31 de março de 2018

Feliz Páscoa

                                          
    DESEJAMOS 
UMA FELIZ E SANTA PÁSCOA 
A TODOS OS NOSSOS AMIGOS E SIMPATIZANTES

Cristo ressuscitou verdadeiramente!


           O Corpo de Jesus acabava de ser posto no sepulcro. Tudo parecia concluído.
           O profeta de Nazaré morrera na cruz, como um vil escravo. Os apóstolos, aterrorizados, tinham desaparecido; algumas mulheres, depois de o terem seguido até ao Sepulcro, voltavam para suas pousadas, derramando lágrimas.
           Dir-se-ia que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus triunfavam incontestavelmente; e contudo, coisa estranha! pareciam temer ainda aquele personagem prodigioso, que tantas vezes os tinha espantado com o seu poder.
           Aquelas trevas que envolveram a cidade durante a sua agonia, aquele tremor de terra no momento da sua morte, aquele véu do Santo-dos-Santos rasgado miraculosamente, afiguravam-se a todos, como presságios sinistros.
           E o que mais que tudo os inquietava é que o Crucificado tinha anunciado que ressuscitaria três dias depois da sua morte.
           Ao predizer a sua morte, e a sua morte na cruz, Jesus ajuntava que ressuscitaria ao terceiro dia. “Destruí este templo, dizia ele aos Judeus, falando do templo do seu corpo, e eu o reconstruirei em três dias.”
           Em tal assombro os lançaram estes temores que sem se importar com o descanso sabático, foram imediatamente ter com Pilatos. “Senhor, disseram-lhe eles, lembramo-nos que aquele impostor, quando ainda vivia, anunciou que ressuscitaria ao terceiro dia depois da sua morte. Fazei-nos pois o favor de mandar guardar o seu sepulcro até ao fim do terceiro dia, para que não venham os seus discípulos tirar o cadáver e dizerem depois ao povo que ele ressuscitou dentre os mortos. Pois este segundo erro ainda seria mais perigoso que o primeiro.”
            Pilatos execrava aqueles homens, sobretudo depois que eles lhe extorquiram uma sentença que a sua consciência lhe exprobrava como um crime. Por isso respondeu-lhes com desprezo: “Tendes a vossa guarda: ide lá, e mandai guardar esse sepulcro, como bem vos parecer.”
            Os príncipes dos sacerdotes e os chefes do povo foram ao jazigo onde repousava o corpo do Crucificado. Selaram a pedra que defendia a entrada, e colocaram soldados à volta do monumento a fim de impedir que alguém se aproximasse.
             E, feito isto, retiraram-se plenamente seguros: parecia-lhes impossível que um morto tão bem preso e tão bem guardado lhes pudesse escapar. De três em três horas, novas sentinelas iam render as que tinham acabado o seu quarto de guarda.
             O Filho de Deus esperava, na paz e silêncio do sepulcro, o momento fixado pelos decretos eternos.
            Ao romper da aurora do terceiro dia, a sua alma, voltando do limbo, reuniu-se ao corpo e, sem nenhum movimento na colina, o Cristo glorificado saiu do sepulcro. E os guardas nem sequer perceberam que estavam vigiando um sepulcro vazio.
              Mas eis que, momentos depois, começa a terra a tremer violentamente, e um anjo desce do Céu, à vista dos soldados aturdidos, rola a pedra que fechava a entrada da gruta e senta-se sobre aquela pedra como um triunfador no seu trono. O seu rosto brilha como o relâmpago, o seu vestido alveja como a neve, os olhos despedem chamas e fixam os guardas que para ali caem com o rosto no pó, quase mortos de pasmo. Era o anjo da ressurreição que descia do Céu para anunciar a todos que Jesus, o grande Rei, o vencedor da morte e do inferno, acabava de sair do sepulcro.
              O Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!

 Fonte: Jesus Cristo, sua vida, sua paixão, seu triunfo
 Pe. Berthe, da Congregação do Ssmo. Redentor - pgs 408-9


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A Majestade Crucificada



           A Majestade Crucificada, eis como Dr. Plinio Corrêa de Oliveira considera o Divino Redentor pregado na Cruz. Medite com Dr. Plinio neste Sábado Santo. Assista o vídeo publicado pela TV Arautos, basta acessar o link.

