11 de julho de 2014

São Bento, o patriarca do Ocidente



           Deus o chamou para ser o "grande patriarca do monaquismo ocidental". A ordem por ele fundada fez nascer das ruínas do Império Romano a cultura e a civilização européias.

           O orgulhoso e outrora invicto Império Romano dissolvia-se devastado pelas hordas avassaladoras dos invasores bárbaros. Tudo cedia diante deles: exércitos, muralhas, instituições e costumes eram varridos pela maré montante dos novos dominadores.
           "O navio afunda!" - exclamava São Jerônimo, que escreveu com tristeza ao receber a notícia da queda de Roma: "A minha voz se extingue; os soluços embargam-me as palavras. Está tomada a ilustre Capital do Império. A civilização parecia se desfazer num dramático ocaso sem esperança.
           Entretanto, uma estrela luzia nessa escuridão desconcertante, indicando o verdadeiro rumo dos acontecimentos: na cidade de Hipona cercada pelos vândalos, Santo Agostinho escrevia "A Cidade de Deus", proclamando que o mundo nascido do paganismo çobrava irremediavelmente, e a Cidade de Deus - a Santa Igreja Católica - não apenas jamais seria destruída, mas sempre triunfaria sobre qualquer adversidade.
            Que meios, porém, e que homens utilizaria Deus para desse caos fazer emergir a ordem e o esplendor?

Vocação do varão providencial
            Nos tempos evangélicos, o Divino Mestre chamara obscuros pescadores para serem as colunas de sua Igreja. Agora o Espírito Santo escolhia um jovem para renovar essa sociedade convulsionada e instaurar uma nova civilização. No entanto - oh, paradoxo! - esse rapaz, cujo nome era Bento, nascido de nobre família da Núrsia, em 480, sentiu em si o apelo do Senhor para O seguir no silêncio e na solidão...  continua

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