Nosso Senhor Jesus Cristo surpreendeu os homens com uma inovadora doutrina, que implicava na completa alteração dos paradigmas do relacionamento humano até então considerados normais.
Em suma, o ensinamento do Divino Mestre consistia no preceito de amar o próximo como a si mesmo, por amor a Deus; de amar até mesmo os inimigos e fazer o bem a quem nos odeia; de buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, com a certeza de que o resto virá em consequência.
Ora, isto se chocava veementemente com o egoísmo, a crueldade, a lascívia e outros vícios prevalentes no mundo clássico.
Com o indispensável auxílio de uma torrente de graças novas derramadas sobre o mundo, foi renovada a vida em todos os territórios nos quais se acolheu a Boa Nova: favoreceu-se a virtude, a moralidade dominou, reinaram a lealdade, a justiça e a caridade, os mais fracos foram defendidos, o trato entre os homens se tornou mais doce e fraterno. A História conheceu então a “doce primavera da Fé”.
E não apenas no campo religioso e moral tudo começou a tender à perfeição. Na Europa medieval, nascida sob inspiração e estímulo da Igreja, esse movimento aconteceu de modo notável em todos os terrenos do viver e do agir humano, como na teologia, na filosofia, na organização social, nas artes, no ensino e na cultura, na tecnologia e na ciência. Foram dados passos de gigante em comparação com tudo o que houvera antes, como muitos estudos vêm demonstrando. * * * * *
No último Sábado do Pe. Arnóbio José Glavan, EP, pôde desenvolver a doutrina católica em seus vários aspectos para o público habitual dos fins de semana, na sede do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, desta Capital.
A exposição foi precedida pelo atendimento de confissões e a Celebração Eucarística.
O texto acima dá bem uma idéia da importância do tema tratado.
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