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30 de março de 2018

Sábado Santo – Vigília Pascal



          No Sábado Santo honra-se a sepultura de Jesus Cristo e a sua descida à “mansão dos mortos”, e, depois do sinal do Glória, a sua gloriosa Ressurreição.
             A noite do sábado santo é especial e solene, é denominada também como Vigília Pascal.
             Antigamente era celebrada à meia-noite, no entanto, a Santa Sé autorizou que  começasse após o anoitecer. Deve terminar antes da aurora do Domingo.
             É considerada “a mãe de todas as santas Vigílias”, pois, a Igreja mantém-se de vigia à espera da Ressurreição do Senhor, e celebra-a com os sacramentos da iniciação cristã.
             Esta noite é “uma vigília em honra do Senhor” (Ex 12, 42). Assim, ouvindo a advertência de Nosso Senhor no Evangelho (Lc 12, 35), aguardamos o retorno, tendo nas mãos lâmpadas acesas, para que ao voltar nos encontre vigilantes e nos faça sentar à sua mesa.
             O rito da vigília está dividido do seguinte modo:
      1º – A celebração da luz;
      2º – A meditação sobre as maravilhas que Deus realizou, desde o início, pelo seu povo;
      3º – O nascimento espiritual de novos filhos de Deus através do sacramento do batismo;
      4º – E por fim, a tão esperada comunhão pascal, na qual rendemos ação de graças a Nosso Senhor por sua gloriosa ressurreição, na esperança de que possamos, também nós, ressurgir para a vida eterna.

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Sexta Feira Santa: A Morte de Cristo descrita por um cirurgião


          
               Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo.  Posso portanto escrever sem presunção a respeito de uma Morte como aquela.
               Jesus entrou em agonia no Getsemani e Seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.
               O suar sangue, ou hematidrose, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
               O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-Se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
              Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e  o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.
 Os soldados despojam Jesus e O prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de Sangue. A pele se dilacera e se rompe; o Sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio Lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios Lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de Sangue.
               Depois, o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a Cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
               Pilatos, depois de ter mostrado aquele Homem dilacerado à multidão feroz, O entrega para ser crucificado.
               Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados O puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando Ele cai por terra, a viga escapa-lhe, escorrega, e esfola-Lhe o dorso.
               Sobre o Calvário tem início a Crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a Sua túnica está colada nas Chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, dilaceram-se as
terminações nervosas postas em descoberto pelas Chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.
               O Sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as Suas Chagas incrustam-se de pedregulhos. Depositam-No sobre o braço horizontal da Cruz. os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (longo, pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira.
               Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na Cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
               O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-O primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-O tombar para trás, O encostam na estaca vertical. Depois, rapidamente encaixam o braço horizontal da Cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da Vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.
               As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa O impede de apoiar-Se na madeira. Cada vez que o Mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.
             Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu Corpo é uma máscara de Sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, queima-Lhe, mas Ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado estende-Lhe sobre a ponta de uma vara uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.
               Um estranho fenômeno se produz no Corpo de Jesus. Os músculos dos braços enrijecem-se em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos curvam-se. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen enrijecem-se em ondas imóveis. Em seguida, aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. a respiração se faz pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, Seu rosto pálido pouco a pouco torna-se vermelho, depois transforma-se num violeta purpúreo e enfim em cianótico [cinza-azulado]. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
               Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-Se a pequenos golpes, Se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.
               Logo em seguida o Corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
               Foram transmitidas sete frases pronunciadas por Ele na Cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-Se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!
               Atraídas pelo Sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas Ele não pode enxotá-las.
               Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.
               Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos arrancam-Lhe um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?”
               Jesus grita: “Tudo está consumado!”
               Em seguida num grande brado diz: “Pai, em Vossas mãos entrego o Meu espírito.”
               E morre.
               Em meu lugar ... e no seu.

Fonte: Relato das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Pierre
Barbet, cirurgião do hospital São José de Paris nas décadas de 20 e 30 do século passado, dando
a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a Sua Paixão.

