Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. Seu semblante era de uma inenarrável beleza, nem triste, nem alegre, mas sério, talvez com uma suave expressão de ligeira censura...
13
de maio de 1917. Lúcia de Jesus, 10 anos, Francisco Marto, 9 anos e
Jacinta Marto, 7 anos, após a Missa na igreja de Aljustrel, lugarejo de
Fátima, foram pastorear o rebanho de ovelhas nas terras do pai de Lúcia,
na Cova da Iria.
Após
um como que clarão de relâmpago, num céu luminoso e sereno, sobre uma
carrasqueira de metro e pouco de altura apareceu-lhes a Mãe de Deus.
Segundo
as descrições da Irmã Lúcia, era “uma Senhora vestida toda de branco,
mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um
copo de cristal cheio de água cristalina,
atravessado pelos raios do sol mais ardente”. Seu semblante era de uma
inenarrável beleza, nem triste, nem alegre, mas sério, talvez com uma
suave expressão de ligeira censura. Como descrever em pormenores seus
traços? De que cor os olhos, os cabelos dessa figura celestial? Lúcia
nunca o soube dizer ao certo!
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