa para ministrar-lhe o Eucaristia e a Extrema Unção.
                 Pouco depois, Cecilia, percebendo a chegada da morte faz o seu último ato de fé: mostrava o polegar de uma das mão e três dedos da outra, reafirmando assim sua crença em Deus Uno e Trino.
                Seu corpo, mantendo a posição dos dedos foi colocado sob o altar onde o Papa celebrou a Missa naquela noite, costume este conservado durante muitos séculos: sob os altares ficavam as relíquias de mártires.
                 Por que padroeira da música?
                 Na ata do martírio de Santa Cecília há esta frase: “Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava, no seu coração, um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo”.
                 Foi em honra desse hino de amor a Deus que santa Cecília foi sempre tomada como protetora da música.                    
 http://pontagrossa.blog.arautos.org/2013/11/o-canto-de-santa-cecilia/  Alberto Dias
                                                                                          
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20 de novembro de 2019

Apresentação da Virgem no Templo

               
             Neste dia 21 de Novembro, a Igreja celebra a Festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo. Esta magnífica festa é exaltada pelos cristãos desde os primeiros séculos e foi oficialmente inserida no Missal Romano no ano de 1505. A partir de 1585 o Papa Sisto V tornou a sua comemoração Universal.
               Conta a Tradição que São Joaquim e Santa Ana por longo tempo não tiveram filhos, até que nasceu Maria Santíssima. Estes santos pais, em cumprimento a uma promessa feita ao Altíssimo, compenetrados de todo o Mistério da Salvação e desejosos de que a Santa Menina servisse a Deus de maneira perfeita, levaram-na a Jerusalém para ser apresentada no Templo. Esta oferta é muito significativa, pois, de certa forma, antecipava a excelsa missão de Maria. Santo Afonso de Ligório comenta que “uma oferta maior e mais perfeita do que a de Maria, ainda menina de três anos, nunca foi e nunca será feita a Deus por uma mera criatura”.
               Podemos imaginar esta singela menina, em tão tenra idade, mas já em pleno uso da razão, pois foi concebida sem os efeitos do pecado original – adorando a Deus no Templo em “Espírito e Verdade”. Certamente, a todo momento dedicou-se a pequena Maria a fazer, com intensidade a Vontade de Deus, amando-O acima de tudo.
              Assim, neste dia, em que celebramos a Apresentação de Maria, devemos meditar sobre a nossa fidelidade aos desígnios de Deus e até que ponto – dentro de nossa limitada capacidade – temos procurado imitar a atitude de nossa Mãe e Senhora.

12 de novembro de 2019

Consagração a São José, Patrono da Igreja



Iniciada cruzada da luz contra as trevas
com Consagração a São José

Arautos Cooperadores de Fortaleza recorrem ao patrocínio de São José 
para se fortalecerem na luta do bem contra o mal. 

               “Nesta hora de crise e de tragédia na qual se encontra o mundo e a Igreja, a figura de São José há de tomar um realce providencial.” Estas palavras extraídas da obra São José: Quem o Conhece?, de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, animam todos aqueles chamados a lutar a favor da Santa Igreja e da salvação das almas.
                Não só com a razão esta obra deve ser lida e estudada, mas com um coração desejoso de participar desse embate a favor do bem contra o mal. Monsenhor João é preciso em afirmar que esta luta da luz contra as trevas é o fator que explica a essência da História; este caminhar da humanidade sobre a terra.
               O fundador dos Arautos acrescenta ainda, que os fiéis devem recorrer a São José enquanto insigne defensor dos bons.
             Seguindo este conselho, cooperadores dos Arautos do Evangelho de Fortaleza iniciaram, na última terça-feira, 29 de outubro, curso para Consagração a São José que será realizada durante solene Missa em 15 de dezembro.