29 de março de 2018

Quinta Feira Santa: A instituição da Eucaristia

                   "Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é o meu corpo". Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: "Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos em remissão dos pecados. Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai". (Mt.26, 26-29).

                   Que mais poderia nos ter dado Jesus ? Fez-se comida e bebida para podermos participar eternamente da sua própria vida. Desceu do mais alto dos Céus assumindo a substância do pão e do vinho para elevar-nos ao convívio de Deus.
                   O sacerdote católico recebeu a grande glória de poder emprestar sua laringe e suas mãos ao Divino Mestre, para que, sobre o altar, se opere um dos maiores milagres -e o mais frequente deles- da História da humanidade: a Transubstanciação. Quer dizer, a substância pão e a substância vinho cedem lugar à substância Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
                      De fato, pela nossa inteligência, jamais chegaríamos a penetrar nesse mistério tão sagrado. Nem sequer os demônios, que, embora decaídos, são de natureza angélica, e portanto superior à nossa, conseguem discernir nas aparências do pão e do vinho o Homem-Deus. Só mesmo a Fé nos faz penetrar nesse mistério sagrado.
                      Ao comungarmos, nós nos assemelhamos a Maria, por momentos, possuindo o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus em nossas entranhas.
                     Peçamos a Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento a graça de crescer ardorosamente na devoção Eucarística, e de jamais perdermos a oportunidade de comungar com toda a fé, esperança e amor.

28 de março de 2018

As relíquias da Paixão de Cristo

Cravos, lança, coroa de espinhos…

Onde se encontram essas preciosas lembranças da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo? Façamos, uma devota “peregrinação” à Cidade Eterna.

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Abandono de Cristo na cruz


    
           Mesmo sendo Filho, Cristo aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. 
 
            Este vídeo dá continuidade ao musical das "Sete Palavras" de Heinrich Schultz.

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27 de março de 2018

As sete palavras de Jesus na Cruz

              
              Hoje remontaremos à primeira parte da Paixão de Cristo, no musical das "Sete palavras" de Heinrich Schuts; interpretada pelo Coro e Banda Internacional dos Arautos do Evangelho.
              Trata-se das últimas sete frases ditas por Nosso Senhor Jesus Cristo, na voz de Mons. João S. Clá Dias. A história terá sua continuidade ao longo da semana até o Domingo da Páscoa da Ressurreição.


Paixão de Cristo segundo São João - parte 1
Acesse aqui

26 de março de 2018

Palestras para Cooperadores Arautos


 
         Uma série de palestras proferidas pelo arauto Sr. Antonio Oliveira Queiroz têm sido realizadas no salão de conferências da Capela Nossa Senhora de Fátima, dos Arautos do Evangelho, em Mairiporã, São Paulo. Os participantes pertencem ao Sodalício Nossa Senhora da Saúde.
         O tema em destaque, desenvolvido em várias reuniões, é “A teologia da história” do ponto de vista católico, apostólico, romano.
         As exposições são precedidas da recitação do rosário e da Celebração Eucarística, sempre abrilhantada pelo Coral Regina Angelorum, do mesmo grupo de Cooperadores.




Ela me sorriu sem sorrir-Plínio Corrêa de Oliveira



  
             1969/12/31 - Dr. Plinio Corrêa de Oliveira comenta uma graça que recebeu de Nossa Senhora, e que perdurou ao longo de toda sua vida.
                                                                          ***
          Plinio Corrêa de Oliveira deixa fundada uma escola de pensamento e de ação, em prol da Santa Igreja Católica. É ele o inspirador do Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias que fundou os Arautos do Evangelho. E esta escola, antes de tudo, se afirma por uma adesão total e entusiasmada à doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, expressa nos ensinamentos dos Romanos Pontífices e do Magistério eclesiástico em geral.

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25 de março de 2018

Bendito o Rei que vem em nome do Senhor



             Na Liturgia do Domingo de Ramos, “a Igreja comemora, ao mesmo tempo, as alegrias da entrada triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém e o início de sua Via Sacra, com a proclamação da Paixão no Evangelho da Missa”. A partir do Domingo de Ramos, todas as celebrações nos convidam a contemplar os acontecimentos mais importantes da nossa Redenção.

