Basílica Nossa Senhora de Fátima, dos Arautos do Evangelho
Seguem alguns tópicos do tema tratado pelo expositor:
Uma das formas mais eficazes de atingir o conhecimento amoroso de Deus é, ao contemplar a beleza das coisas visíveis e seus reflexos divinos, voar até Àquele que é a suprema Beleza, em sua plenitude e essência.
Uma sociedade pragmática e materialista que marginalize Deus, dá pouca relevância ao pulchrum, pois o fato de não elevar suas vistas à contemplação do Criador de todas as coisas, ocasiona esta rejeição.
O homem que ama a Deus, e se encanta pelas maravilhas do Criador – seja uma flor revestida de simplicidade, ou uma pérola prestigiosa, o mar misterioso, ou ainda um majestoso leão, ou então as miríades de astros do firmamento – tem o anseio de realizar suas “belezas”.
Em outros termos, “assim como Deus se manifesta na beleza da Criação, também as obras do homem virtuoso manifestam a beleza do bem. Existe, pois, uma relação entre a beleza das coisas materiais e a moral, a virtude e Deus. Essa relação íntima é o fundamento da via pulchritudinis, ou seja, usa a beleza, nas suas mais variadas formas, como meio de união com o Criador e de evangelização, com o fim de levar as almas a Deus, que é a Beleza”.
Não desprezemos as belezas naturais, antes tiremos delas lições para nossa vida. De fato, elas são um reflexo de nosso Criador e, ao contemplarmos um nascer de sol, bem podemos fazer a seguinte consideração: “Deus, Pai de toda a luz, soberanamente bom e belo, Sua beleza atrai nosso entendimento, para que O contemple, e Sua bondade atrai nossa vontade para que O ame.
Deus, como Belo, ao encher nosso entendimento de delícias, derrama seu amor em nossa vontade; como Bom, ao encher nossa vontade de seu amor, excita nosso entendimento a contemplá-Lo. O amor nos provoca a contemplação e a contemplação o amor.
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