31 de outubro de 2013

Solenidade de Todos os Santos



           Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja nos convida a ver com esperança nossos irmãos celestes, como estímulo para percorrermos por inteiro o caminho iniciado com o Batismo e atingirmos a plena felicidade na glória da visão beatífica.

           OS SANTOS, IRMÃOS CELESTES?
           Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja celebra todos aqueles que já se encontram na plena posse da visão beatífica, inclusive os não canonizados. A Antífona da entrada da Missa nos faz este convite: ‘Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de Todos os Santos”.’ Sim, alegremo-nos, porque santos são também — no sentido lato do termo — todos os que fazem parte do Corpo Místico de Cristo: não só os que conquistaram a glória celeste, como também os que satisfazem a pena temporal no Purgatório, e os que, ainda na Terra de exílio, vivem na graça de Deus.
           Quer estejamos neste mundo como membros da Igreja militante, quer no Purgatório como Igreja padecente, quer na felicidade eterna, já na Igreja triunfante, somos uma única e mesma Igreja. E como seus filhos temos irmandade, conforme diz São Paulo aos Efésios: “já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus” (Ef 2, 19).
   
     Os Santos intercedem por nós e dão exemplo
           É por isso que o Prefácio desta Solenidade reza: “Festejamos, hoje, a cidade do Céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os Santos, vos cercam e cantam eternamente o vosso louvor. Para essa cidade caminhamos pressurosos, peregrinando na penumbra da fé.
           Contemplamos, alegres, na vossa luz, tantos membros da Igreja, que nos dais como exemplo e intercessão”.
           Assim, caminhando  “na penumbra da fé”, voltemos a atenção para os Bem-aventurados —  nossos irmãos, se vivermos na graça de Deus —, pois eles estão mais perto d’Aquele que é  Cabeça desse Corpo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Eles são motivo de esperança para os que padecem nas chamas do Purgatório. E para nós, que possuímos pelo Batismo o germe dessa glória da qual eles já gozam, são modelo da santidade de vida que devemos alcançar.
           Todo nosso empenho será pouco para obter que essa semente se transforme em árvore frondosa, no pleno desabrochar de suas flores e com abundância de frutos, isto é, a glória eterna, nossa meta última.

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