               Jesus entra triunfalmente em Jerusalém e é aclamado como Rei: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor!” (cf. Lc 19,38). Mas… estas mesmas pessoas em pouquíssimo tempo já estariam pedindo a sua condenação à morte na cruz.
               Quando alguns fariseus tentaram impedir que Jesus fosse reverenciado, louvado como Rei, o Mestre os repreendeu duramente, dizendo: “Se eles se calarem, as pedras gritarão” (cf Lc19,40).
               Ora, se até as pedras poderiam gritar para louvar o nosso Deus, como é possível que fiquemos indiferentes diante de Jesus que passa por nós? Iremos adorá-LO em nosso coração, ou seremos frios e recusaremos a intensidade do Amor que Ele demonstra por nós, a ponto de derramar até a última gota de seu Sangue Divino?
                 Procuremos, portanto, viver intensamente a Semana Santa que começa, já a partir da celebração do Domingo de Ramos. (Blog Arautos de Maringá-Pr.)

Saiba mais, nas palavras de Mons. João Scognamiglio Clá Dias:

24 de março de 2018

Retiro Espiritual de São José



          Como é bom, como é suave os irmãos viverem juntos, bem unidos!” (Sl 132,1)

          Bem poderiam fazer ecoar estas sapienciais palavras, os participantes do Retiro de São José. O Salmo indica que "o homem muito dificilmente se santificará sozinho, mas também que Deus deu ao homem as criaturas para que delas fizesse bom uso para atingir a finalidade pela qual foi criado”, completa o Sr. Sérgio Uêda, pregador do retiro.

                        Participantes do Retiro Espiritual Inaciano de São José
                        realizado nos dias 17, 18 e 19 de Março, Guaiúba (CE)

          A abertura deste Retiro Inaciano se deu na ensolarada manhã de sábado com a Santa Missa, celebrada na Casa São José, sede dos Arautos em Fortaleza (CE). Posteriormente os participantes se deslocaram para um aprazível hotel-fazenda, muito propício a um profundo recolhimento, localizado no município de Guaiúba, próximo a capital cearense.
          O Retiro Espiritual pregado aos Cooperadores dos Arautos do Evangelho, foi fundamentado nos universalmente conhecidos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola. Teve como local das exposições uma acolhedora e piedosa capela localizada naquela propriedade, sob os olhares da imagem de Nossa Senhora da Conceição.


       Estando presentes 40 pessoas, o programa constou, além das várias explanações e meditações , da Celebração da Santa Missa e Adoração ao Santíssimo Sacramento, do exercício da Via Sacra noturna sob a luz de tochas,  e da recitação do terço processional por uma larga extensão da fazenda.


       Para cada uma das reuniões realizadas se sucediam momentos de meditações. Os participantes, por alguns instantes se afastavam das criaturas, se retiravam à procura de um local a seu gosto para ali ascenderem o espírito a Deus.


       Não poderia jamais faltar a este recolhimento a presença de um sacerdote. Voltado para as realidades celestes e empenhado em conduzir os participantes a um encontro com Deus, Pe. David Francisco, EP celebrou a Santa Missa e atendeu aqueles que procuraram o Sacramento da Penitência.


          O silêncio observado na noite de domingo interrompeu-se com os passos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo recordados na leitura da Via-Sacra composta pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, acendendo, em cada estação percorrida, a chama do espírito de oração e penitência nas almas dos retirantes.


        Unidos ao Imaculado Coração de Maria, os cooperadores realizaram a recitação do terço em procissão,  percorrendo os mais diversos  recantos daquele hotel-fazenda, ora sob o forte sol cearense; ora debaixo das sombras produzidas pelos arvoredos.


23 de março de 2018

O Verbo de Deus se fez Carne

 

            “Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma Virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.
            O anjo lhe disse: ‘Alegra-Te, cheia de graça, o Senhor está contigo!'
            Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim.
            Maria perguntou ao anjo: ‘Como acontecerá isso, se Eu não conheço homem algum?
            O anjo respondeu: ‘O Espírito virá sobre Ti, e o poder do Altíssimo Te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus.
            Maria, então, disse: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em Mim segundo a tua palavra!"
            E o Verbo se fez Carne e habitou entre nós.

