O que tanto atrai em Santa
Teresinha, cuja devoção se tornou universal em pouco tempo? Falecida
aos 24 anos, ela continua a nos sorrir e a nos convidar a seguir uma
nova via de santificação, a "pequena via", acessível a todos.Na tarde de 30 de setembro de 1897, uma cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, Santa Teresinha do Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras nesta terra de exílio:
- Oh! eu O amo... Meu Deus... eu... Vos amo!
Subitamente, seus amortecidos olhos de agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa Senhora. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena saúde. Parecendo estar em êxtase, ela fecha os olhos e expira. Um misterioso sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia.
"Eu não morro, eu entro na Vida", havia ela escrito poucos meses antes.
Talis vita finis ita. - "Cada um morre como viveu."
Sua morte, aos 24 anos, foi um reflexo de sua breve existência - uma vida de virtude heróica, de amor a Deus e ao próximo levado a limites extremos, e de sofrimentos suportados com uma radiante alegria e uma santa despretensão.
Quis ela passar inteiramente despercebida neste mundo. E este seu desejo de vida oculta teria sido realizado, se Deus não tivesse outros desígnios a esse respeito.
Por ordem das superioras, a humilde carmelita escreveu seus famosos Manuscritos Autobiográficos - "História de uma alma" - que tanto bem fizeram, fazem e farão ao longo dos séculos, além de várias cartas, poesias e outros documentos registrados pela História. E algumas irmãs de hábito que bem compreenderam sua extraordinária virtude, tomaram nota das conversas tidas com ela nos seus últimos meses de vida.
Graças a isso, a chama acesa por Jesus na alma dessa Santa ilumina hoje o mundo inteiro.
E nós podemos apreciar alguns "flashes" fulgurantes dessa luz
acessando aqui:
Vídeo de Mons. João Clá
ou Artigo
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