4 de novembro de 2013
São Carlos Borromeu
Um príncipe passava por Milão: para homenageá-lo, celebraram-se divertimentos públicos. De repente, uma notícia sinistra se espalhou celeremente: manifestara-se a peste em dois lugares da cidade.
O príncipe, imediatamente, e com precipitação retirou-se, seguido do governador e de grande parte da nobreza e dos magistrados.
Ficaram na cidade apenas o povo e os pobres com um pequeno número de magistrados e alguns bons padres ou religiosos, num terror e desolação inenarráveis.
O santo arcebispo Carlos fora administrar os últimos sacramentos a um bispo da província. Quando regressou, toda a agente se lhe reuniu ao redor, a gritar, consternada, e a chorar:
- Misericórdia, Senhor, misericórdia! A peste aqui ficará por seis meses!
Carlos foi o salvador do povo. Secundado por padres e religiosos, que animava à caridade, proveu as necessidades corporais e espirituais dos doentes, visitando-os e administrando-lhes, ele mesmo, os sacramentos. Para alimentá-los ou vesti-los, vendia tudo aquilo que tinha, até a cama, resignando-se a dormir sobre tábuas. E jejuando e orando, sofrendo pela saúde de todos, procurou afastar a ira de Deus. Orava e jejuava, sem cessar.
Nascido duma ilustre família, sobrinho do Papa Pio IV, cardeal e arcebispo, empregou toda a superioridade para melhor servir a Igreja, secundar os sábios regulamentos do santo Concílio de Trento, que vinha de concluir-se por seu desvelo, reprimir as heresias, reformar os costumes do clero e do povo, reanimar o fervor dos claustros, renovar, numa palavra, a face da terra.
Padre Rohrbacher
Nesta Festa de São Carlos Borromeu, leia mais sobre sua vida, acessando aqui:
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