           (Neste ano, devido a Semana Santa,  a festa da Anunciação, comemorada no dia 25, coincide com o Domingo de Ramos)

VEJA O VÍDEO: AQUI
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21 de março de 2018

Recife: Retiro para Cooperadores


        
          Durante três dias, Cooperadores e simpatizantes dos Arautos do Evangelho de Recife, Pernambuco, reuniram-se na Colônia Salesiana, em Jaboatão dos Guararapes (PE), para um retiro espiritual.
          O retiro foi pregado pelo Pe. Thiago de Oliveira Geraldo, EP., e teve como tema a “Carta Circular aos Amigos da Cruz” de São Luís Grignion de Montfort. Nessa “carta circular”, São Luís trata da relação entre amor e dor, que talvez o ser humano só compreenda quando encontrar o próprio Cristo na eternidade: “Levai vossa cruz com alegria e sereis abrasados pelo amor divino, porque ninguém pode viver sem dor”, dizia o santo..
          Além das meditações, os fiéis participaram todos os dias da Santa Missa e de momentos de oração em conjunto, como a recitação do terço e da Via Sacra. Sacerdotes estiveram disponíveis para o atendimento de confissões.





São José, nas palavras de Plinio Corrêa de Oliveira



Assista o vídeo AQUI

16 de março de 2018

Arautos na Catedral de Fortaleza





        Neste quarto Domingo da Quaresma, mais uma vez os Cooperadores-Arautos da capital cearense abrilhantaram  a Celebração Eucarística das 12 horas na Catedral Metropolitana.
           A Quaresma é um tempo penitencial onde a cor litúrgica é o roxo. Todavia, temos, no decorrer deste tempo, um momento de júbilo, onde a cor dos paramentos passa do roxo para o rosa. É o chamado "Domingo Laetare", ou "Domingo da Alegria", ocorrido no último domingo, dia 11 de março. 


          Há mais de uma década os Arautos do Evangelho colaboram na animação litúrgica da Santa Missa celebrada ao meio-dia do segundo Domingo do mês, com o coral de seus Cooperadores, os quais também proclamam as leituras.


          A serviço da Santa Igreja Católica, colaborando com o pároco Clairton Alexandrino no sublime exercício da santificação das almas, um sacerdote Arauto, durante a Celebração Eucarística atende àqueles fiéis desejosos de se reconciliarem com Deus através do Sacramento da Confissão. 


         O sacerdote que confia plenamente na intercessão de Maria Santíssima, sabe que esta Boníssima Mãe, simplesmente pousando a Sua mão virginal sobre uma alma cheia de defeitos e vícios, carregada de pecados, pode transformar esta alma em um santuário.
          Os assíduos fieis ou mesmo aqueles que visitam pela primeira vez este templo católico, são convidados, ao final da Santa Missa de cada segundo domingo, a se dirigem e ficarem um pouco mais a contemplar o enlevado olhar maternal da Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria, sempre à espera daqueles filhos que querem estabelecer uma relação mais amorosa com esta terníssima Mãe.

14 de março de 2018

São José, Protetor da Santa Igreja


                                                                             
                                                                              Autor: Plínio Corrêa de Oliveira 
           Modelo de todas as grandes virtudes, São José foi escolhido por Deus para estar à altura d’Aqueles com quem deveria conviver. A Igreja, dotada de sabedoria, proclama-o seu Protetor e Patriarca.
                                                                                 
