O povo estava a observar. Os príncipes dos sacerdotes com o povo O escarneciam dizendo: "Salvou os outros, salve-Se a Si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus!" Também o insultavam os soldados que, aproximando-se dele e oferecendo-lhe vinagre, diziam: "Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo!" Estava também por cima de sua cabeça uma inscrição: "Este é o Rei dos judeus". Um daqueles ladrões que estavam suspensos da cruz, blasfemava contra ele, dizendo: "Se és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo e a nós" O outro, porém, tomando a palavra, repreendia-o dizendo: "Nem tu temes a Deus, estando no mesmo suplício? Quanto a nós se fez justiça, porque recebemos o castigo que mereciam nossas ações, mas Este não fez nenhum mal." E dizia a Jesus: "Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no teu Reino!" Jesus disse-lhe: "Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso." (Lc 23, 35-43).
No próximo Domingo, dia 24, a Igreja Católica comemora solenemente a Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Ao
ouvirmos este Evangelho da Paixão, de imediato surge em nosso interior
uma certa perplexidade: por que a Liturgia, para celebrar uma festa tão
grandiosa como a de Cristo Rei, terá escolhido um texto todo ele feito
de humilhação, blasfêmia e dor?
Tanto
mais que, em extremo contraste com esse trecho de São Lucas, a segunda
leitura de hoje nos apresenta Jesus Cristo como sendo "a imagem do
Deus invisível, o Primogênito de toda a criação (...) porque foi do
agrado do Pai que residisse n'Ele toda a plenitude" (Col 1, 15 e 19). Como conciliar esses dois textos, à primeira vista, tão contraditórios?
Apreciemos a respeito os comentários do fundador dos Arautos, Mons. João Clá Dias.
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