Apareceu um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra.
A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.
Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles. Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos. Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus (Ap 12, 1-10).
Maria Santíssima, cumprida sua missão nesta Terra, e toda ardente do desejo de se unir ao seu adorável Filho na eternidade, adormeceu suavemente no Senhor. Não foi a morte vestida de luto e tristeza, mas antes o amor divino, adornado de luz e alegria, que veio romper o fio de tão nobre vida. E sem que seu corpo virginal sofresse as injúrias da corrupção, também Ela ressuscitou e foi levada gloriosamente aos Céus, de onde saiu a recebê-La Jesus, com a bem-aventurada companhia dos Anjos e dos Santos.
Maria entra na mansão celestial. Toda formosa e resplandecente, como a bendita entre todas as mulheres, a cheia de graça, a predileta de Deus, a imaculada, a mais bela de todas as criaturas.
Mons. João Clá - Livro “O Rosário: A Oração da Paz”
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