Nesta última semana da Quaresma, os Arautos do Evangelho de Fortaleza celebraram dia-a-dia os maiores mistérios operados por Jesus Cristo para nossa redenção. Os Cooperadores locais tomaram parte ativa na celebração.
QUINTA-FEIRA SANTA
A Missa de Quinta-Feira Santa, uma das mais solenes do ano litúrgico, foi celebrada pelos sacerdotes arautos Pe. David Francisco e Padre Antônio Hernando. Nesta solenidade se manifesta de forma sensível a majestade da Ceia do Senhor, onde também se comemora a instituição do ministério sacerdotal.
Uma vez que não se celebra Missa na Sexta-Feira Santa, ao fim da cerimônia o Santíssimo Sacramento foi solenemente transladado para a Capela onde se encontrava o Monumento. Ali, todos puderam fazer vigílias junto a Nosso Senhor Sacramentado, com vistas a consolá-Lo durante a sua Agonia no Horto das Oliveiras.
Após a Missa foram retirados os castiçais, bem como as toalhas do altar. É a desnudação do altar, a qual simboliza a desnudação de Cristo antes de sua crucifixão.
Após a Missa foram retirados os castiçais, bem como as toalhas do altar. É a desnudação do altar, a qual simboliza a desnudação de Cristo antes de sua crucifixão.
SEXTA-FEIRA SANTA
A Solenidade da Sexta-feira Santa iniciou-se às três horas da tarde com a Liturgia da Palavra. Recordou-se a Paixão e morte do Salvador. É, para a Igreja, um dia especialíssimo, portanto, de grande silêncio, oração e penitência. Não houve ofertório e nem consagração, mas realizou-se a comunhão eucarística. Logo após houve a solene adoração da Santa Cruz, outrora banhada pelo Sangue de Cristo. .
Ainda durante a cerimônia da Paixão de Nosso Senhor, foi apresentada aos fieis uma relíquia do Santo Lenho, um fragmento da verdadeira Cruz, que a veneraram osculando-a individualmente.
SÁBADO SANTO – A VIGÍLIA PASCAL
Com todas as luzes apagadas, a cerimônia do sábado teve seu início do lado de fora quando um dos sacerdotes abençoou o fogo novo, representativo da Ressurreição de Nosso Senhor e acendeu-se o Círio Pascal, onde foi levado em procissão para ser introduzido solenemente junto ao altar.
Os fieis com a vela acesa na mão renovaram sua fé, proclamando Jesus Cristo como sendo a Luz do mundo que ressurgiu das trevas para iluminar nosso caminho.
A Celebração Eucarística foi realizada em caráter de extremo júbilo e magnificência, em forte contraste com a dor intensa da sexta-feira santa. O altar e os sacerdotes paramentados em grande gala se uniram ao repicar dos sinos. O aleluia que não era ouvido desde o início da quaresma, volta a ser entoado após as leituras. Essa é na realidade a missa da madrugada da Páscoa. É por assim dizer, a aurora da ressurreição.
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