24 de março de 2016

O famoso milagre eucarístico de Lanciano



                        Na cidade italiana de Lanciano, no ano de 750, um monge da ordem de S. Basílio sente-se assaltado por terrível tentação contra a fé: estaria Jesus Cristo realmente presente na Eucaristia?
                       Apesar de suplicar a Deus que reavivasse sua Fé, esse tormento o perseguia; sobretudo na hora da Missa, era quando a tentação se tornava mais intensa.
                       Aconteceu que, em certa manhã, celebrando a Santa Missa sentia mais do que nunca seu coração mergulhado na escuridão da dúvida; após proferir as palavras da Consagração, ele viu com
admiração a hóstia branca transformar-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo que se coagulou e dividiu-se em cinco fragmentos.
                      Diante de tão espantoso milagre, sentiu-se muito assustado de início, depois cheio de alegria, o monge permaneceu como em êxtase e em seguida, derramando lágrimas de gratidão, voltou-se para os fíéis e exclamou: "Bendito seja Deus que, para destruir minha incredulidade, quis manifestar-Se neste Santíssimo Sacramento e tornar-Se visível a nossos olhos! Vinde, irmãos e contemplai! Eis a Carne e o Sangue de nosso amantíssimo Salvador!" Ao constatar o milagre, todos se ajoelharam cheios de respeito e adoração, clamando por perdão e misericórdia.
                      A notícia espalhou-se por toda a cidade e pelos povoados vizinhos.
                      Em pouco tempo, Lanciano tornou-se o lugar onde muitos incrédulos renasciam para a Fé e cristãos relaxados se afervoravam na devoção à Sagrada Eucaristia.

A comprovação científica
                      Mediante um milagre tão extraordinário, quiseram em nossos dias, verificar a sua autenticidade. Em 18 de novembro de 1970, os Frades Menores Conventuais que têm a seu cuidado a igreja do Milagre decidiram, com a autorização de Roma, confiar a um grupo de perítos a análise científica daquelas relíquias, datadas de doze séculos atrás.
                     As pesquisas foram feitas em laboratório, com estrito rigor, pelos professores Linoli e Bertelli, este último da Universidade de Siena. A 4 de março de 1971, estes cientistas relataram suas conclusões, que foram publicadas, logo em seguida, em inúmeras revistas de ciência, do mundo inteiro. São elas:
          A Carne é verdadeiramente carne.
          O Sangue é verdadeiro sangue.
          Um e outro são carne e sangue humanos.
          A carne e o sangue são do mesmo grupo sangüíneo (AB).
          A carne e o sangue são de uma pessoa VIVA.
          O diagrama deste sangue corresponde a de um sangue humano que tenha sido retirado de um corpo humano NAQUELE MESMO DIA.
          A Carne é constituída de tecido muscular do CORAÇÃO (miocárdio).
          
                    A conservação destas relíquias, deixadas em estado natural durante séculos e expostas à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário.
                     Fica-se estupefato diante de tais conclusões, que manifestam de maneira evidente e precisa a autenticidade deste milagre eucarístico.
                     Antes mesmo de as darem a conhecer de modo oficial, os peritos, no fim de sua analises, enviaram aos Padres Franciscanos de Lanciano o seguinte telegrama: “Et Verbum caro factum est” (E “O Verbo se fez carne.”) Telegrama este, que é uma declaração de fé.
                     Outro detalhe inexplicável: pesando-se as pedrinhas de sangue coagulado (e todos são de tamanhos diferentes) cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco pedrinhas juntas!
                     Deus parece brincar com o peso normal dos objetos.

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