          Na festa de São José há várias invocações que nós poderíamos considerar. Creio que dessas invocações, depois das que dizem diretamente respeito a Nosso Senhor Jesus Cristo, nenhuma é mais bonita do que a de Protetor da Santa Igreja Católica.
Silêncio da Tradição e das Escrituras
           Os dados biográficos de São José são muito escassos. Sabemos que ele era da estirpe real de Davi, era virgem, foi casado com Nossa Senhora. Sabemos que eles mantiveram a virgindade depois do casamento e que com ele se deu o famoso episódio da perplexidade. Sabemos também que esteve presente no Santo Natal e uma das glórias dele é a de, em todos os presépios, até o fim do mundo, naturalmente figurar como um dos personagens essenciais. Sabemos que ele levou o Menino Jesus e Nossa Senhora até o Egito e de lá voltou, depois há um silêncio sobre ele.
           Se tomarmos em consideração quem foi São José, não faltam razões para considerá-lo como o maior Santo de todos os tempos. Há razões para supor que o maior Santo tenha sido São João Batista ou, talvez, São João Evangelista. Em todo caso, há razões muito boas para supor que tenha sido ele, e podemos imaginar que os dados biográficos mais emocionantes, empolgantes e edificantes não faltem em sua vida.
           Ora, vemos que em lugar de nos fornecer esses dados e nos revelar algumas das maravilhas deste Santo, que ocupa um papel tão proeminente na piedade católica, as Sagradas Escrituras nos dizem pouco, e muito pouco, a respeito dele, e a Tradição também. Como se explica isso?
           A primeira observação que cumpre fazer é que também a respeito de Nossa Senhora – figura não infinitamente, mas insondavelmente superior a São José – as Sagradas Escrituras dizem muito pouco, talvez até menos que a respeito de São José. Entretanto, sabemos que Ela é a obra-prima da criação e que depois da humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo – ligada à Segunda Pessoa da Santíssima Trindade por união hipostática e, portanto, acima de qualquer cogitação que o espírito humano possa fazer – não há criatura, e nunca houve ou haverá, que possa sustentar uma pálida comparação com Ela.
           Ora, por que a respeito dessas duas grandes figuras há tal silêncio nas Escrituras?
Nenhum fato concreto pode refletir sua glória
          Além das razões indicadas habitualmente, como, por exemplo, a humildade de Nossa Senhora e de São José, que quiseram ficar apagados em louvor a Nosso Senhor Jesus Cristo e em reparação a todas as provas de orgulho que os homens deveriam dar até o fim do mundo, tenho a impressão de haver uma outra, muito formativa e toda feita para que compreendamos a índole, o espírito da Igreja Católica: por maiores que sejam as maravilhas que Nossa Senhora e São José tenham praticado em vida, o simples fato de uma ter sido a Mãe do Criador e o outro ter sido o pai legal de Nosso Senhor Jesus Cristo e esposo de Nossa Senhora os torna tão grandes que nenhum dos fatos ocorridos ao longo da sua vida dá uma ideia suficiente daquilo que eles foram, porque eles estão acima de qualquer ato concreto.
           Tomemos dois exemplos notá- veis. Primeiro, a perplexidade de São José, a confiança que conservou durante esse momento, a delicadeza com que resolveu a situação, a prova em que a Providência o colocou no momento em que ele estava chamado a receber a honra excelsa de ser o pai legal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Depois, na vida de Nossa Senhora, um fato eminente: as bodas em Caná, na qual Ela obteve, pelas orações d’Ela, a antecipação das manifestações da vida pública de Nosso Senhor e fez com que Ele praticasse um prodígio tão extraordinário como a transmutação da água em vinho. Era um milagre direto e imediato, feito para uma família que passava naquela ocasião por uma prova.
           Nossa Senhora praticou ali um ato insigne, mas por maior que ele tenha sido, não nos dá uma ideia suficiente d’Ela. Sendo Mãe de Deus, Ela é tão superior a isso! E o mesmo acontece com São José: o que nós conhecemos dele, por mais eminente que seja, não chega à altura de quem ele é.

Um esposo à altura de Maria Santíssima
           Como terá sido o homem que Deus destinou a ser o pai legal de Nosso Senhor? Porque São José, como esposo de Maria Virgem, tinha verdadeiro direito sobre o fruto das entranhas d’Ela, embora não tivesse concorrido na geração do Menino Jesus. Então, como deve ter sido esse varão, como Deus deve ter adornado essa alma, como deve ter constituído esse corpo, como deve ter enchido de graça essa pessoa, para que ela estivesse à altura desse papel?
           Ora, se Deus tanto respeitou e venerou Nossa Senhora, quanto não A terá venerado ao escolher um esposo adequado a Ela? Porque Ele deve ter feito desse casal o casal perfeito, no qual o esposo fosse o mais proporcionado possível à esposa.
           O que deve ter um homem para estar na proporção de ser esposo de Nossa Senhora? É algo verdadeiramente insondável. E qualquer coisa que ele tenha dito ou feito não nos dá ideia de quem ele foi, como nos dá esta simples afirmação: pai do Menino Jesus e esposo de Nossa Senhora!

