30 de novembro de 2017

Santo André:Por três dias esteve pregado na cruz


             Santo André Apóstolo, cuja festa comemoramos hoje, teve uma morte heróica e maravilhosa. Do Pe. Rohrbacher, como também do Abbé Dara, são as notas biográficas que aqui seguem, comentadas por Mons. João Clá Dias:

            “Por três dias esteve pregado na cruz, e durante três dias, do alto da cruz, ensinou aos homens”.
            O fato é tão impressionante que pertence àqueles aos quais não competem comentários... Ficar dias preso à cruz, pregando ao povo, e ao cabo desses dias morrer,  é um milagre extraordinário.
            Apresenta a cruz como a mais grandiosa e augusta de todas as cátedras, cátedra do homem que sofre e, em nome de seu sofrimento, fala ao povo e produz enorme impressão. É uma tão grande plenitude de apostolado, que verdadeiramente não se sabe o que dizer.
            Imaginemos um homem que era idoso, atado à cruz, no desconforto tremendo daquela situação, com açoites marcando seu corpo, possivelmente com as mãos e os pés perfurados. Nessa dor tremenda é mantido em vida por um verdadeiro milagre. Continua pregando ao povo, e a um povo ardoroso, contrito, provavelmente genuflexo, que lhe “bebia” as palavras, uma por uma. É uma das mais belas cenas de pregação católica de todos os tempos e de todos os  lugares.
             Pode-se imaginar quais foram as palavras, os ensinamentos, as graças, enfim, o martírio de Santo André? Que cátedra! Quem durante a vida possuiu uma cátedra semelhante à Cruz?
            “Senhor, Rei Eterno da glória, recebei-me assim pendido como estou ao madeiro, à Cruz tão doce.
             Vós sois meu Deus, Vós a quem vi. Não permitais que me desliguem da Cruz; fazei isto por mim, Senhor, que conheci a virtude da Vossa Santa Cruz.”
             E com estas palavras expirou...

             Leia a história completa. Acesse aqui:

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