Mais do que governar todos os reinos e impérios
           Ser o pai do Filho de Deus é a mais alta honra que uma criatura humana possa alcançar, depois da de ser a Mãe do Filho de Deus, que é, evidentemente, uma honra maior. Quer dizer, São José não só foi nobre porque se casou com Nossa Senhora, mas porque Nosso Senhor o investiu na mais alta função de governo que possa haver na terra, abaixo de Nossa Senhora.
            Exercer uma alta função de governo, de acordo com os conceitos da sociedade tradicional daquele tempo, nobilitava, conferia nobreza. Ora, ser o pai do Menino Jesus, governar o Menino Jesus e Nossa Senhora é mais do que governar todos os reis e impérios do mundo, e isso não lhe veio só do casamento. Deus o escolheu para isso. Compreendemos então a nobreza excelsa que daí advinha, acima de todo elogio e de todo feito.
            Aqui entra o aspecto mais belo: vemos que, a respeito de Nossa Senhora e São José, a Providência quis constituir os fundamentos de culto com base num raciocínio teológico que delineia o perfil moral destas pessoas excelsas.

A honra de ser Protetor da Igreja Católica
           Imaginemos, agora, o que é ser o Santo Padroeiro e Protetor da Igreja Católica.
           O protetor de algo é, de algum modo, um símbolo daquilo que ele protege. Considerem, por exemplo, o guarda de uma rainha. Ele precisa tomar em si algo da realeza de sua senhora, e por isso escolhem-se para essa função os indivíduos mais capazes, os que demonstram maior coragem, os que nas guerras provaram maior dedicação à coroa.
            Se é uma honra ser guarda da rainha, se é uma honra ser guarda do Papa – a ponto de ele ter uma guarda nobre especialmente constituída de fidalgos romanos para custodiá-lo –, que honra é ser guarda da Santa Igreja Católica!
            O Anjo da Guarda da Igreja Católica por certo é o maior Anjo que existe no Céu, porque nenhuma das criaturas de Deus tem a dignidade da Igreja. Com exceção de Nossa Senhora, que é a Rainha da Igreja, ninguém pode se comparar à Igreja Católica. Nem qualquer Anjo, ou todos os Santos considerados cada um separadamente, tem a dignidade da Igreja Católica, porque ela envolve todos os Santos e é a fonte da santidade desses Santos. Portanto, um Santo nunca terá uma dignidade igual à da Igreja.
            São José tem de ser, em consequência, alguém tão alto, tão excelso que, por assim dizer, seja o reflexo da instituição que ele guarda para estar proporcionado a ela. Podemos então considerar que o thau1 de São José, enquanto coidêntico com o espírito da Igreja, enquanto exemplar prototípico e magnífico da mentalidade, doutrinas e espírito da Igreja, só se pode medir por este outro critério: o fato de ser esposo de Nossa Senhora e pai adotivo do Menino Jesus e, portanto, estar proporcionado a Eles.
A fisionomia moral de São José
            Se nós quisermos ter uma ideia de como eram a alma e o espírito de São José, acho que não encontraremos uma pintura ou uma escultura que o represente adequadamente. Eu, ao menos, não a encontrei na minha vida inteira.
            Para compormos a fisionomia moral de São José, seria preciso juntar tudo quanto pensamos da Igreja Católica, toda a dignidade, toda a afabilidade, toda a sabedoria, toda a imensidade, tudo quanto se pudesse dizer da Igreja, e imaginá-lo realizado num homem. Só então teríamos a verdadeira fisionomia de São José. E eu quisera ver quem seria o artista capaz de representá-la…
            Devemos imaginar pelo menos o perfil moral desse Santo: sua castidade, sua pureza ilibadíssima, e nos aproximarmos dele com respeito, com veneração, para pedir que nos conceda aquilo que nós tanto desejamos receber. Cada um pergunte a si próprio, num exame de consciência de um minuto, qual é a graça que quer pedir-lhe.
Graças a implorar
            A primeira das graças a pedir seria a da devoção a Nossa Senhora. Outra é a de refletir tão bem o espírito da Igreja Católica quanto esteja nos desígnios da Providência ao nos ter criado e nos ter conferido o Santo Batismo. Outra graça que poderíamos pedir é a de sermos filhos da Igreja Católica, enquanto vivendo numa unidade viva da Igreja onde esse espírito se refrata de um modo particular. Podemos pedir também a pureza, a despretensão…
            Podemos escolher uma dessas coisas ou pedir todas elas no seu conjunto. Às vezes é bom pedirmos uma coisa só, e a graça nos convida a isso; às vezes é bom pedirmos tudo, porque em certos momentos ela nos leva a sermos audaciosos e a pedir muita coisa ao mesmo tempo.
            Então, na festa de São José, conforme o movimento da graça interior em cada um de nós, devemos pedir algo a ele. E se não soubermos bem o que pedir, dizer a São José: “Meu bom São José, vede que eu sou meio palerma, dai-me vós aquilo que eu preciso, uma vez que sequer sei o que me convém!” Eu acredito que do mais alto dos Céus ele sorrirá e dará com bondade alguma graça muito bem escolhida.
 (Revista Arautos do Evangelho, Março/2018, n. 195, pp. 26 à 29)

13 de março de 2018

São José: conheça a bela história da vida do castíssimo esposo da Virgem Imaculada



                      Dia 19 é Festa de São José, Patrono da Igreja Católica. Quem foi seu pai? Seus irmãos? Quando ele conheceu a Virgem Santíssima. Acompanhe a resposta de todas estas perguntas neste belíssimo programa produzido pela equipe TV Arautos!

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Em Aquiraz (CE), cerimônia de Consagração a Nossa Senhora



          No último dia 8 deste mês de março, consagrado a São José, Esposo castíssimo de Nossa Senhora, um grupo de fiéis da Paróquia São José de Ribamar, paróquia primaz do Ceará, após um curso preparatório ministrado pelos cooperadores dos Arautos, consagrou-se a Jesus pelas mãos de Maria. Os novos consagrados fizeram sua entrega à Virgem Mãe, na qualidade de escravos de amor, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, missionário francês, autor de obras universalmente conhecidas e recomendadas pelo grande bem que fazem às almas.


          A tricentenária Igreja Matriz, repleta de fiéis, acolheu, fervorosa, a entrada da imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria, sucedida pelos acólitos e pelo Revmo. Cônego Edson da Cruz, pároco da Igreja, ao som de “Salve, Estrela do Mar”, entoada pelo coral de terciários dos Arautos. A imagem do Imaculado Coração de Maria foi posta ao lado da imagem de São José, o perfeito modelo daqueles que querem servir Nossa Senhora.
          Durante a homilia, o Cônego acentuou a importância da devoção a Nossa Senhora para a santificação de cada um e ressaltou a seriedade da consagração a Jesus pelas mãos de Maria, fazendo-se necessário levar uma vida condizente com a que São Luís de Montfort indica no Tratado da Verdadeira Devoção, livro que contém a doutrina a respeito da Escravidão por Amor.


          Após a homilia, deu-se propriamente a cerimônia de consagração, na qual o celebrante e os consagrandos, ajoelhados, leram, acompanhados pela oração silenciosa e fraterna da assembleia, a fórmula da consagração contida no Tratado. 


          Ao final da Missa, o Revmo. Cônego Edson da Cruz agradeceu aos Arautos do Evangelho pela presença, ao coral pelas músicas cantadas durante a Missa, e disse que “as portas da Paróquia estarão sempre abertas para os Arautos”. Os mais novos consagrados dirigiram-se à imagem de Nossa Senhora, em agradecimento pelas abundantes graças derramadas sobre eles, e para receberem os cumprimentos do Pároco, que assinou os pergaminhos com a fórmula de Consagração.